ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ.
INTRODUÇÃO
Hoje temos uma visão muito distorcida
pela sociedade sobre casamento, como por exemplo, “casa, não deu certo, separa”
esta sendo desprezada a Bíblia pelos mais jovens? Com relação a vida a dois,
não a respeito entre eles, e querem que a igreja engula a união humo afetiva. E
a igreja deve lutar por manter a concepção da igreja a respeito do casamento,
continuidade da família, que foi constituída por Deus. O homem foi feito a
imagem do próprio Deus, isso é a se imagem
do caráter de Deus, se este caráter for respeitado pelo homem. A estrutura
social que Deus considerou a melhor para a raça humana foi o casamento, como uma
união para a vida toda. É verdade que desde que foi instituído, o casamento tem
apresentado alguns problemas, mas em geral vem
operando até muito bem, mesmo com tanta investida do Diabo.
A HISTÓRIA
Nos séculos que a história bíblica
abrange, ao que parece, a condição normal era o adulto, se casar. Alguns, no
entanto, não se casaram. Em certos casos, existe até uma recomendação no
sentido de manterem o celibato aqueles que tiveram esse dom (1Co 7.8,9). Mas a
maioria das pessoas busca o casamento, compelida pela necessidade de amar, de
ter a companhia de outro ser humano, de se satisfazer sexualmente, bem como pelo
instinto de reprodução. O fato é que as vantagens do casamento compensam em
muito suas desvantagens.
Casar-se era uma prática tão normal
naquelas alturas que quem não o fazia ficava estigmatizada socialmente. Em
alguns círculos, suspeitava-se de que aqueles que não se casavam eram
portadores de algum defeito físico ou de deficiência mental, ou tinha uma
perversão sexual. A mulher solteira, então, via-se seriamente limitada em sua
vida social. Com o passar dos séculos, a estrutura familiar sofreu algumas
mudanças devido a variação do senso de valores, mas os elementos básicos de uma união para toda a vida, de
modo geral, permaneceram inalterados.
POLIGAMIA
O costume de se ter mais de uma esposa
parece ter sido largamente aceito nos tempos do velho testamento. Muitos dos
mais ilustres e santos homens de Deus da época eram polígamos. E essa prática
não existiu apenas durante o período dos patriarcas; perdurou até depois dos
dias de Davi e Salomão. Isso não quer dizer que a poligamia fosse praticada
pela maioria da população, um homem do povo não teria condições sustentar mais
de uma esposa. O próprio Salomão teve um gasto muito grande com as setecentas
esposas e as trezentas concubinas, teria que ter uma casa para cada esposa e
empregados para cada uma delas. Simplesmente por uma questão financeira. Não
quer dizer também que a Bíblia recomende esse tipo de família. Contudo é
evidente que existiam muitos relacionamentos múltiplos. A pratica era tão
difundida que Deus achou necessário estabelecer algumas linhas básica para
regulamenta-la (Dt 21.15-17; Ex 21.10).
Existiam diversas razões para o homem
ter mais de uma esposa. Algumas faziam isso devido às fortes pressões culturais
para se ter muitos filhos. Foi por isso que Abraão tomou por mulher a escrava
Egípcia Hagar (Gn 16.3). É interessante observar que foi Sara quem deu a
sugestão. Documentos descobertos em Nuzi, uma cidade da Mesopotâmia, dão a
entender que essa situação era determinada por um costume da sociedade da
época. Nos dias de Cristo, ainda existia
a poligamia em Israel. Fala-se que Herodes, o grande, numa certa época, teve
nove esposas. Os lideres religiosos mais conservadores protestavam contra essa
pratica em Jerusalém, na época. Não é o ideal para o cristão.
Se formos procurar um texto bíblico
que condene claramente a poligamia veremos que a restrição só é feita para os
reis (Dt 17.17). Contudo, existem muitas
passagens que dão a entender que o plano de Deus para o casamento era a união
de um homem com uma só mulher. O objetivo básico do casamento era que marido e
mulher se tornassem uma só carne (Gn 2.24). Esse modelo foi confirmado por
Cristo (Mt 19.6; Mc 10.8), o que demonstra que a poligamia Não é o ideal para o
cristão. Observando que o contrario da poligamia que é a poliandria – uma
mulher com mais de um marido- não parece ter ocorrido entre os judeus.
CONCLUSÃO
Embora a poligamia não é legalizada
na nossa sociedade, muitos homens tenham outras mulheres, e causem
constrangimento as suas esposas. Esta
aliança tem um vínculo forte e sagrado. (Gn
2.21-24). A mulher foi feita do homem. Os dois são uma só carne.( Mt 19.5). Por isso o homem deixa seus pais e faz uma
nova família. (Mt 19.5). Deus é quem
ajunta os dois.( Mt 19.6). Ninguém deve separar o casal e destruir esta
aliança.( Mt 19.6). O processo de se
tornarem uma só carne depende inteiramente de vossa conscientização e do vosso
trabalho conjunto diário. O verdadeiro casamento, é aquele que foi realmente
realizado por Deus, tem como parte integrante do seu processo de realização, o
empenho criterioso de cada um dos cônjuges para que ele venha amadurecendo
dia-a-dia, passo-a-passo, obstáculo a obstáculo.
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