Pesquisa

LIÇÃO 13ª- A SACRALIDADE DA FAMILIA




ESCRITO PELA NOSSA PROFESSORA DA CLASSE DOS JOVENS CHARLENE









Malaquias
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. (Gn.2.24)
A Sacralidade da Família




Quem pensa que Malaquias só se refere ao dizimo para o mantimento da casa do Senhor ainda não leu todo livro; Este livro nos fala sobre sacerdotes infiéis e o remanescente fiel.

Conheceremos agora um pouco deste profeta.


Introdução
 O nome Malaquias (em hebraico: malachi) quer dizer “o meu mensageiro”. Esse profeta anunciou as mensagens de Deus ao povo de Judá depois de haver sido reconstruído o Templo de Jerusalém ( 3.10 ). O povo não estava obedecendo às leis de Deus, e era necessário que eles abandonassem os seus pecados e as suas maldades, pois, em breve, viria o grande e terrível Dia do Senhor. Nesse Dia, Deus castigaria os desobedientes e abençoaria os que fossem fiéis a ele.

1. Conteúdo

 Por meio do seu mensageiro, Deus declara o seu amor eterno pelo seu povo e o seu ódio pelos edomitas. Ele condena os sacerdotes, e o profeta fala sobre os pecados do povo que Deus odeia: casamento com mulheres estrangeiras e infidelidade conjugal. O dia do juízo está chegando, mas, antes disso, Deus enviará o seu mensageiro para preparar o caminho do  Senhor . Esse mensageiro é o profeta Elias (4.5-6). É assim que termina o último livro do AT, prometendo a vinda daquele que preparou o caminho para o Senhor, isto é, a vinda de João Batista.

2. Mensagem

 Este livro ensina que Deus castiga os que lhe desobedecem e abençoa os que lhe obedecem. Mas, acima de tudo, mostra que Deus que sempre amou o seu povo escolhido e nunca deixará de amá-los ( 1.2 ;  3.6,17 ). Deus diz ao seu povo em todos os tempos: “Voltem para mim, e eu voltarei para vocês” ( 3.7 ).

3. Autor e data

 Nada se sabe a respeito de Malaquias. É bem possível que o nome seja um título, “o meu mensageiro”, em vez de nome próprio. Ele entregou as suas mensagens depois da reconstrução do Templo de Jerusalém (mais ou menos em 515 a.C.), depois do tempo dos profetas Ageu e Zacarias. Pode-se dizer, portanto, que isso aconteceu entre os anos 500 e 450 a.C. Não se sabe quando o livro foi escrito.

4. Esquema do conteúdo

 O amor do  Senhor  por Israel  1.1-5
 
 O  Senhor  condena os sacerdotes  1.6—2.9
 
 A desobediência do povo  2.10-16
 
 O dia do juízo está chegando  2.17—3.5
 
 O pagamento dos dízimos  3.6-12
 
 A compaixão de Deus  3.13-18
 
 O Dia do  Senhor  está chegando  4.1-6
Acabamos de ver um resumo deste livro. Mas a lição desta semana é sobre relacionamento familiar.

Entre muitos hinos de letras românticas este é um deles…
…Fico feliz quando te vejo sei que Deus uniu você e eu valeu a penas esperar pra ter você por perto Deus faz tudo acontecer no tempo certo… te amar ser feliz com você pra sempre no meu coração… tudo que sonhei pra nós agora aconteceu o amor chegou uniu você e eu… 
Família:
Pessoas aparentadas, que vivem, em geral, na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos.
 




 Efésios 5.28-33
28 “Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo”. 
29 “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; 
30 porque somos membros do seu corpo”. 
31 “Por isso, deixará o homem seu pai e  sua  mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne”. 
32 “Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja”. 
·         5.32 Mistério:  Ver  Ef 1.9 , n.  l 5.32 O sentido parece ser que o texto de  Gn 2.24  adquire o seu significado mais profundo ao referi-lo ao relacionamento entre Cristo e a Igreja, que, por sua vez, é modelo do relacionamento entre os cônjuges.
33 “Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido”.
Gêneses. 2.23-24
23- Então o homem disse:
“Agora sim! Esta é carne da minha carne e osso dos meus ossos. Ela será chamada de ‘mulher’ porque Deus a tirou do homem.”
  24 “É por isso que o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.”


O relacionamento conjugal

Malaquias é o único livro da bíblia que descreve o efeito devastador do divórcio na família, na igreja e na sociedade.
As lagrimas, os choros e os gemidos descritos aqui são das esposas judias repudiadas. Elas eram santas e piedosas, mas foram injustiçadas ao serem substituída  por mulheres idolatras e profanas e por isso o  Senhor não aceitava as ofertas de Judá Cf.Ml.2.13. E nós  para nossos dias Deus não ouvi a aração daqueles que tratam injustamente o seu cônjuge(1 Pe.3.7). “Também você, marido, na vida em comum com a esposa, reconheça que a mulher é o sexo mais fraco e que por isso deve ser tratada com respeito. Porque a esposa também vai receber, junto com você, o dom da vida, que é dado por Deus. Aja assim para que nada atrapalhe as orações de vocês”.
3:7 VÓS, MARIDOS.  Pedro menciona três coisas que o marido deve cuidar em relação a sua esposa.
 (1) Devem demonstrar consideração e compreensão, convivendo com a esposa com amor e em harmonia com a Palavra de Deus (Ef 5.25-33; Cl 3.19).
 (2) Devem demonstrar respeito como co-herdeiros da graça de Deus e da salvação. Isso quer dizer que as esposas devem ser honradas, sustentadas, ajudadas e protegidas, de conformidade com as suas necessidades. “Mais fraco”, por certo se refere às forças físicas da mulher. O marido deve elogiar e estimar grandemente a esposa, à medida que ela procura amá-lo e ajudá-lo, segundo a vontade de Deus (vv. 1-6; ver Ef 5.23 nota).
 (3) Devem evitar qualquer tratamento injusto e impróprio para com elas. Pedro indica que o marido que não usa de compreensão com a sua esposa e que não a honra como uma irmã em Cristo, prejudicará o seu relacionamento com Deus, criando uma barreira entre suas orações e Deus (cf. Cl 3.19). O marido deve amar sua esposa como Cristo ama sua igreja (Éfeso. 5.25-29).
O compromisso do casamento
Os votos solenes de fidelidade mutua entre noivos numa cerimônia de casamento não são um acordo transitório com data de validade, mas “um contrato jurídico de união espiritual”(Myer Pearlman).
O próprio Deus coloca-se com testemunha desse contrato. Por isso, a ruptura de um casamento é deslealdade e traição (Cf Ml.2.14).

O casamento misto.

É  a união matrimonial de um homem ou mulher com alguém descrente. O profeta chama isto de abominação e profanação. Os envolvidos são ameaçados de extermínio juntamente com toda a sua família. Cf.(Ml. 2.12).
        I.            Abominaçã; termo hebraico é “toevah” e diz respeito a alguma coisa ou pratica repulsiva, ofensiva.
      II.            Profanação; é aquele que trata o sagrado como se fosse comum (Lv.10.10;Hb.12.16).
Malaquias considera o casamento misto como transgressão da lei d e Moises: Judá […] se casou com a filha de deus estranho (Cf.Ml.2.11-b). A expressão indica mulher pagã e idolatra. E mais adiante inclui também o divórcio (cf.2.13-16).

A vontade de Deus
Deus criou apenas uma só mulher para Adão tendo em vista a formação de uma descendência piedosa Cf (Ml. 2.15).

Conclusão

Malaquias nos da diretrizes praticas sobre nosso compromisso com Deus  o Senhor merece o melhor que tivermos que oferecer.
Bíblia de estudo- aplicação pessoal

A sacralidade do relacionamento familiar deve ser levada a serio, pois o casamento é de origem divina e indissolúvel devemos, portanto deve ser honrado e venerado

LIÇÃO 12ª- ZACARIAS- O REINADO MESSIÂNICO

 

 ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO IRMÃO JASIAEL, DIRIJENTE DA UNIÃO DE ADOLESENTE E PROFESSORCO DA EBD, AUXILIAR LOCAL EM JARDIM S. PAULO  CONVIDADO ESPECIAL PELO NOSSO ADMINISTRADOR DO BLOG.




Temos como texto áureo: Jeremias 23.5" Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra."o significado do nome Zacarias: "Deus lembrou". Este livro é composto por 14 capítulos e 211 versículos.


Vamos começar um pouco com a história de Zacarias 


O primeiro versículo identifica o profeta Zacarias, filho de Baraquias e neto de Ido (1.1), como o autor do livro. Neemias informa ainda que Zacarias era cabeça da família sacerdotal de Ido (Ne 12.16). Por esta passagem, ficamos sabendo que ele era da tribo de Levi, e que passou a servir em Jerusalém, depois do exílio, tanto como sacerdote quanto profeta. Zacarias era um contemporâneo mais jovem do profeta Ageu. Esdras 5.1 declara que ambos animaram os judeus, em Judá e Jerusalém, a persistirem na reedificação do templo nos dias de Zorobabel (o governador) e de Josua (o sumo sacerdote). O contexto histórico para os capítulos 1—8, datados entre 520—518 a.C., é idêntico ao de Ageu (ver a introdução de A geu). 



Como resultado do ministério profético de Zacarias e Ageu, o templo foi completado e dedicado em 516—515 a.C. Em sua juventude, Zacarias havia trabalhado lado a lado com Ageu, mas ao escrever os capítulos 9—14 (que a maioria dos estudiosos data entre 480—470 a.C.), já se achava idoso. A totalidade das profecias de Zacarias foi enunciada em Jerusalém diante dos 50.000 judeus que haviam voltado a Judá na primeira etapa da restauração. O NT indica que Zacarias, filho de Baraquias, foi assassinado “entre o santuário e o altar” (i.e., no lugar da intercessão) por oficiais do templo (Mt 23.25). Algo semelhante ocorrera a outro homem de Deus que tinha o mesmo nome (ver 2 Cr 24.20,21)..
Por isso que muitos escritores esbarram no que eles dizem ser verdade que o livro de Zacarias foi escrito por dois Zacarias distintos 


Resumo:

O livro de Zacarias ensina que a salvação pode ser obtida por todos. O último capítulo descreve os povos de todo o mundo vindo adorar a Deus, o qual deseja que todas as pessoas o sigam. Esta não é a doutrina do universalismo, ou seja, que todas as pessoas serão salvas porque salvar faz parte da natureza de Deus. Em vez disso, o livro ensina que Deus deseja que todas as pessoas o adorem e aceitem aqueles que o fazem, independentemente de suas expressões nacionais ou políticas, como na liberação de Judá e de Jerusalém de seus inimigos políticos.



 Finalmente, Zacarias pregou que Deus é soberano sobre este mundo, apesar de qualquer aparência do contrário. Suas visões do futuro indicam que Deus vê tudo o que vai acontecer. As representações da intervenção de Deus no mundo ensinam que Ele, no fim das contas, trará os eventos humanos ao fim que Ele escolher. Ele não elimina a liberdade do indivíduo de seguir a Deus ou se rebelar, mas mantém as pessoas responsáveis pelas escolhas que fazem. No último capítulo, até mesmo as forças da natureza respondem ao controle de Deus.


Conclusão

Este livro  nos mostra que Deus deseja adoração sincera e vida moral de nós hoje. O exemplo de Zacarias de romper com preconceitos nacionais nos lembra que devemos alcançar todas as áreas da nossa sociedade. Devemos estender o convite de Deus de salvação às pessoas de todas as origens nacionais, línguas, raças e culturas. Elas precisam saber que a salvação está disponível apenas através do sangue derramado de Jesus Cristo na cruz, o qual morreu em nosso lugar para expiar o pecado. Entretanto, se rejeitarmos esse sacrifício, não há um outro sacrifício pelo qual possamos ser reconciliados com Deus. Não há outro nome debaixo do céu pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4:12). Não há tempo a perder, hoje é o dia da salvação (2 Coríntios 6:2)."Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitavel e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitavel, eis aqui agora o dia da salvação"




TEMA: ELIAS E ELISEU; Um ministerio de poder para toda a igreja





TEMOS MAIS UMA LIÇÃO QUE IRA NOS INRIQUESER OS NOSSOS CONHECIMENTOS DA PALAVRA DE DEUS, O TEMA IMPOSTO "UM MINISTÉRIO DE PODER PARA TODAA IGREJA" MOSTRANOS QUE OS ULTIMOS DIAS A IGREJA TEM VIVIDO UM PERIODO DE APOSTASIA MUITO GRANDE, QUE O TEMA POSSA DESPERTAR O INTERECE PARA O POVO BUSCAR ESTE PODER.                                                                       Sumário
Lição 1 - A  Apostasia no Reino de Israel
Lição 2 - Elias, o Tisbita
Lição 3 - A Longa Seca Sobre Israel
Lição 4 - Elias e os Profetas de Baal
Lição 5 - Um homem de Deus em Depressão
Lição 6 - A Viúva de Sarepta
Lição 7 - A Vinha de Nabote
Lição 8 - O Legado de Elias
Lição 9 - Elias no Monte da Transfiguração
Lição 10 - Há um Milagre em Sua Casa
Lição 11 - Os Milagres de Eliseu
Lição 12 - Eliseu e a Escola dos Profetas
Lição 13 - A Morte de Eliseu
 





LIÇÃO 11 – O COMPROMISSO DO POVO DA ALIANÇA



Este comentário foi escrito pela jovem Sara, professora da sala dos adolescentes.



Em 539 a.C, Ciro, rei da Pérsia, autorizou os judeus exilados a volta da Babilônia para Jerusalém, para que pudessem reconstruir o templo de Salomão. Esta autorização de Ciro pode ser confirmada até por fontes extrabiblicas, como por exemplo, o cilindro de Ciro que atualmente se encontra no Museu Britânico.

Muitos judeus voltaram para Jerusalém com o intuito de reconstruir o templo. Contudo, por causa da oposição dos samaritanos o trabalho foi parado (536 a.C) Passado um tempo, em 520 a.C, um novo rei, Dario I, permitiu que fosse retomada a reconstrução de Jerusalém. E é aí que o profeta Ageu entra em cena, encorajando o povo.

O povo parecia ter se acomodado com sua situação e não se preocupavam muito com as obras para o templo e sua ornamentação, preferiam decorar suas casas enquanto a do Senhor estava destruída. Quanto a isso o profeta adverte:


Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta?” 
Ageu 1:4”

Podemos perceber também que como castigo pela ingratidão daquele povo houve uma crise econômica, apesar de a semeadura ser abundante produzia muito pouco:


Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado.
Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.
Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o SENHOR.
Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o SENHOR dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, enquanto cada um de vós corre à sua própria casa”. 

Ageu 1:6-9.
Porém sabemos que o Senhor não permite que o seu povo permaneça no erro. Por isso, Deus enviou o profeta Ageu que fez com que os judeus refletissem. Eles precisavam da segurança de que ainda eram do Senhor e de que sua aliança com Ele continuava firme. Ageu ofereceu, nas suas profecias, esperança para o futuro confirmando a aliança e a escolha de Deus de Jerusalém como o lugar onde o seu nome permaneceria para sempre e onde o trono de Davi seria eterno.

Então, houve um desejo em Zorobabel, governador de Judá, e de Josué, sumo sacerdote, em construir um novo templo. O povo mudou de atitude, reconheceu que havia uma responsabilidade em suas mãos e que a obra de Deus deve estar sempre em primeiro plano.  Ocorreu um verdadeiro avivamento entre eles e isto acontece toda vez que escolhemos fazer a vontade de Deus.

Até o rei, Dario Histaspes, ajudou com contribuições para não faltar nada na obra e ainda pediu orações, reconhecendo que o Deus de Israel é poderoso e se importa com o seu povo.

Embora o livro de Ageu seja pequeno, está repleto de lições e promessas. Devemos aprender  a administrar o nosso tempo e dá valor ao que realmente importa. Somos o povo de Deus e temos uma aliança com Ele, portanto, precisamos sempre estar dispostos a ouví-lo e obedecê-lo.

É necessário disposição e coragem para fazer a obra de Deus. Não se acomodar com a situação em que nos encontramos para que assim o nome do Senhor seja glorificado e que todos possam ver em nossas vidas suas promessas se cumprindo.

LIÇÃO 10ª- SOFONIAS, O JUIZO VINDOURO



 
 ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DAS SENHORAS CARLOR ANTONIO


Sofonias – O Juízo Vindouro
Texto Áureo
“ Porque surgirão falsos Cristos e falsos profetas e farão  tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos ” 
( Mt 24:24 ).
Introdução: Estudaremos nesta lição o livro do profeta Sofonias. Este nome significa: ” O Senhor esconde ou protege”. Quando lemos o Salmo de Davi, 27:5 onde está escrito “ Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha” entendemos o quanto é significativo este nome!!! Há pelo menos a menção de outros dois Sofonias no Antigo Testamento: Um coatita, antepassado de Hemã, o cantor ( l Cr 6:36 ) ; o outro, um segundo sacerdote, comteporâneo de Jeremias ( ll Rs 25:18; Jr 21:1; 37:3 ).

 Quanto ao profeta mencionado no livro cujo título tem o seu nome, Ele é apresentado no capítulo 1, como sendo da linhagem do rei Ezequias de Judá, sendo assim Sofonias é o único dos profetas menores que pertencia a família real. Seu livro foi escrito durante o reinado de Josias, 640-609, e antes da queda de Nínive em 612 ( 1:1 ; 2:13 ). Aqueles dias foram difíceis no cenário político e principalmente religioso, onde a apostasia e corrupção dominavam até mesmo as classes mais altas da sociedade civil e principalmente religiosa, veja o que diz o profeta acerca do assunto: “ No meio dela os seus líderes são leões que rugem. Seus juízes são lobos vespertinos que nada deixam para a manhã seguinte. Seus profetas são irresponsáveis, são homens traiçoeiros. Seus sacerdotes profanam o santuário e fazem violência à lei ” ( Sf 3:3,4  NVI ). 


A situação moral de Judá e Jerusalém era tão baixa que eles estavam adorando ao deus amonita chamado moloque ou malcã na versão ARC. ( Sf 1:5 ). A adoração a moloque envolvia atos sexuais e sacrifícios de crianças, coisas que Deus já havia condenado no meio do seu povo ( Lv 18:21 ). Diante de um quadro tão negro e escuro não haveria outra mensagem senão a de julgamento!. A grande mensagem do livro é : o grande  dia do Senhor, esse grande e terrível dia é descrito também pelo profeta Joel ( Jl 2:31 ), Malaquias ( Ml 4:5 ) e o próprio Sofonias ( Sf 1:14 ). Apesar de outros profetas terem falado sobre a justiça de Deus e o seu terrível juízo, a quem defenda que Sofonias foi o único profeta que descreveu esses juízos como nenhum outro. Vejamos o que ele diz no capítulo 3 v 8 “ Por isso, esperem por mim, declara o Senhor, no dia em que eu me levantar para testemunhar. Decidi ajuntar as nações, reunir os reinos e derramar a minha ira sobre eles, toda a minha impetuosa indignação. O mundo inteiro será consumido pelo fogo da minha zelosa ira ( Sf 3:8 NVI ). 


Esse quadro revela que assim como foi o julgamento de Deus no dilúvio que teve consequências universais, esse julgamento irá atingir não somente os incrédulos israelitas mas também todas as nações que não reconhecerem Deus como seu Senhor e salvador soberano sobre elas. A profecia de Sofonias sobre este grande e terrível dia do Senhor vai além do contexto histórico da época, ela aponta também para uma época futura e escatalógica. É preciso porém deixar claro que apesar de um estilo forte e imperativo não podemos esquecer que a profecia de Sofonias também mostra a restauração e salvação para aqueles que se arrependem, ainda há esperança para o remanescente fiel, ou seja aqueles que permanecem fiéis em meio a imoralidade e corrupção. Sofonias não encerra o juízo de Deus como um fim em si mesmo, mas mostra como Deus é capaz de julgar o pecado e redimir o seu povo. A bíblia diz: Ele mesmo julga o mundo com justiça; governa os povos com retidão ( Sl 9:8 NVI ). Sofonias enfatiza também que os resultados finais do julgamento de Israel, é que eles seriam um povo purificado e humilde, restaurado pelo Senhor, e este passaria a habitar no meio deles ( Sf 3: 9-20 ) .  

Conclusão: Portanto o juízo de Deus são para aqueles que se esquecem de Deus, para aqueles que continuam indiferentes a sua palavra, veja o que diz o Salmo 9: 17 “ Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus”. Que possamos buscar as misericórdias de Deus e aguardar a sua preciosa vinda debaixo de suas promessas, como a que Paulo nos revela na carta aos romanos: “ Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Amém!!!






LIÇÃO 9ª - HABACUQUE, A SOBERANIA DIVINA SOBRE AS NAÇÕES





ESCRITO PELA NOSSA PROFESSORA DA CLASSE DAS SENHORAS IRMÃ JOSEFA




NTRODUÇÃO



Habacuque ou Habacuc. É o livro bíblico cujo é atribuído ao profeta do mesmo nome. Se discute a data em que o livro foi escrito havendo duas hipóteses. O livro foi escrito pouco antes da queda de Nínive em 612 a.c. nessa hipótese os opressores seriam os Assírios. O livro foi escrito entre batalha de Carquemes em 605 a.c. e o primeiro cerco a Jerusalém em 597 a.c. e nessa hipótese os opressores seria os caldeus. Habacuque significa “abraço” e está incluso na subdivisão da Bíblia chamada de profetas menores sendo um livro de apenas três capítulos.  tenha sido escrito no século V a.c. Habacuque nos sugere que observava a sociedade judaica a partir do templo onde possivelmente servia como levita, isto é cantor ornamentação do templo. Podemos notar o capitulo três do seu livro é uma maior expressão de fé do A.T. O livro de Habacuque é diferente dos demais livros dos profetas contra esta ou aquela nação as pessoas particular porém o que se pode ver é um diálogo entre o profeta e Deus.

COMENTÁRIO LIÇÃO 9
Entre o seu texto há no capitulo dois, há expressão: O justo viverá da fé que mais tarde inspirada o apóstolo Paulo a escreveu a mais teológica de suas cartas a carta aos romanos que posteriormente inspirou também Martinho Lutero. Na elaboração das 95 teses “o gatilho” da reforma protestante. O profeta Habacuque inicia o livro interrogando a Deus e pedindo socorro pois está cansado de ver seu país sofrer a opressão violenta onde a lei enfraquece e o direito está distorcido. A resposta de Deus e a intervenção de um grande império que deveria corrigir os desmandos isso porém não satisfaz o profeta pois o invasor não vem para fazer justiça mas para substituir uma opressão pior, Habacuque continua esperando uma resposta satisfatória de Deus. A resposta definitiva  é dado agora com uma proposta diferente mais difícil que exige paciência mas que não falha: “O justo viverá da fé”

. Julgamento Divino da Babilônia (3.12)

O Livro de Habacuque segue logicamente o de Naum no julgamento divino do segundo maior inimigo de Israel, o destruidor vindo do Oriente. Embora tanto Nínive quanto Babilônia tenham sido usadas  pelo Senhor para destruir Israel no norte e Judá no sul (Is 7.18-20; Jr 27.6), ambas foram também julgadas pela violência.  Esses  dois  livros  registram  o  castigo  dessas  duas  nações  por  sua conduta sanguinária e perversa, não tolerada nem aprovada por Deus. Ambos os livros revelam a grande ansiedade inspirada pelo Senhor e sua grande ira ao vir em julgamento para realizar pessoalmente a destruição.

. Santidade de Deus (1.12; 2.20; 3.3).

O maior interesse de Habacuque é pela santidade divina com respeito tanto à perversidade de Israel, quanto à soberba da Babilônia. Ele se afligiu por Deus permitir que o pecado continuasse em Judá sem punição, e depois preocupou- se  por  Deus  usar  a  Babilônia  como  instrumento  punitivo,  nação  ainda  mais perversa. Esse problema e a respectiva resposta estão imortalizados em dois clássicos versículos: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal” (1.13). “Mas  o  Senhor  está  no  seu  santo  templo:  cale-se  diante  dele  toda  a  terra” (2.20). Se o Senhor é longânimo com os pecadores e até escolhe “vasos de ira” (Rm 9.22)  para executar os seus objetivos, não faz, todavia, concessões em assuntos onde está em jogo sua santidade. Permite, com freqüência, que o pecado siga o seu curso normal e se destrua a si próprio dentro do seu plano, demonstrando assim a soberania e a grandeza da sua santidade e justiça.



. “O justo viverá pela sua fé” (2.4)

Habacuque tem sido denominado de “o livro que começou a Reforma”. Paulo citou  Habacuque  2.4  ao  desenvolver  a  doutrina  da  justificação  pela  fé  em Romanos   1.17   e   Gálatas   3.11,   e   esse   foi   o   lema   de   Lutero   e   dos Reformadores.  Essa  frase  é  também  citada  em  Hebreus  10.38,  e  as  três citações  do  Novo  Testamento  têm  uma  progressão  interessante,  quanto  a ênfase: Em Romanos 1.17, a ênfase está em “O justo”; em Gálatas 3.11, em “viverá”;  e  em  Hebreus  10.38,  em  “pela  fé”.  Todos  os  três  pontos  estão enfatizados em Habacuque. Poucos versículos da Bíblia têm participado com tão profundo efeito no desenvolvimento da teologia e da proclamação da fé.


CONCLUSÃO

Habacuque começou o livro tentando entender o que Deus faz, e o terminou sem compreender, totalmente, a justiça e a sabedoria de Deus. Mas, ele aprendeu o mais importante, a mensagem que nos sustenta no meio de angústias: Não precisamos compreender tudo que Deus faz, mas precisamos saber que é Deus que faz! 



LIÇÃO 8ª- NAUM, O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA










ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES IRMÃO FLÁVIO JOSÉ













 INTRODUÇÃO

 


O  escritor  é  descrito  como  "Naum,  o  elcosita".  O  nome  Naum  quer  dizer "consolação",  "conforto"  ou  "alívio".  Apesar  de  que  a  mensagem  primária  de Naum é a iminente destruição de Nínive, uma das conseqüências necessárias da  queda  do  tirano  assírio  era  o  alívio  da  oprimida  Judá. Nesse  sentido,  a mensagem  de  Naum  justifica  o  nome  do  profeta.  Ele  não  tinha palavra de julgamento ou condenação contra seu próprio povo, mas apenas de conforto. Ele declara, em nome do Senhor: "eu te afligi, mas não te afligirei mais. Mas agora quebrarei o seu jugo de cima de ti, e romperei os teus laços" (1.12-13).






MENSAGEM



A nota primária da mensagem de Naum é: "A mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor". "O Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança" (1.2). A palavra “zelosa”, neste passo, significa o intenso sentimento de Deus para   com   Seus   inimigos.   Naum   apreendeu   e   declarou   com   apaixonada insistência   essa   grande   verdade   que   a   ira   de   Deus   é   provocada   pela iniqüidade. Ele tolera os homens por longo tempo, mas Sua ira termina por ser despertada. Então Ele castiga aqueles que o têm provocado. Ele golpeia e leva a completo final. A ira de Deus é terrível e inescapável. Aquele que divide os céus  escurecidos  pela  tempestade  com  lanças  de  faíscas  e  faz  rachar  as rochas, é um horrível adversário. O débil homem nada significa perante Ele. Os homens  podem  tomar  conselho  entre  si.  Podem  dizer:  "Somos  fortes.  Quem nos  pode  derrubar?"  Mas  Deus,  tratará  do  caso  deles.  Não  importa  quão poderosos  sejam,  não  importa  quantos  ajudadores  possam  ter,  Deus  infligir- lhes-á  um  golpe  mortal.  Tem  havido  outros  mais  fortes  que  eles.  E  foram derrubados. Assim também os inimigos de Deus sempre serão vencidos.



O PECADO

 

 

 


Em  adição,  Naum  destaca  dois  pecados  em  particular,  para  denunciá-los. Primeiramente temos o pecado de violento poder militar. Em resultado desse mal,  o  sangue  se  derrama  em  rios,  nões  são  aniquiladas,  instituições  são destruídas e a guerra é feita com toda espécie de ferocidade (2.11-13). Quanto àqueles  que  assim  violam  as  decências  da  exisncia  humana,  é  declarado: "Eis  que  estou  contra  ti,  diz  o  Senhor  dos  exércitos".  O  outro  pecado,  que Naum  denuncia,  é  o  comércio  sem  escrúpulos.  As  nações  vizinhas  eram corrompidas  para  que  eles  pudessem  ministrar  aos  luxos  e  vícios  da  cidade conquistadora.  Os  comerciantes,  motivados  por  ambição  pelo  ouro,  vendiam suas  mercadorias  numa  cidade  que  desejava coisas  finas.  Permitia-se que a moralidade e a honestidade perecessem, a fim de que pudessem  ser adquiridas as riquezas e desfrutados os prazeres (3.1-4). Contra esse pecado, semelhantemente,  é decretado o mesmo julgamento,  com sombria simplicidade: "Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos" (3.5).



A seu próprio povo Naum declara que os mensageiros trazendo boas novas já estavam a caminho. Como expressão de gratidão pela destruição do opressor,
o  povo  de  Judá  deveria  observar  os  períodos  religiosos  e  desincumbir-se escrupulosamente das obrigações de sua fé (1.15).

 

 Livro de julgamento não-aliviado


Nenhum outro livro da blia é tão enfático na mensagem de julgamento e mi- sericórdia não aproveitada. Suas únicas "boas novas" são a profecia sobre a destruição de Nínive (1.15). Foi tão grande a preocupação do profeta com os pecados e o julgamento daquela cidade, que os pecados de Israel ou Judá não foram nem mesmo aludidos. O Senhor dedicou um livro inteiro para descrever vivamente  sua  grande  ira  contra  um  povo  que  vivia  na  violência,  pilhagem  e derramamento  de  sangue,  e  que  deixou  de  permanecer  em  sua  misericórdia dispensada através de Jonas, profeta de Deus.


NINIVE, A GRANDE CIDADE-RENHIA  DESTRUIDA



Não dúvida de que é este o livro que Jonas gostaria de ter escrito (Jn 4.2), ao não compreender que o Senhor tinha antes  uma colheita a fazer naquela cidade. Sua curta profecia da destruição de Nínive está aqui amplificada, sem a data  de  execução,  "quarenta  dias".  Embora  o  arrependimento  dos  ninivitas tenha adiado o seu julgamento, a retomada da antiga perversidade e violência apenas intensificou o peso do seu castigo, sobretudo diante do desrespeito à sua misericórdia. A antiga cidade de Nínive era um símbolo clássico do mundo quanto  ao  seu  poder,  violência  e  rebeldia  contra  Deus  desde  o  tempo  de Ninrode  (Gn  10.9-11).  Mas  quando Deus ordenou  sua  destruição,  ela  foi aniquilada tão completamente que a antiga rainha das cidades ficou esquecida durante muitos séculos, coberta com areia, transformada em um deserto.

 

Admoestação internacional de Naum a todas as nações





A notável lição de Naum para as nações é que a "lei da selva" não é a Lei de Deus.  Embora  o  pecado  e  a  violência  possam  ficar  sem  punição  por  algum tempo dentro da longanimidade divina, todavia não serão esquecidos. Neste caso não es apenas em jogo o "tempo" de Deus, mas também a justificação do seu caráter (Êx 34.6-7; Nm 14.18). Apesar de ele ser "tardio em irar-se" e estar sempre interessado em mostrar-se misericordioso, não é absolutamente imune  à  ira  quando  sua  lei  é  impugnada  e  sua  graça  desprezada.  O  Deus vingador  descrito  por  Naum  é  um  dos  quadros  mais  aterradores  da  Bíblia. Enquanto o Livro de Jonas apresenta a misericórdia do Senhor estendida aos gentios  desconhecedores  da  lei  mosaica,  Naum  retrata  a  ira  e  o  julgamento divino das nações, conheçam ou não a lei de Moisés.



CONCLUSÃO


 

Mesmo sem referências especificas ao Messias  no Livro de Naum, a proclamação das "boas novas" em 1.15 tem uma referência indireta a Cristo e seu evangelho. É uma referência a Isaías 52.7, mais tarde aplicada por Paulo em Romanos 10.15 quanto ao aspecto libertador do evangelho. É um lembrete de que o primeiro objetivo de Naum foi consolar Israel a respeito da ameaça nacional por parte do cruel e perverso inimigo do Oriente. Além disso, as boas novas  do  evangelho  são  que  Cristo  não somente  traz  o  livramento  dos inimigos,  mas  também  os  benefícios  reais,  da salvação  (Lc  1.71).  O  Deus prefigurado por Naum não é diferente do Cristo do Novo Testamento.