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Lição 9ª - Esperando contra a Esperança

Um homem corta para si cedros, toma um cipreste ou um carvalho, fazendo escolha entre as árvores do bosque; planta um pinheiro, e a chuva o faz crescer.
Tais árvores servem ao homem para queimar; com parte de sua madeira se aquenta e coze o pão; e também faz um deus e se prostra diante dele, esculpe uma imagem e se ajoelha diante dela.
Metade queima no fogo e com ela coze a carne para comer; assa-a e farta-se; também se aquenta e diz: Ah! Já me aquento, contemplo a luz
Então, do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: Livra-me, porque tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos, para que não vejam, e o seu coração já não pode entender.
Nenhum deles cai em si, já não há conhecimento nem compreensão para dizer: Metade queimei e cozi pão sobre as suas brasas, assei sobre elas carne e a comi; e faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu diante de um pedaço de árvore?
Tal homem se apascenta de cinza; o seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira aquilo em que confio?
Lembra-te destas coisas, ó Jacó, ó Israel, porquanto és meu servo! Eu te formei, tu és meu servo, ó Israel; não me esquecerei de ti.
Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi. Regozijai-vos, ó céus, porque o SENHOR fez isto; exultai, vós, ó profundezas da terra; retumbai com júbilo, vós, montes, vós, bosques e todas as suas árvores, porque o SENHOR remiu a Jacó e se glorificou em Israel.
Assim diz o SENHOR, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o SENHOR, que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra; que desfaço os sinais dos profetizadores de mentiras e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios, cujo saber converto em loucuras; que confirmo a palavra do meu servo e cumpro o conselho dos meus mensageiros; que digo de Jerusalém: Ela será habitada; e das cidades de Judá: Elas serão edificadas; e quanto às suas ruínas: Eu as levantarei; que digo à profundeza das águas: Seca-te, e eu secarei os teus rios; que digo de Ciro: Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; que digo também de Jerusalém: Será edificada; e do templo: Será fundado (Isaías 44.14-28).

Não seria exagero apontar que um dos resumos que se pode fazer da Bíblia seria esse: a verdadeira esperança (o Evangelho) que liberta contra as falsas esperanças de que se apega boa parte da humanidade sem proveito.

A Bíblia nunca nos enganou sobre as conseqüências do pecado e do afastamento do ser humano em relação a Deus, que gera claramente a desesperança.

O profeta Jeremias está mostrando realmente isso no seu livro. O povo de Judá estava desviado de Deus e por isso em breve receberia a recompensa pelos seus atos.

Não que Deus seja um tirânico sádico que nos fere sempre que não atendermos aos seus caprichos. Mas o salmista diz assim: Não fosse a tua lei ter sido o meu prazer, há muito já teria eu perecido na minha angústia. Nunca me esquecerei dos teus preceitos, visto que por eles me tens dado vida (Salmo 119.92-93).

Contudo os ímpios se esquecem de Deus, porém buscam alegria e segurança. Mas maldito seja aquele que não confia no Senhor. Tal será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.

Todavia, a humanidade pergunta sobre o caminho – para onde iremos?”- no entanto, não desejam ir a Cristo, perguntam, mas na querem ouvir nem saber da salvação oferecida por Deus. Nesse instante se ouve uma voz, dizendo: os que são para morte, irão para morte; o que são para espada, para espada (violência); os que são para fome, para fome; o que é para cativeiro, cativeiro (opressão, seja social, seja espiritual). Então o que temos? Morte, violência, injustiça social, e toda sorte de crises na alma. E o que se tornou a humanidade, senão um espetáculo horrendo?

Alguns filósofos perceberam essa realidade e agiram dando-nos conclusões sinceras das suas angústias [ou desesperanças]. Dois deles são muito famosos pela negação da interferência divina na humanidade: Epicuro (342 – 271 a.C) e Jean P. Sartre (1905 – 1980).

Para um mundo sem Deus, Epicuro ofereceu a saída no hedonismo, o prazer seria o objetivo da humanidade, visto que é somente o prazer que nos pode livrar da dor. Já Sartre (foto ao lado) apela para o existencialismo que seria a conseqüência do mundo sem Deus e do homem sem uma essência pré-definda pelo Criador. Porém, embora o hedonismo e existencialismo pareçam está em moda, o que vemos é o homem realmente atormentando, ora pelo resultado do prazer vazio, ora porque o homem nunca se sente livre, pois sente falta de uma essência, de repostas, sente-se só.


Salomão, que ao que parece usou as duas filosofias, chegou as seguintes conclusões:

Sobre o hedonismo:

Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a recompensa de todas elas. Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol (Eclesiastes 2. 10-11).

Sobre o existencialismo:

Nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho. No entanto, vi também que isto vem da mão de Deus, pois, separado deste, quem pode comer ou quem pode alegrar-se? (Eclesiastes 2.24-25)

Porém, mesmo dentro desse “contra-esperança”, Deus carinhosamente, contudo extremamente sério, diz: Lembra-te dessas coisas, ó Jacó, ó Israel.

Devemos lembrar que não conseguiremos encontrar a esperança sem o Deus Verdadeiro. Todas as tentativas de se encontrar esperança fora de Cristo fracassaram. Seja nos deuses pagãos, seja na ciência, seja no próprio homem, nenhum deles se mostrou apto a conceder-nos paz, esperança e segurança.

Todas essas esperanças se mostraram falhas em si mesmas. Os deuses nada fizeram por seus crentes, por isso, nada foi feito para eles pelos seus adoradores. Quantas pessoas morreram espontaneamente no Coliseu ou no esquadrão de fuzilamento por Zeus, Baal ou Afrodite?

A ciência não modificou (na ética ou moralmente) nenhum ser humano para melhor. Como bem observou o sociólogo inglês Antonny Giddens (foto em baixo, do lado da citação):

“A ciência perdeu boa parte da aura de autoridade que um dia possuiu. De certa forma, isso provavelmente é resultado da desilusão com os benefícios que, associados à tecnologia, ela alega ter trazido para a humanidade. Duas guerras mundiais, a invenção de armas de guerra terrivelmente destrutivas, a crise ecológica global e outros desenvolvimentos do presente século poderiam esfriar o ardor até dos mais otimistas defensores do progresso por meio da investigação científica desenfreada”



No entanto, ao que parece, a maior causa do sofrimento humano está nele mesmo. Todo sofrimento humano consiste na terrível constatação da degradação de sua própria espécie. O ser humano consegue ser ainda pior do qualquer outra espécie de animal, pois, uma vez dotado de inteligência e razão – algo que nenhum animal possui – as usa para fins malignos.

A infelicidade chega-nos por meio da decepção com outros e por sua vez com nós mesmos. Toda culpa que se coloca em cima da fé e da ciência é injustificada se não for atribuída à culpa a nossa própria vontade. A vontade humana e o apego a si mesmo resultam em muitas dores. A procura da felicidade dentro de si mostrou-se uma mentira cruel e um caminho para o abismo em toda a história da humanidade.

Não dependemos de nenhum fator humano para ser feliz. A dependência afetiva de uma pessoa para com outra é bastante perigosa. E para termos certeza disso não precisamos escutar a psicanálise, é só ouvirmos os nossos próprios corações. Schopenhauer (1788 - 1860) (foto em baixo, do lado da citação), bem antes de Freud (1856 - 1939) já dizia nesses termos:

“Pois, dos outros, do exterior em geral, não se pode, em nenhum caso, esperar muito. O que alguém pode ser para outrem tem limites bastante estreitos: no final, cada um permanece só, e então trata-se de saber quem está só. Conseqüentemente, vale aqui também o que Goethe expressou de modo geral (Dicht. U. Wahrh. [Poesia e verdade], v. III, p. 474), a saber, que em todas as coisas cada um está entregue, em ultima estância, a si mesmo.”



É claro que Schopenhauer falou essas palavras, no seu livro Aforismo para a sabedoria de vida, que está inserido dentro de Parerga e Paralipomena, no sentido mais secular do que está sendo falando, entretanto o sentido mais puro é verdadeiro: o ser humano é inconfiável e quem nos outros deposita a sua fé e esperança pode ser terrivelmente dececpcionado.

Mas por que podemos confiar na esperança que vem de Deus?


1. Deus é onipotente


 Podemos confiar em Deus porque Ele tem todo o poder para executar Sua vontade. Esta aí a grande diferença entre confiar na carne mortal e confiar no Deus imortal. Será que nunca entenderemos que enganoso é o coração do homem e desesperadamente corrupto (Jeremias 17.9)? Judá errou tanto por confiar naqueles que teriam nenhuma serventia. Quão presente nos é as palavras do profeta Isaías que diz a cerca da falsa esperança de Judá no poderio militar do Egito:



Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que executam planos que não procedem de mim e fazem aliança sem a minha aprovação, para acrescentarem pecado sobre pecado! Que descem ao Egito sem me consultar, buscando refúgio em Faraó e abrigo, à sombra do Egito! Mas o refúgio de Faraó se vos tornará em vergonha, e o abrigo na sombra do Egito, em confusão.
Todos se envergonharão de um povo que de nada lhes valerá, não servirá nem de ajuda nem de proveito, porém de vergonha e de opróbrio. Pois, quanto ao Egito, vão e inútil é o seu auxílio; por isso, lhe chamei Gabarola que nada faz (Isaías 30.1-3,5,7).

Não seria mais simples confiar no Senhor, que envergonhou os egípcios e humilhou a Faraó e seus falsos deuses? Pois o que são egípcios senão humanos e de que são constituídos, não é de carne? E de qual batalha o Senhor saiu envergonhado?


Porque assim diz o SENHOR Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação; na tranqüilidade e na confiança, a vossa força, mas não o quisestes. Antes, dizeis: Não, sobre cavalos fugiremos; portanto, fugireis; e: Sobre cavalos ligeiros cavalgaremos; sim, ligeiros serão os vossos perseguidores (Isaías 30. 15-16).

O Senhor grande. Podemos confiar nEle, pois ele sempre faz o que lhe apraz e que lhe dirá: o que fazes? Deus é forte e opera a salvação, antes mesmo que houvesse dia, Deus era e quem pode fazer alguém escapar de Sua mão, operando Deus quem impedirá.

Por isso, mesmo sendo Judá rebelde, o Senhor disse edificarei novamente a Sião, não ficará como Nabucodonosor a deixou. E disse o Senhor: confirmo a palavra do meu servo e cumpro o conselho dos meus mensageiros; que digo de Jerusalém: Ela será habitada; e das cidades de Judá: Elas serão edificadas; e quanto às suas ruínas: Eu as levantarei; que digo à profundeza das águas: Seca-te, e eu secarei os teus rios; que digo de Ciro (imagem do lado): Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; que digo também de Jerusalém: Será edificada; e do templo: Será fundado.

Essa profecia é de algum período entre 740 a 681 a.C e foi cumprida 515 a.C com a construção do templo, ou seja, a profecia demorou, mais ou menos, duzentos anos, mas foi cumprida. Quem poderia fazer isso? Coloquem-se as nações reunidas e digam que jamais fez isso, e qual dentro os deuses fez coisa semelhante, quem profetizou algo parecido e se cumpriu, mostrem as respostas e se verá, para que se diga: É verdade!



2. Deus é amor!


Podemos ter esperança, porque Deus é misericordioso. Diz as Sagradas Escrituras:
Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais (Jeremias 29.11).

Deus não deseja o mal. Temos esperança porque sabemos que se nós tivermos em Cristo o maligno não nos toca e que todas as coisas que acontecem com servos de Deus são para o seu próprio bem e aperfeiçoamento.

3. Jesus salva!


Jesus Cristo de Nazaré. É neste que podemos depositar nossa fé. Que presente maravilhoso Deus nos deu em Cristo Jesus!
Pela morte de Cristo, Deus reconciliava o mundo a si. Rasgava a cédula que era de alguma maneira contrária a nós, isto é, uma vez condenados pela ação do pecado e no seu vício mortal, nos não tínhamos esperança, pois uma vez mortos, não conseguiríamos nos justificar. Imagine você chegando ao céu. Com que direito você solicitaria a sua entrada naquele lugar? Com que direito você exigiria não ir ao inferno?
Os nossos pecados são o motivo de Deus não se agradar conosco. Se Deus nos deixasse entrar nos céus dessa forma, Ele seria injusto. Então estamos perdidos? Não! Gloriosamente Jesus é a resposta para nós mesmos. Uma vez que Ele morreu por nós, não precisamos mais morrer.

Se chegássemos aos céus hoje, e tivéssemos aceitado a Jesus, nós teríamos direito de entrar. Temos um grande tesouro!

Os deuses pagãos não poderiam oferecer essa gloriosa esperança, por isso, mesmo, muitos (...) deixaram os ídolos, convertendo se a Deus, para servirem o Deus vivo e verdadeiro (I Tessalonicenses 1.9) E embora que muitos já tenham proclamado o fim da religião. Ela continua com uma força arrebatadora.

No entanto, o sofrimento humano, é também e em último caso, resultado da falência das instituições que deveriam sustentá-lo, tais como a família e a Igreja. Contudo, Cristo se torna a esperança fiel. Pois Jesus promete restaurar todas as coisas por seu sangue.

Em sua missão está a de converter (...) o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais (Malaquias 4.6) E a de pôr a Igreja no seu verdadeiro caminho. Tenho, porém, contra ti (Igreja desviada do cristianismo genuíno) que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. (Apocalipse 2.4,5) Pois nos últimos tempos Cristo pelejará contra os “fariseus cristãos” com (...) a espada de sua boca (Apocalipse 2.16), que é a sua Palavra!

A transformação em um homem em um novo homem é o ponto mais positivo do Evangelho. Pois significa o invisível sendo mostrado no visível, isto é, o Reino de Cristo descendo do céu à Terra. Deus mostra-se existente. Senão como seria possível ser transformado um homem duro de coração, insensível em um homem que joga fora toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim como toda malícia, para seguir a Cristo sendo benigno, compassivo, perdoando aos outros, como também Deus, em Cristo, o já tinha perdoado?

Cristo nos dá seu Reino aqui na Terra mesmo. Por isso podemos entender com clareza aquilo que ele mesmo diz: quem crê no Filho tem a vida eterna (João 3.36). Isso mesmo: Não terá a vida eterna, tem a vida eterna! A vida eterna ela começa na Terra. Ela não significa uma vida sem fim. Ela significa uma vida plena aqui na terra mesmo.

Certa vez os fariseus pediram a Cristo que ele mostrasse o seu reino, o questionando quando esse reino viria. A resposta de Cristo os surpreendeu sobremaneira, não esperavam ouvir essa resposta:
E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque EIS QUE O REINO DE DEUS ESTÁ ENTRE VÓS (Lucas 17.20,21).
A esperança que reside no Evangelho é inominável, simplesmente indescritível. Porém, não é essa maravilhosa riqueza, inacessível, como os grandes tesouros da Terra. Paradoxalmente o maior tesouro de todos os tempos é dado de graça. Parece estranho? Mas quem disse que Deus poderia ser compreendido? Em Cristo, Ele nos predestinou para vida. A saber, a todos os quanto o receberem deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome.

Hoje dizemos: Grande é o Senhor! Pois enquanto muitos dão a sua vida para obterem a satisfação momentânea, prazeres facilmente findos, e riquezas para a traça e o ladrão, nós temos a Cristo. O qual nos deu, na sua ressurreição, uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para os que rejeitam a futilidade do mundo e abraçam o Reino de Cristo

Nisso temos a nossa esperança, embora que hoje sejamos desprezados e ultrajados por aqueles que não alimentam a mesma fé. Contudo o valor da nossa Fé vale mais do que o ouro perecível. Pois não vendo a Cristo, acreditamos, e não vendo seu Reino, de maneira visível, mas crendo, como aquele que enxerga o que ninguém vê, nos alegramos com alegria indivisível e cheia de glória, pois iremos alcançar a Salvação (I Pedro 1.3-9)

Lição 8ª - O Poder da Verdadeira Profecia

Nessa oportunidade estaremos tendo a honra de receber um comentário à 8ª lição do dirigente da Escola Dominical de Pereira Carneiro 1, o nosso irmão e diácono Gilvan Gomes:

P.S.: O irmão Gilvan já comentou lição em nosso blog anteriormente, veja:



Escrito por Gilvan Gomes, dirigente da Escola Dominical em Pereira Carneiro 1


É com muita alegria que volto a tecer um pequeno subsidio dentro deste importante assunto (O PODER DA VERDADEIRA PROFECIA).

Nobre irmão, desde os tempos mais remotos o diabo tem colocado dúvidas e incertezas onde o próprio Deus já pôs um ponto final; isto se dá por causa da vulnerabilidade do ser humano (Gênesis 3. 4-5), na verdade a humanidade , influenciada pelo inimigo das nossas almas e por sua própria natureza pecaminosa tentam mudar ou adaptar as leis e os preceitos de Deus para que possam justificar as suas idéias, planos, e vontade(desejos).

Porém o nosso Deus é soberano e nunca, jamais se deixará manipular e muito menos ser escarnecido pelo homem (Gálatas 6.7). A mensagem do profeta Jeremias é verdadeiramente muito forte, porém, genuína e proveniente de Deus, dada a intimidade que ele desfrutava com o Todo Poderoso (Jeremias. 1.5).

Vale frisar que quase sempre onde há o verdadeiro também a aparece o falso. Até mesmo onde não deveria haver (entre os mensageiros de Deus). No capítulo 28 do profeta Jeremias encontramos a seguinte epígrafe: “a luta de Jeremias com o falso profeta Hananias”. A palavra “luta” aqui usada não está no seu sentido literário, mas refere se a uma batalha espiritual, onde ambos os profetas eram dotados de uma mensagem específica.

Hananias falava que o povo queria ouvir e não o que o povo precisava ouvir logrando a si fama, prestígio e status social em detrimento da vontade de Deus. Porém Jeremias preocupava-se única e exclusivamente em falar e fazer a vontade de Deus.

Baseado no livro de Kenneth Hagim (foto abaixo): “Sete passos para julgar a profecia”, veja os seguintes conselhos:



1 – Passo: Uma profecia verdadeira vem de um profeta que produz bons frutos.

Jesus é muito claro: Árvore boa bom fruto, árvore ruim não pode dar bons frutos (Mateus 7. 17).Sua aparência externa até é mansa a muito humilde, mas por dentro é lobo devorador( Mateus 7.15).

2 – Passo : Uma profecia verdadeira glorifica a Cristo e não aos homens.

Se o profeta e a profeta estiverem corretos, eles testificarão de Jesus. Se atraírem a atenção para o homem está errado. Jesus Cristo é o Senhor. Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão Pelo Espírito Santo (I Coríntios 12.3).

3 – Passo: Uma profecia verdadeira sempre concorda com as Sagradas Escrituras.

A profecia não é fruto do raciocínio humano, se o crente não vigia acaba dando ouvidos a coisas que não provêm de Deus e sim da mente humana. O Espírito Santo e a palavra de Deus sempre concordam entre si. Porém a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (II Coríntios 1.21). Para que esse passo seja dado de forma produtiva é imprescindível conhece. Bem o que diz a Bíblia e confronta-la com a profecia recebida, o mínimo indício de incompatibilidade invalida a profecia.


4 – Passo: Uma profecia verdadeira se cumpre.

Muitos ditos profetas acabam por fazê-lo através de suas mentes é por isso que aquela profecia não se cumpre, porque não veio de Deus, mas da criatividade humana. (Deuteronômio 18.20 a 22)


5 – Passo: Uma profecia verdadeira além de se cumprir, vem de Deus.

Nem todas as profecias são de Deus embora eles possam realizar-se. (veja Deuteronômio 13. 1 a 5 ). A profecia verdadeira quando se cumpre glorifica a Deus e aproxima você mais do Senhor. Por vez diz aquilo está certo porque aconteceu, nem sempre isso é verdade.

Volte ao passo 2 , o que aconteceu glorificou ao Deus ou ao homem? O sinal ou maravilha concretizado na sua vida afastou-o ou aproximou-o ainda de Deus, do Espírito Santo e de Jesus?


6 – Passo: Uma profecia verdadeira produz liberdade e não escravidão.

“Ora, o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, ai há liberdade” (II Coríntios 3;17) ou seja, se profecia o está levando ao cativeiro, não é de Deus, pois o interesse dEle é libertar todos os seres humanos, deixando-os livres. As bênçãos de Deus enriquecem e não acrescentam dores e nem sacrifícios, muito menos endividamento e sofrimento. Também não acorrentam você a nenhum líder religioso.


7 – Passo: Uma profecia verdadeira faz com que a unção do Espírito Santo permaneça em você.

O cristão tem a unção do Espírito Santo e sabe tudo. É essa unção que nos ensina todas as coisas (1 João 2:20 a 27) e que detecta quando algo não está certo. O Espírito Santo nos informa quando algo não vai bem, sabemos disso imediatamente e isso pode evitar a ocorrência de muitos enganos.A Bíblia diz que a unção do Senhor está em você. Precisamos apenas ter suficiente bom senso para saber quando as coisas estão desalinhadas, a fim de organizá-las. A mesma coisa é verdade no que concerne aos profetas e à profecia.

Espero que esta mensagem tenha sido produtiva para você tanto quanto foi para mim.

Em nome de Jesus.

Gilvan Gomes


Lição 7º - O Cuidado com as Ovelhas

A irmã Geitjane não pôde por motivos pessoais e de saúde escrever para esse blog. Por essa razão eu estou em substituição dela propondo um comentário a esta sétima lição.


A lidernça cristã: a imagem de Cristo em contraponto a Narciso



Narciso, segundo a mitologia greco-romana era um jovem de extrema beleza, tanta beleza que o fez recusar o amor da ninfa Eco e os deuses [não acredito na história, até porque é só um mito] por vingança fizeram com que, ele apaixonado pela sua própria beleza, se vendo a imagem refletida na água de  um lago morresse afogado querendo encontrar-se com a aquela imagem. Narciso representa muito líderes atuais que alegres com a sua própria autoridade se destroem em arrogância e insensibilidade, como os fariseus que não enxergaram o Cristo.

O poder pode ser muito perigoso principalmente para aqueles que não foram preparados para exercê-lo ou para os que o exercem de maneira ilegítima. A autoridade exige responsabilidade, cuidado e amor de quem a possui.

Das várias formas de liderança, ao que parece, a Bíblia familiariza muito com a figura do pastor, mencionada pelo rei Davi e por Jesus Cristo dentre seus sermões maravilhosos: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10.11).

Contudo em contrariedade as palavras de Jesus, vários líderes não se comportaram como bons pastores, antes se tornaram peritos mercenários, ladrões e salteadores. E quando um líder se comporta de maneira inconveniente tem ele a capacidade de influenciar negativamente os liderados.

Dessa forma como antes já havia comentado (http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/04/licoes-biblicas-jeremias-esperanca-em_03.html), Manassés foi capaz de contaminar definitivamente todo um país, pois dele ouvimos: Manassés (...) a Judá fez pecar com os ídolos dele (II Reis 21.11) e também ouvimos a respeito dos tempos dos juízes, quando faltava liderança:

Quando o SENHOR lhes suscitava juízes, o SENHOR era com o juiz e os livrava da mão dos seus inimigos, todos os dias daquele juiz; porquanto o SENHOR se compadecia deles ante os seus gemidos, por causa dos que os apertavam e oprimiam. Sucedia, porém, que, falecendo o juiz, reincidiam e se tornavam piores do que seus pais, seguindo após outros deuses, servindo-os e adorando-os eles; nada deixavam das suas obras, nem da obstinação dos seus caminhos.

Os líderes servem então para ensinar ao povo as palavras do Senhor, visto que novas gerações estão sempre sucedendo outras, os líderes devem trazer sempre o povo ao conhecimento da verdade, não com má vontade, mas com desprendimento e amor sincero como teve em todo tempo Moisés em quando liderava um povo rebelde e obstinado.

No Antigo Testamento Deus levantou patriarcas, juízes, reis, sacerdotes e profetas, por muitas vezes operou livramento ao seu povo pelas mãos deles, mas na maioria das vezes tais pessoas se desviaram e fizeram errar o povo escolhido por Deus.

O Jeremias então devidamente instruído pelo Senhor vai associar a iminente queda de Jerusalém ao desvio espiritual dos pastores de seu povo:

Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! -diz o SENHOR. Portanto, assim diz o SENHOR, o Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e delas não cuidastes; mas eu cuidarei em vos castigar a maldade das vossas ações, diz o SENHOR. (Jeremias 23.1-2)

O grande desafio das lideranças eclesiásticas de hoje é não cair no conformismo e no trabalho feito com má vontade e a contragosto, assim como também não esmagar as ovelhas debaixo da tirania, trabalhando apenas pela ganância, como se fosse dono de lago que não lhe pertence: as ovelhas de Cristo.

Deus talvez não nos tenha dado o dom ministerial de governar o seu rebanho, mas deu a todos, dons ministeriais úteis para edificação da igreja. Devemos então parar de sermos arrogantes e pensarmos que somos donos a casa de Deus [há pessoas que pensam ser grandes líderes não tendo nem a autoridade local, os grandes homens de Deus são, sem exceção, humildes].

Devemos seguir as palavras de S. Pedro: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho (I Pedro 5.1-2)

Lembrando sempre o exemplo do sumo pastor das nossas almas: Cristo que nos ensinou a humildade, a obediência e o verdadeiro espírito liderança, que sempre foi o contraponto dos pensamentos do diabo que pereceu por sua inveja, arrogância e sentimento faccioso. Mas imitemos a Cristo no trato e na autoridade humana, lembrando que um dia prestaremos conta a ele por aquilo que nos confiou.






Lição 6º - A Soberania e a Autoridade de Deus

Nessa oportunidade estamos com a honra de receber o comentário do nosso vice-dirigente. Com vocês o seu comentário:

P.S.: O irmão Aguinaldo já postou outro comentário nesse blog. Veja:



Escrito por Aguinaldo Barbosa, vice-dirigente da Escola Dominical em Pereira Carneiro 1


É com muito prazer e alegria que eu volto a fazer mais um simples comentário para a Escola Bíblica dominical. Desta feita estaremos estudando a 6ª lição que tem como titulo “A SOBERANIA E A AUTORIDADE DE DEUS”. A soberania e autoridade de Deus é algo de que por mais que o homem insista em relutar, nunca vai poder negar (Romanos 9.20), o homem criado por Deus não está autorizado a questionar ou mesmo criticar toda a obra que Deus realiza em sua vida (Deuteronômio 32.4), pois todas as bênçãos ou castigos, se assim o homem julgar, com certeza somos merecedores, é preciso que o homem procure viver uma vida de retidão e humildade para que possamos sempre ouvir a voz do Oleiro (Ezequiel 2.1,2). O Oleiro tem todo o cuidado e principalmente paciência, pois quando o vaso que está em suas mãos, o quebra e continua a criar um novo vaso para que venha ter utilidade na sua obra (Jeremias 18.4), pois observando com cuidado o capitulo 18 de Jeremias na figura expressa de um Oleiro podemos entender um pouco sobre a soberania de Deus porque assim como o oleiro tem o poder de modelar de mudar de fazer o vaso que ele imaginar para um fim especifica para o bem daqueles que querem fazer a sua vontade porque sua soberania está diretamente ligada a sua autoridade e podemos ver isso no capitulo 37 do profeta Ezequiel no vale dos ossos secos onde o próprio Deus faz prova do profeta quanto à possibilidade de aqueles ossos ganharem vida e o profeta assegura que Deus sabe ou, em outras palavras, o profeta talvez quisesse dizer assim: se assim o Senhor determinar sim eles pode ganhar vida, pois Jó foi bem claro em declarar que Deus tudo pode e nenhum dos Seus pensamentos pode ser impedido (Jó 42.1,2). Porque devemos ir à casa do Oleiro? Ora o Deus soberano e poderoso é zeloso e requer de nós sinceridade e submissão e que sempre falemos a verdade.

Com a chamada de Jeremias no capitulo 1.11,12, Ele pergunta ao profeta uma coisa simples que com certeza ele sabia a resposta e Deus o prevenia dizendo eu velo sobre a minha palavra para cumprir por mais simples que seja Oleiro o seu trabalho é muito importante porque ele requer paciência prática e objetividade e determinação.

Como Opera a Soberania de Deus? Na natureza em volta vemos a soberania de Deus em toda a nossa volta, mas é no homem por ele mesmo criado que a sua autoridade nos surpreende na vida de homens como o apóstolo Paulo, no pescador Pedro ou mesmo na vida do cobrador de impostos Zaqueu vemos uma transformação espontânea que vem de dentro para fora e todos em volta deles glorificam a Deus pela transformação feita por Deus.

O Crente Quanto a Vontade de Deus- Nós não devemos viver indiferentes ao evangelho que nos foi pregado em Marcos 16 e verso 15 recebemos uma ordem direta de Deus, ide por todo o mundo a pregar o evangelho a toda criatura o mais importante é que eles nos condicionou nos autoridade sob a sua palavra. Para que nós não nos firmássemos em nós mesmos Mt 10.1

PALAVRA CONCLUSIVA- Pelo fato do homem se omitir de seus atos falhos, de seus pecados de sua desobediência é que Deus através de seus profetas fiés mensageiros de sua palavra sempre simplificou a sua forma de comunicação e muitas vezes falou por enigma ou Parábola usam dos fatos do cotidiano do homem o próprio Jesus muitas vezes fez uso de parábolas para explicar o motivo verdadeiro amor de Deus, de como ele nos amou incondicionalmente, de como ele está pronto a nos perdoar, nos receber não mas como criatura e sim como filhos que se achavam perdidos, mortos e arrependidos e foi assim que ele fez com o profeta Jeremias quando o mandou disse a casa do oleiro ele precisava ver o trabalho do oleiro e entender que muitas vezes o bairro precisava ser muito amassado para que se torne um vaso perfeito bonito e tenha uma boa utilidade proveitosa na casa pois o oleiro sabe o que cada vaso precisa para ser per feito que nós como igreja militante estejamos prontos a entender e respeitar a vontade de Deus que é o nosso oleiro que conhece nossos caminhos planos pensamentos e ações que possamos vivermos sempre na será presença. “Amém”


Licão 5ª O Poder da Intercessão

O comentarista dessa quinta lição é o nosso irmão Carlos. Por ele eu peço desculpas aos leitores por está publicando esse comentário tão perto do domingo, alguns problemas técnicos e contratempos impediram a reprodução deste comentário antes dessa data.

P.S. Quer ver os outros comentários do irmão Carlos para esse blog acesse:





Escrito por Carlos Antonio de Souza, professor da classe dos jovens




O Poder da Intercessão

 
Texto Áureo: E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito (I Samuel 12.23)


 
Verdade Prática

Orar é Preciso; interceder é a obrigação de todo o povo de Deus.



A lição de Nº 5 nos traz elementos que nos convidam a meditar em assuntos extremamentes atuais. Quando observamos os acontecimentos que estão em manchetes nos principais jornais e meios de comunicação do mundo, temos a certeza que não somente a terra como um planeta físico, mas também a terra no sentido de humanidade, de mundo, como a Bíblia Sagrada revela (I João 2:15), passa por dias como os descritos pelo profeta Isaías: ‘‘A terra cambaleia como um bêbado, e balanceia como rede de dormir; a sua transgressão pesa sobre ela, ela cairá e jamais se levantará’’ (Isaías 24:20, ARA). Diante de um quadro tão difícil e tenebroso surge a pergunta: que faremos nós para ajudar a humanidade?

Começo a responder esta questão citando exemplos do Antigo Testamento, citando a vida de homens que colocaram os interesses de Deus e de seu povo, acima de seus próprios interesses.

O que Abraão fez quando seu amigo “Deus” revelou que iria destruir Sodoma e Gomorra? A resposta é “INTERCEDEU” pelo povo da cidade. Veja o que ele diz no versículo 23 do capítulo 18 (de Gênesis): “E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás também o justo com o ímpio?

Mas afinal de contas, o que significa “INTERCESSÃO ou INTERCEDER”?

INTERCESSÃO- Do lat. intercessionem., súplica em favor de outrem.

Portanto, intercessão é uma oração que eu faço por outra pessoa, povo ou nação. “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade” (I Timóteo cap. 2 v.1-2.).

Orarmos pelos nossos próprios problemas não é pecado, mas na maioria das vezes somos egoístas, egocêntricos; pensamos apenas em nós mesmos, passamos a maior parte do tempo pedindo bênçãos para nós mesmos, e nos esquecemos até mesmo de agradecer a Deus pelas inúmeras vitórias, livramentos e bênçãos que ele nos tem concedido.

Em certa ocasião durante o ministério do Senhor Jesus, um de seus discípulos fez o seguinte pedido: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas cap.11 v.1)

Devemos ser sinceros, nem sempre a nossa vida de oração, de intercessão e de busca aos pés do Senhor é abundante, mas nós nunca devemos desistir de procurar o favor divino, disse o profeta das lágrimas: “As misericórdias do senhor, são a causa de não sermos consumidos” (Lamentações cap.3 v.22).

Ele nunca desistiu, foi num período sombrio, de calamidade nacional, onde a sua nação passava por uma grande catástrofe natural, uma grande e terrível seca veio sobre Judá, até os “mais ilustres mandam os seus pequenos buscar água; vêm às cavas e não acham água; voltam com os seus cântaros vazios, e envergonham-se, e confundem-se, e cobrem a cabeça.” (Jeremias cap.14 v.3)

Foi neste período que Jeremias levantou a sua voz e disse a Deus: “Por que serias como homem cansado, como valoroso que não pode livrar? mas tu estás no meio de nós, ó Senhor, e nós somos chamados pelo teu nome; não nos desampares” (Jeremias cap.14 v9).

Foi assim a vida de Jeremias, a vida de Moisés, a vida de Samuel, de Abraão, John Hyde, John Knox, e de tantos outros que escolheram viver uma vida de renúncia e oração intercessória em favor do próximo, independente da classe social, política, religiosa, racial ou até mesmo filosófica.

John Knox (imagem ao lado) disse dá-me a escócia senão morrerei! Moisés disse “Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te do teu livro, que tens escrito.” (Êxodo cap.32 v.32).

Uma das coisas importantes do capítulo 14 do livro do profeta Jeremias é que Deus é soberano, e não se deixa escarnecer por ninguém, (Gálatas cap.6 v.7.), embora seja Ele misericordioso e esteja sempre atento as nossas intercessões, “justiça e juízo são a base do seu trono” (Salmos cap.89 v.14.). Apesar da intercessão de Jeremias, Deus está disposto a executar o seu julgamento e diz ao profeta “Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, não seria a minha alma com este povo; lança-os de diante da minha face, e saiam” (Jeremias cap.15 v.1).

Samuel havia não somente se comprometido a orar e interceder pelo povo, mas também a ensinar o caminho bom e direito (1Sm. 12.23), mesmo assim o povo prefere um rei humano e posteriormente nós vimos qual foram as consequências de querer imitar as nações vizinhas. Os nossos pecados podem ser perdoados, mas sempre teremos as consequências dos nossos erros!


Porque mesmo assim devemos interceder



1. Jesus é o nosso maior exemplo de intercessor, ele tem nos concedido o Espírito Santo para ajudar em nossas fraquezas e interceder por nós (Romanos 8.26). Não sabemos às vezes como orar, mas temos a ajuda do Espírito Santo, portanto por isto devo continuar intercedendo!

2. Será que não nos comovemos de ver tantas crianças passando fome, sendo violentadas sexualmente, catástrofes naturais, mães chorando em ver os seus filhos escravos das drogas, até mesmo acorrentados literalmente para não morrerem, sinceramente por AMOR e solidariedade a estas pessoas devo orar e interceder!



Conclusão:

Desejo concluir citando as palavras de “JESUS” em João cap. 17 v.20 e 21 “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; para que todos sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.”