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Novo tema das "Lições Bíblicas" da CPAD para o terceiro trimestre


Saiu o novo tema para o terceiro trimestre das Escolas Dominicais que adotam as Lições Bíblicas da CPAD.

No 3º trimestre de 2010, estaremos estudando o tema O Ministério Profético na Bíblia, a voz de Deus na Terra


O comentarista será o pastor Esequias Soares.



SUMÁRIO DA LIÇÃO:

1- O Ministério Profético no Antigo Testamento

2- A Natureza da Atividade Profética

3- As Funções Sociais e Políticas da Profecia

4- Profecia e Misticismo

5- A Autenticidade da Profecia

6- Profetas Maiores e Menores

7- Os falsos Profetas

8- João Batista – O Último Profeta do Antigo Pacto

9- Jesus – O Cumprimento Profético do Antigo Pacto

10- O Ministério Profético no Novo Testamento

11- O Dom Ministerial de Profeta e o Dom de Profecia

12- O Tríplice Propósito da Profecia

13- A Missão Profética da Igreja

Fonte: CPAD (http://www.cpad.com.br/)
 
 
Em breve estaremos comentando a escolha por esse tema.

Lição 13ª - Esperança na Lamentação

Temos uma estreante no blog. Nessa oportunidade estaremos estudando a décima terceira lição com a irmã Josefa (professora junto com a minha mãe (irmã Jane) da sala das senhoras), a quem chamamos carinhosamente de irmã Zefinha. A irmã Josefa junto com seu esposo, o irmão Joaquim, são pessoas extremamente assíduas na Casa do Senhor e que desempenham um papel muito importante dentro de nossa comunidade eclesial. Inclusive a nossa irmã Josefa também leciona no discipulado. Sem mais demoras, vejam agora o comentário da nossa irmã Zefinha.



Escrito pela irmã Josefa, professora da classe das senhoras

 


Nesta lição, Jeremias nos ensina que desobedecer a Deus traz conseqüências ruins para nossas vidas e que Deus sofre com o sofrimento do seu povo.

Jeremias ainda escreve que a lamentação tem um propósito e leva o crente a interceder pela casa de Israel e orar para que Deus tenha misericórdia do seu povo.

O profeta Jeremias poderia ter escapado de todas as angustias, mas preferiu sofrer com o povo de Deus, ao contrario de muitos. Ele ainda nos ensina a ser mais forte, suportou muito sofrimento pelo povo de Deus.

Jeremias é conhecido como o profeta das lagrimas, o profeta chorão, devido ao seu sofrimento, sofrimento esse que ele mesmo escolheu junto com o povo de Deus, pois ele sabia pra quem estava servindo e qual seria o seu galardão. Isaias 53.3 fala que não há sofrimento maior que não seja o de Jesus.

Jeremias mostra que é necessário lamentar, interceder, pois Jesus nos deu o maior exemplo, intercedendo, por nós junto ao Pai, ao nosso favor.

Por isso vamos fazer como o profeta Jeremias: interceda, ore por todos, pelos necessitados e aflitos, pois o Senhor nos ajudará, porque o Senhor está acima de todas as coisas, Jesus é que nos ajuda a prosseguir.


Lição 12ª - A Opção pelo povo de Deus

O comentarista dessa décima-segunda lição é o nosso irmão Carlos.



P.S. Quer ver os outros comentários do irmão Carlos para esse blog acesse:

http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/05/licao-5-o-poder-da-intercessao.html

http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/02/6-licao-o-ministerio-da-reconciliacao.html

http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/03/licao-11-caracteristicas-de-um.html


Escrito por Carlos Antonio de Souza, professor da classe dos jovens



A opção pelo povo de Deus



Texto Áureo

Escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo” (Hebreus 11:25,26).

É com muito prazer e satisfação, que volto a comentar mais uma lição deste segundo trimestre de 2010, na lição de hoje veremos através da vida do profeta Jeremias o quanto é importante fazermos as escolhas certas na nossa vida espiritual!

Um dos significados mais claros da palavra “OPÇÃO” é : Livre escolha. Deus, portanto conferiu aos homens o direito de fazer qualquer escolha em suas vidas. Todavia um Deus tão amoroso e soberano não permitiria que seus filhos caíssem em um caminho de destruição, sem antes adverti-los e avisá-los do perigo e das conseqüências de suas más “escolhas”. E foi justamente neste contexto que Deus levantou, preparou, e capacitou homens cheios do seu poder para fazerem a Sua vontade, estes homens ficaram conhecidos no Antigo Testamento como PROFETAS.

“Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais , pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo filho” ( Hebreus cap.1v.1).

A chamada de Abrão (pai exaltado) e posteriormente Abraão (pai de uma multidão), é um marco na história da humanidade, porque tanto as alianças como principalmente as promessas que Deus fez a este homem, dizem respeito não somente a ele mas a toda a humanidade . Em Gênesis cap. 12: vs 1,2 nós lemos “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma benção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”

Deus tem cumprido a sua palavra, através dos descendentes de Abraão ele fez surgir aqueles que ele mesmo chama de seu povo (Salmos cap.100v3): “Sabei que o Senhor é Deus; foi ele, e não nós que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto”. Mas se Deus tem sido fiel ao seu povo, porque então Israel tem muitas vezes passado por tanta humilhação como nos dias de Jeremias, onde o povo teve até mesmo destruído aquele lugar que representava tanto para os judeus, o templo de adoração ao Deus Todo-Poderoso. Quando lemos Jeremias 44:v 3, 4,5,6 entendemos o porque de Deus ter disciplinado o seu povo com tanto rigor, vejamos o que dizem os quatro versículos “ Por causa da maldade que fizeram, para me irarem, indo queimar incenso e servir a deuses estranhos, que eles nunca conheceram,eles, vós e vossos pais. E eu vos enviei todos os meus servos, os profetas, madrugando e enviando a dizer: ora, não façais esta coisa abominável que aborreço.Mas eles não deram ouvidos, nem inclinaram os ouvidos, para se converterem da sua maldade, para não queimarem incenso a deuses estranhos. Derramaram-se, pois, a minha indignação e a minha ira e acenderam-se nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém; e elas tornaram-se em deserto e em assolação, como hoje se vê”.

Portanto como se vê as profecias de Jeremias se cumpriram!!! Agora todos os seus acusadores podiam ver e sentir, ao mesmo tempo em que Deus falou através do seu profeta. Quando nos colocamos na sua presença como vasos de barro, ele nos prepara e nos faz instrumentos para sua honra e glória, ainda que mesmo para isto tenhamos que sofrer e suportar as perseguições e incompreensão de muitos, todavia devemos lembrar das palavras consoladoras do nosso Mestre que disse “ Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós (Mateus cap.5v, 11,12.).

Depois do cerco da cidade de Jerusalém, Jeremias é levado sob custódia e algemado até a presença do capitão babilônio, Nebuzaradã (Jeremias 40. 1,2). Na presença de Nebuzaradã Jeremias é levado a fazer uma grande opção, ir cativo para babilônia ou ficar em Judá com o restante do povo.

Jeremias poderia ter escolhido Babilônia onde seria bem tratado, mas preferiu ficar com os desvalidos em Judá que ficaram sob o governo de Gedalias, um nobre judeu. Isto faz lembrar-nos da opção de homens como Moisés, como Abraão, como José e outros heróis da fé, que no momento de decisões tão importantes em suas vidas, optaram pelo povo e vontade de Deus. Lembremos das palavras de Paulo que disse “Sabei, que os que são da fé são filhos de Abraão”.

Lição 11ª - A Excelência do Ministério

Não sei verdadeiramente o motivo pelo qual o irmão Manassés (que faria o comentário à 11ª lição) não me repassou o seu comentário. De qualquer forma, para não ficar em branco, estou propondo esse comentário:

P.S.: Se ele me mandar posterior o seu comentário, eu publico.

Para além dessa vida: O Ministério Cristão

Uma das coisas mais difíceis que se pede a um cristão genuíno é pensar para além dessa vida. O que assistimos hoje em peso na cristandade é pessoas voltadas quase que exclusivamente para o mundo presente. Dessa forma fica mais fácil acreditar que a igreja está passando pelo seu período “Laodicéia”: pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu (Apocalipse 3.17)


Entrando no universo do profeta Jeremias, encontramos seu fiel escudeiro Baruque. Baruque possuía família de grande importância em Jerusalém. Segundo nos relata o professor Lawrence Richards (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia, RJ: CPAD, 2005, p. 475) Baruque foi neto do governador de Jerusalém (II Crônicas 34.8) e irmão de um funcionário de alta graduação no tribunal do rei Zedequias. Mesmo tendo um futuro promissor, preferiu Baruque ser “secretário” do desacreditado Jeremias.


Com certeza era um homem de grande fé, temente a Deus, do contrário não teria permanecido com Jeremias, aliás, se não fosse um homem de Deus, teria fechado o ouvido as palavras do profeta, como fez a maioria de Jerusalém por 40 anos. Dessa forma Baruque escreveu a mando de Jeremias um dos livros mais extensos da Bíblia e não somente escreveu como também leu para todos ouvi as palavras de Jeremias: Fez Baruque, filho de Nerias, segundo tudo quanto lhe havia ordenado Jeremias, o profeta, e leu naquele livro as palavras do SENHOR, na Casa do SENHOR (Jeremias 36.8).


Quem já tentou pregar em um ambiente hostil sabe o que Baruque passou. Contudo na parte final do livro de Jeremias, o profeta lança uma profecia a respeito do próprio Baruque. O que deve ter passado pela mente de Baruque enquanto ouvia: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel, acerca de ti, ó Baruque (...)”? Poderia ter pensado: “agora Deus vai me dar o que sempre almejei: o reconhecimento público, riquezas...”. Mas não foi nada disso que ele ouviu.


Palavra que falou Jeremias, o profeta, a Baruque, filho de Nerias, escrevendo ele aquelas palavras num livro, ditadas por Jeremias, no ano quarto de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel, acerca de ti, ó Baruque: Disseste: Ai de mim agora! Porque me acrescentou o SENHOR tristeza ao meu sofrimento; estou cansado do meu gemer e não acho descanso. Assim lhe dirás: Isto diz o SENHOR: Eis que estou demolindo o que edifiquei e arrancando o que plantei, e isto em toda a terra. E procuras tu grandezas? Não as procures; porque eis que trarei mal sobre toda carne, diz o SENHOR; a ti, porém, eu te darei a tua vida como despojo, em todo lugar para onde fores. (Jeremias 45)


Está mais uma vez comprovado que ninguém pode esconder os seus pensamentos do Senhor. Deus sabia que Baruque estava frustrado por não ter alcançado aquilo que planejou. E nisso ele não parece conosco? Temos muitos planos, muito desejos, quais deles serão realizados?


Nos últimos tempos eu tenho pensado muito em duas coisas:


Em primeiro lugar, Deus não tem compromisso com nada além de Seu Plano da Salvação. Deus não tem compromisso com nossos objetivos profissionais, com anseios amorosos, com nossos gostos e desejos particulares. Todavia Deus não pode me dá uma ótima esposa, um ótimo emprego, não posso fazer uma viagem internacional? Claro que sim, quem pode ir contra a sua vontade? Porém Deus considera isso nada em relação a nossa alma. Deus não estava castigando Baruque pelos seus bons serviços para Jeremias e para o Reino de Deus, Ele estava dando a Baruque o presente que realmente importava. Que adiantaria ser reconhecido ou ter posses numa cidade que seria destruída totalmente em breve? O que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? (Mateus 16.26)


Em segundo lugar, devemos ter sempre em mente que esse mundo é passageiro e que somos peregrinos e forasteiros nesse mundo, aonde nada temos trazido (nascemos nus) e nada levaremos desse mundo. Se não pensarmos assim acrescentaremos dor e tristeza à nossa alma e vivermos em constante angústia, tendo o cristianismo como algo esterilizante, o que na verdade não é. O cristianismo para quem entende que os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios(II Pedro 3.17), significa a grande salvação dada por Deus. Tudo é questão de fé, pois sem fé é impossível agradar a Deus.

Baruque não estava em pecado, mas seu raciocínio estava equivocado e esse raciocínio equivocado poderia levá-lo a pecar. Por isso, Baruque foi antecipadamente avisado por Deus. Deus hoje igualmente nos adverte sobre prioridades, para que não nos frustremos, mas que focalizemos o que verdadeiramente interessa, a nossa alma. Deus não promete a ninguém prosperidade, mas a alma por despojo.

Lição 10ª - O Valor da temperança

O comentário desta décima lição é do irmão Flávio José.



Quer ver outros comentários de Flávio? Acesse:



"A Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo"

em: http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/03/licao-10-defesa-da-autoridade.html

"A Glória da Duas Alianças"

em: http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/01/4-licao-gloria-das-duas-aliancas.html
 
 
"Os perigos do desvio espiritual"
 
em:  http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/04/2-licao-os-perigos-do-desvio-espiritual.html
 
 
 
Escrito por Flávio José Pereira, professor da classe dos senhores.
 
 
O CONVITE APRESENTADO
 


Ao tempo dos profetas do Antigo Testamente, Deus, por vezes, lançava mão de ilustrações históricas vivas para ensinar ao seu povo. Quando quis mostrar ao povo de Israel que requeria dele obediência à sua palavra, chamou Jeremias para uma tarefa inusitada. Jeremias devia procurar os membros de um clã em Israel, chamado de recabita, e fazer um convite que poderia mudar a vida deste povo.

Os recabitas eram um clã dos quenitas (ou queneus). Moisés era casado com uma quenita (Jz 1.16), filha de Jetro. Este povo se Juntou aos Hebreus em sua caminhada para a terra de Canaã. Um de seus descendentes foi Recabe, sobre quem pouco sei. Sabemos mais sobre um de seus descendentes, Jonadabe e Jael, por exemplo, era esposa de Heber, o quenita (Jz 4.17). O rei Saul demonstrou bondade para com eles (1 Sm 15.6), pela simpatia que sempre demonstrar para com os Hebreus.

Jonadabe trabalhou com Jeú, no século 9 a.C, quando o rei, contemporâneo de Eliseu, se empenhou na destruição dos seguidores de Baal em Israel. A maioria dos quinitas morava em cidades, adotando um estilo de vida urbano (1 Sm 30.29). No entanto, Jonadabe convocou seus descendentes a um novo tipo de vida, renovando-lhes o sentido de sua existência. Jonadabe pediu ao seu clã que conservasse uma vida simples, sem consumo de alcoólica (vinho), sem construção de casas e sem formação de fazendas. Há três séculos estavam firmes nesta tradição.

Os recabitas devem continuar sendo nômades, como surgiram, como nos primórdios. Mesmo adaptados à vida urbana, deveriam conserva os valores da vida simples do campo. Quando Nabucodonosor invadiu a terra de Judá, eles se refugiaram em Jerusalém, e lá Jeremias foi encontrá-los, enviado por Deus. Imagino que Jeremias conhecia a família, porque eram formadas por metalúrgicos, funções importantes à época, especialmente no culto, Imagino que Jeremias deve ter pensado: “vamos ver se esse pessoal resiste ao meu convite”. Imagino que Jeremias sabia que aquela gente sabia que Jeremias era um profeta de Deus; eles iam levar a sério sua palavra. Imagino que mandou separar os melhores vinhos.

Imagino que seus amigos devem ter feito uma aposta, algo que ainda hoje acontece com um crente numa escola ou num escritório. Os recabitas eles não eram povo escolhido por Deus, para representá-lo entre os outros povos, a sua lealdade era de se invejar. Deus tinha um propósito claro na vida deste povo como na nossa vida. Somos seu representante nos últimos dias, como tal devemos ser como estes recabitas ter temperança.

Que lições a aqui nos ensina: não é o vinho, nem a escolha por um tipo de comunidade à parte, o tema aqui é a fidelidade aos compromissos assumidos. Devemos ser cuidadosos em desconsiderar os compromissos assumidos, devemos ser cuidadosos em firmar compromissos, quando damos uma palavra, ela deve valer mais que uma assinatura, se diz que “vamos”, devemos ir. Não devemos desistir de nossos compromissos por causa da dificuldade em cumpri-los e mesmo pela falta de prazer em levá-los adiante. O prazer pode ser reobtido. O nosso prazer em descumprir um compromisso é diretamente proporcional ao desprazer de quem é prejudicado por nossa infidelidade.

No caso especifico desta quase parábola, Judá foi reprovado, não por não seguir a um conjunto de tradições, mas por não obedecer ao Deus vivo. Para dizer “sim” ao Deus vivo, precisamos, muitas vezes, dizer “não” aos convites que nos fazem. Não adianta aceitar um convite que não pode cumprir com ele (Romanos 12.2,3,7,8). Se eu firmei uma aliança com o meu Senhor, eu serei fiel ao meu Senhor. Não é como um contrato de trabalho, que assinamos por um salário. Com Deus a nossa aliança é nosso contrato que dar direito a uma vida eterna, mesmo que Ele pareça surdo diante do meu grito de socorro e silencioso diante da minha pergunta, Ele permanece fiel.

Se eu tomei como meus os valores morais da palavra de Deus, eles serão os meus valores, mesmo que o mundo inteiro marche na direção contraria. O sentido certo é o de Deus, não o dos homens. Se eu me comprometer a orar por alguém, a pessoa poderá contar com a minha oração. Se eu dei a minha palavra ao meu cônjuge, ao meu amigo, ao meu irmão ou ao meu pai, ele poderá contar comigo, mesmo que me custe muito manter a minha palavra, que valerá até firmarmos novos compromissos.

Deus honra a nossa fidelidade. A história do encontro de Jeremias com recabitas com uma promessa divina de grande inspiração: por isso, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: jamais faltara a Jonadabe, filho de Recabe, um descendente que me sirva (Jeremias 35.19). A promessa a Jonadabe se serviu da aspiração de maior valor na cultura Hebraica: um descendente decente. Na linguagem do Novo Testamento, é receber de Jesus aquele maravilhoso conjunto de palavras: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu Senhor!” (Mateus 25.21). É assim conosco ainda hoje. Deus nos é fiel, sem que lhe sejamos. Quando lhe somos fiéis, Deus é fiel, fidelidade manifesta em meio à alegria. Nossa fidelidade produz alegria em Deus.

Que, ao final da vida, quando recapitular as ordens que recebeu de Deus e obedeceu, cada um de nós possa exclamar como o apostolo Paulo: Combati o bom combati, terminei a careira, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda (II Timóteo 4.7-8). E por estamos nos últimos dias devemos nos esforçar para dar o exemplo. Somos no momento os representantes de Deus na Terra, temos que brilhar ser o sal não insípido. Muitos estão difamando o bom nome do Evangelho. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (...) (I Pedro 2.9). Que Deus continue a nos cobri com a sua rica misericórdia, e nos ajude a cumprir com nossas as nossas promessa de trabalhos na sua casa e obra.