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LIÇÃO 4ª- JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE




ESCRITO PELA NOSSA PROFESSORA DA CLASSE DOS JOVENS A IRMÃ CHARLENE













Jesus, O Modelo Ideal De Humildade


 Cristo, “sendo em forma de Deus... aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo” (Fp 2.6,7). Assim, “Cristo... Deus bendito eternamente” (Rm 9.5), renunciou voluntariamente à glória perfeita que possuía nos céus (cf. Jo 17.5) e a tudo aquilo que Ele na sua glória divina podia gozar, para ser o Redentor da humanidade, sujeito às limitações de um verdadeiro homem. Jesus viveu neste mundo não somente como Deus verdadeiro, mas também como homem verdadeiro.
A passagem mais bela escritas no livro de João nos diz:   
João 1.1-5,9-18                                                                             
   1- No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
  2-Ele estava no princípio com Deus.
  3-Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
  4-Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;
  5-e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
  9-Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
 10-estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.
 11-Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
 12-Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que
creem no seu nome,
 13-os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas
de Deus.
 14-E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade.
 15-João testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de
mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
 16-E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça.
 17-Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
 18-Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.
Essa passagem nos revela Cristo como Deus, e  temos conhecido que todas as coisas por ele…
Faz- me lembra da passagem triunfal de Cristo em Jerusalém sobre um jumentinho “Um Rei montando num jumentinho… O Deus renunciando sua glória para anda num jumento entres os homens para anunciar o reino dos céus, dando sua própria vida,  para que um dia tenhamos vida nele mesmo. ”              
(João 12.25-28)
25- Quem ama a sua vida não terá a vida verdadeira; mas quem não se apega à sua vida, neste mundo, ganhará para sempre a vida verdadeira. 
26 - Quem quiser me servir siga-me; e, onde eu estiver, ali também estará esse meu servo. E o meu Pai honrará todos os que me servem. 
27 - Jesus continuou: — Agora estou sentindo uma grande aflição. O que é que vou dizer? Será que vou dizer: Pai, livra-me desta hora de sofrimento? Não! Pois foi para passar por esta hora que eu vim. 
28 - Pai, revela a tua presença gloriosa! Então do céu veio uma voz, que dizia: — Eu já a revelei e a revelarei de novo. 

JESUS, O Deus Transcendente


 O que é o Cristo transcendente? É o Senhor Jesus Cristo revelado como a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. E, como tal, possui Ele todos os atributos transcendentes da Divindade: aseidade, eternidade, imensidão, infinitude. Vejamos, pois, como a Bíblia trata cada um destes atributos: Aseidade . "Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo" (Jo 5.26).
 Eternidade . "E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5.2).
 Imensidão e infinitude . "Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus" (Hb 7.26). Imarcescibilidade . "Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" (Hb 13.8). O que disto concluímos? A divindade de Jesus pode ser amplamente comprovada. Ele era e é: Verdadeiro homem e verdadeiro Deus.

 

 A Bíblia chama Jesus “homem”             

 Quando Pedro falou de Jesus, disse: “Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus” (At 2.22). Pilatos disse a respeito de Jesus: “Eis aqui o homem” (Jo 19.5). Jesus disse, falando de si mesmo: “Nem só de pão viverá o homem” (Mt 4.4). Ele também afirmou: “Mas, agora, procurais matar-me a mim, homem que vos tem dito a verdade” (Jo 8.40). Paulo escreveu que a graça (cf. Rm 5.15-18) e a ressurreição vieram por um homem
 (cf. 1 Co 15.21) e que há “um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” (1 Tm 2.5). O nome “Filho do homem”, freqüentemente usado por Ele mesmo (69 vezes nos evangelhos) expressava tanto a sua humilhação e sofrimento como sua representação legal por toda a humanidade (cf. Mt 8.20; 11.19; 20.28; Mc 8.31; Jo 8.28; 12.23,24 etc.), como também a grande glória com que Ele há de se manifestar quando voltar para julgar o mundo e para reinar (cf. Mt 16.27; 24.30; 26.64; Mc 13.26 etc.).

 Jesus nasceu como qualquer outro homem Embora Maria houvesse concebido de modo sobrenatural pelo Espírito Santo (cf. Lc 1.35), Jesus nasceu como todos os homens nascem (cf. Lc 2.7). Deus lhe preparou um corpo (cf. Hb 10.5), e Ele “veio em carne”(cf. 1 Jo 4.2), e se fez carne (cf. Jo 1.14), e como outro homem

 qualquer participou “da carne e do sangue” (cf. Hb 2.14). Assim, Ele teve corpo (cf. Mt 26.12; Lc 24.39), alma (cf. Mt 26.38) e espírito (cf. Jo 11.33). Ele estava sujeito ao crescimento e ao amadurecimento naturais (cf. Lc 2.40,52), e aprendeu a obediência (cf. Hb 5.8).

 Jesus teve, no seu nascimento, duas naturezas distintas

 Pela concepção sobrenatural de Maria, Jesus herdou do seu Pai, pela operação do Espírito Santo (cf. Lc 1.35), a natureza divina com todas as suas características. De Maria Ele recebeu a natureza humana. As suas naturezas divina e a humana se uniram na constituição de sua pessoa de modo perfeito. As duas naturezas não se misturam, isto é, Jesus não ficou com a sua divindade “humanizada” ou com a sua natureza humana “divinizada”. Em Caná, quando Jesus transformou a água em vinho, a água deixou de ser água e passou a ser integralmente vinho (cf. Jo 2.8-10). Quando, porém, Jesus se fez homem, continuou sendo Deus verdadeiro, mesmo estando sob a forma de homem verdadeiro .   As duas naturezas operavam assim simultânea e separadamente na sua pessoa. Jamais houve conflito entre as duas naturezas, porque Jesus, como homem, seja nas suas determinações ou autoconsciência, sempre conforme a direção do Espírito Santo, sujeitava-se à vontade de Deus, de acordo com a sua natureza divina (cf. Jo 4.34; 5.30; 6.38; Sl 40.8; Mt 26.39). Assim Jesus possuía duas naturezas em uma só personalidade, as quais operavam de modo harmonioso e perfeito, em uma união indissolúvel e eterna.                                                                                 




Essa realidade tem um símbolo maravilhoso na arca do tabernáculo. A arca era feita de madeira de cetim, coberta com ouro (cf. Êx 25.10-22). A tampa da arca, chamada de propiciatório, era o lugar onde o sangue da expiação era aspergido.  A arca é um símbolo de Jesus como “o nosso Mediador”, que revestido de glória está no santuário do céu, onde entrou com o sangue da expiação (cf. Hb 9.5-7,11,12,24). Assim como a madeira da arca (símbolo da humanidade de Cristo) não se misturava com o ouro (símbolo da divindade de Cristo), assim também as duas naturezas de Jesus permanecem juntas, formando a nossa arca perfeita. Glória a Jesus!

 As duas naturezas operavam lado a lado na vida de Jesus

 Essa operação prova sempre que Ele era homem verdadeiro e também Deus verdadeiro. Vejamos aqui alguns exemplos:
·Jesus nasceu em toda a humildade (cf. Lc 1.12; 2 Co 8.9, natureza humana), mas o seu nascimento foi honrado por uma multidão de anjos, que o exaltaram como Messias (cf. Lc 2.9-14, natureza divina).
· Jesus foi batizado como outros seres humanos, sujeitando-se à justiça divina (cf. Mt 3.15, natureza humana), porém Deus falou naquela ocasião: “Este é o meu Filho” (Mt 3.17, natureza divina).
· Jesus foi tentado, como todos os demais homens (cf. Lc 4.1-13; Hb 4.15, natureza humana), mas, tendo Ele vencido, os anjos o serviram (cf. Mt 4.11, natureza divina).
· Jesus dormiu de cansaço no barco, apesar da grande tempestade (cf. Mt 8.24, natureza humana), mas depois levantou-se e repreendeu o vento e as ondas (cf. Mt 8.26, natureza divina). Se Ele tivesse sido só Deus, jamais ficaria cansado (cf. Sl 121.4,5).
· Jesus cansado de andar, assentou-se junto à fonte para descansar (cf. Jo 4.6, natureza humana), porém ali Ele descobriu a situação espiritual da mulher, e lhe revelou o caminho da salvação (cf. Jo 4.7-29, natureza divina).
· Diante da morte do seu amigo Lázaro, Jesus chorou (cf. Jo 11.33-35, natureza humana), mas ali orou ao seu Pai, e mandou Lázaro sair da sepultura (cf. Jo 11.32-43, natureza divina).
· No jardim Jesus foi preso por homens ímpios (cf. Jo 18.1-3,12,13, natureza humana). Porém, quando Ele disse: “Sou eu”, todos os soldados caíram por terra (cf. Jo 18.6, natureza divina), e curou a orelha do servo do sumo sacerdote, que Pedro havia cortado (cf. Lc 22.51, natureza divina).

 Jesus, às vezes, deixou voluntariamente de fazer uso das virtudes da natureza divina

 Para fazer a vontade de seu Pai e cumprir as Escrituras (cf. Mt 26.54), Jesus se sujeitou à limitação humana, que havia aceitado. Por exemplo, não quis chamar 12 legiões de anjos para o livrar (cf. Mt 26.53).





LIÇÃO 3ª- O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO





ESCRITO PELO NOSSO VICE-DIRIGENTE O IRMÃO AGUINALDO BARBOSA








Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios  SL 90.v12 que a graça e a paz do senhor Jesus seja com todos, é com gratidão e alegria que venho trazer este pequeno comentário bíblico com respeito aos crentes salvos em Filipos  tratando acerca do comportamento.
O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO
                                     


(Introdução)
Comportamento significa: maneira de agir 1 pedro as vezes não vivemos com algumas pessoas mais pela sua maneira de se portar podemos fazer uma análise do seu comportamento,se é uma pessoa decente,se tem caráter,se respeita as leis e autoridades,se é digna de entrar em nosso lar,em nossa família ou mesmo de ser um participante da fé MT.12.33
Vemos que o Senhor Jesus adverte acerca dos frutos que são as ações praticadas pelo homem  


O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU

Vemos nesta carta que Paulo escreve aos irmãos na cidade de Filipos a exortação e o cuidado para que a inveja, a cobiça e a contenda não encontra-se lugar no meio dos irmãos até porque o verdadeiro cidadão do céu evita o escândalo, a nós adverte que não estamos livres de termos escândalos mais ai daquele pelo qual vier o escândalo LC.17.1 pois quem se encontra com Cristo verdadeiramente tem uma transformação na vida LC.19.8,9 vemos que a palavra de Deus muda e transforma o mais vil pecador e apartir daí tem uma nova vida AT.9.5,6 sabemos que seguir a Cristo é firmar um compromisso sério pois não só há flores no caminho mas também espinhos LC.9.23 cada dia na vida do salvo é uma batalha que ele trava para poder se manter fiel a Deus e também mostrar um bom testemunho ao mundo 2Reis.4.8,9 nossa fé, nosso agir,nosso falar,nosso tratar tem que fazer a diferença entre salvos e não salvos MT.5.20 pois termos intimidade com Deus temos que nos santificar SL.15.1,2 é preciso se desprender das coisas deste mundo para poder seguir a Cristo MC.10.28 quando nos encontramos com Cristo vemos que algumas coisas  querem nos prender para que não vivamos a verdadeira paz e felicidade com Cristo e se faz necessário as vezes cortar estes cordões que nos prende a velha natureza Mc.1.18 2cor.5.17 viver em Cristo é viver o novo Rm 6.4 Jo 3.7 quando nos encontramos com Cristo experimentamos algo novo que não conhecíamos Rm 12.2 o salvo tem que comportar de forma que Deus lhe aprove Jo 1.8 At 9.15 devemos sempre buscar de forma incessante a aprovação de Deus em nossa vida 2Tm.2.15 é preciso a cada dia procurar seguir o exemplo de Cristo 1Cor.11.1 olhando para Cristo vemos que como homem tudo ele suportou Mt 25.35 o crente em Cristo tem que ter caráter e sinceridade Mt.5.37 pois o mundo está a nossa volta acompanhando nossos atos Tg 2.17 as obras retratam nosso proceder,nosso agir,nossa sinceridade e nos conhecido de Deus devemos colocar nossas obras em praticar sem discriminação alguma assim como fez o samaritano que encontrou o homem quase morto na estrada não se preocupou com sua linhagem nem religião mas mostrou o amor ao próximo está palavra muito falada pouco vivida e exercitada pois quando nós  estamos em Cristo e Cristo está em nós excitamos o amor Rm.5.5 devemos amar de coração Rm.12.9 amar de coração é cumprir a lei do Senhor Rm 13.8 é a única coisa que a bíblia nos manda dever somos constrangidos a amar 2Cor.5.14 como deve andar o salvo? Em amor Ef.5.2 pois Deus nos amou de  tal maneira que deu seu filho pra morrer em nosso  lugar Jo 3.16
                                 

 (CONCLUSÃO)

Que possamos andar em santidade, fidelidade, sinceridade e amor em Cristo Jesus para alcançarmos o céu viver em  comunhão com todos  Hb 12.14 e assim o nome de Jesus será glorificado em nossas vidas e seremos suas testemunhas At.1.8 perante este mundo, amém.
 



LIÇÃO 2ª- ESPERANÇA EM MEIO Á ADVERSIDADE




ESCRITO PELO NOSSO DIRIGENTE GILVAN GOMES




Introdução:

    O fruto do espírito na vida do apóstolo Paulo gerava dentro dele que aquela circunstância, que ele estava vivendo, não era mera coincidência, muito pelo contrário, era um plano e propósito do Deus altíssimo, pois que, através da prisão de Paulo, muitos cristãos de FIlipo se encorajaram a evangelizar os seus vizinhos, outros , porém, se escandalizaram ao saber que seu pregador fora preso por algum delito. Entretanto, nesta época Roma ainda não havia declarado que o cristianismo era ilegal, por isso, o apóstolo tinha a sã consciência e afirmou: Fl. 1.21 “ Porque o viver é Cristo, e o morrer é ganho”.

                                                    l- preso, porém livre.

Paulo escreveu esta carta enquanto estava encarcerado. Supondo que se tratava de seu primeiro aprisionamento em Roma (entre 60 e 62dC), possivelmente estava em uma prisão domiciliar, onde passava os dias acorrentado a um soldado romano. Embora tivesse direito a viver numa moradia, seus custos eram por sua conta (Atos 28:16), mesmo que ele não pudesse sair da residência para trabalhar, logo deveria depender de pequenos serviços e doações para se sustentar. É também possível que estivesse doente, caso o “espinho na carne”  mencionado em II Coríntios 12 : 7, fosse alguma moléstia, como muitos estudiosos do assunto acreditam que foi, além de já estar em considerável idade, em torno de 60 anos. Nessas condições, (prisioneiro, doente, velho e necessitado), como é possível falar em “estar feliz”?
Segundo o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, “felicidade” significa “qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar“. Avaliando por esse prisma é possível compreender o que Paulo quer dizer. Ele descreve sua prisão em 1:12-14, onde diz que todo aquele aparente mal se tornara em bênção: a Palavra de  Deus estava sendo pregada àqueles guardas, de tal forma que estava sendo propagada até no palácio de César (o que provavelmente jamais aconteceria ou seria possível se Paulo tentasse um contato direto), além de estar servindo de novo ânimo para que os convertidos pregassem e testemunhassem de Jesus com mais confiança e coragem, o que trazia ao apóstolo aprisionado um “estado de uma consciência plenamente satisfeita”.

A mortificação, com diversas forma de flagelo, é praticada por católicos ao redor do mundo. Nas Filipinas, maior país católico da Ásia, é comum pessoas pedirem para ser crucificadas nos ritos da Sexta Feira da Paixão, na Semana Santa
E tudo isso foi possível mediante o sofrimento. Em 1:21 Paulo chega a dizer que morrer é até mais vantajoso. Nesse ponto, muitas religiões cristãs e pseudo-cristãs usam o argumento do sofrimento, de que é preciso sofrer na carne para alcançar algum tipo de “ascensão espiritual” em Cristo, para se aproximar mais de Deus e do Espírito Santo. Usam, além dos já citados, o versículo 1:29 para tentar corroborar este pensamento: “Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele“. Com isso, embasam o ato de se autoflagelar, sofrimento físico, incitando as pessoas a peregrinações, penitências de diversas maneiras, , carregar cruzes ou até mesmo atos extremos como se deixar crucificar, atitude já comum em alguns países de maioria católica, como nas Filipinas, por ocasião de datas como a Sexta Feira da Paixão.  Este tipo de prática, que incluiria o jejum, é chamada pela igreja Católica de Mortificação. Outras referências usadas para justificar tais atitudes são Mateus 16:24, II Coríntios 4:10, Colossenses 1:24, entre outras mais. De acordo com os teólogos católicos, a “dor cristã” proporciona expiação dos próprios pecados, submete a carne ao espírito, desprende a pessoa das coisas terrenas, purifica e embeleza a alma, alcança tudo de Deus, faz da pessoa verdadeiro apóstolo e nos torna semelhantes a Jesus e à Virgem Maria.
A pergunta é: Então, é justo que eu sacrifique a minha carne para expiar meus pecados? Deus se agrada que eu fira meu próprio corpo para justificar a mim mesmo perante Ele? Deus está obrigado a atender minha oração se eu me mortificar?
A Bíblia não afirma nada disso. O sofrimento que Paulo e outros apóstolos e mártires passaram não foi um sofrimento auto infligido. Eles sofreram por causa do evangelho e por sua fé em Jesus. Não se menciona na Bíblia que Paulo praticou nenhum tipo de flagelo de seu próprio corpo, mas sim que Paulo sofria no corpo as consequências de sua escolha de servir a Cristo, que o obrigava inclusive a vencer o desejo carnal.
Penso que é óbvio que Paulo preferia estar livre daquela cadeia, mas naquele momento era da vontade de Deus que ele estivesse ali. Ele não desejava a morte, mas tinha a convicção de que, quando esta viesse, estaria eternamente com Jesus, o que de fato era muito melhor. Sem falar que nada que façamos na nossa carne pode expiar nossos pecados, somente o sacrifício perfeito de Jesus tem esse poder (Hebreus 9:28 e 10:12). Assim, o sofrimento pelo sofrimento não tem nenhum valor, mas quando encaramos os sofrimentos desse mundo, que são inevitáveis, como oportunidade de expressarmos a vontade de Deus e a vida de Jesus em nossas vidas, o sofrimento passa a ter um sentido espiritual válido.
                           
                        
                         ll-  Anunciando a Jesus por inveja e porfia 
Em 1:14-17 Paulo menciona que sua prisão encorajou tanto pregadores genuínos do evangelho quanto pessoas que pregavam por “inveja e porfia”. É possível que Paulo nem estivesse se referindo a gnósticos ou judaizantes, que eram opositores mais comuns ao apóstolo, mas provavelmente de indivíduos que estavam no seio da igreja que tentavam se equiparar a Paulo, tentando buscar glória e honra para si mesmos. Não é muito diferente dos nossos dias, onde pessoas fundam “denominações” em busca de lucro ou glória própria, ou mesmo irmãos cujo objetivo, infelizmente, é buscar apenas a primazia e a glória pessoal dentro da comunidade.
Mas embora isso entristeça a Paulo, ele reconhece que, seja pelos meios certos ou errados, a pessoa de Jesus está sendo pregada e anunciada.  A palavra de Deus é viva (Hebreus 4:12) e cumprirá o seu propósito (Isaías 55:12), ainda que divulgada de forma errada. É fato que precisamos conhecer a Bíblia para não sermos enredados em qualquer vento de doutrina, mas é o Espírito Santo que realiza a obra de conversão nos corações e Paulo tinha plena convicção disso. Quanto a um ministro que não é congruente com aquilo que prega, Jesus enfrentou isso pessoalmente em seu ministério, na pessoa dos escribas e fariseus, de quem dizia que deveria ser seguido tudo que orientavam, mas não o que praticavam (Mateus 23:2-7).

                             

                            lll- Linha direta com o Espírito Santo

                       Podemos ter acesso aos milagres que Jesus fez?
Em João 14:12 há uma promessa de Jesus que é tremenda: podemos fazer obras ainda maiores do que as que Ele fez. Seria de fato possível? Afinal Jesus curou todo tipo de doentes (inclusive leprosos), multiplicou pães, andou sobre as águas, transformou água em vinho, abriu olhos de cegos, ressuscitou mortos… como poderíamos fazer essas coisas?
Era em cima desta questão que os gnósticos tentavam fundamentar seu ensinamento herético. Diziam ser impossível Jesus ser Deus e ser homem ao mesmo tempo pois, se ele era Deus, isso explicava perfeitamente como ele realizava todos os sinais e milagres e ainda podia perdoar pecados, mas era incompatível ser morto numa cruz, pois não faz nenhum sentido um Deus que é todo-poderoso ser morto como um ser humano. Por outro lado, se Jesus era mesmo humano, isso fazia com que a morte na cruz fosse algo bem plausível, mas tornaria os milagres inviáveis, pois ser humano nenhum tem o poder em si de perdoar pecados, curar ou ressuscitar alguém. Com isso, os gnósticos levantavam a bandeira de várias doutrinas hereges, como a de que Jesus seria um Aéon (uma “emanação” ou ser espiritual que manifestava a divindade de Deus, mas não era Deus), um ser híbrido Deus/homem que dividia duas naturezas distintas, ou ainda, um Deus pleno que teria trocado de lugar com um homem no momento de ser crucificado (o “premiado” nesse caso, pasme,  seria Judas, por ter sido o traidor do Mestre).
Embora pareça absurdo em alguns pontos, o argumento gnóstico pode até fazer algum sentido lógico. Afinal, são duas naturezas muito distintas para representarem a mesma pessoa. Mas Paulo nos dá a dica para resolver essa questão:
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus, antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens, e reconhecido na forma humana, a si mesmo de humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho nos céus,  na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”. Filipenses 2:5-11
De maneira impecável, Paulo já nos dá a primeira resposta: Sim, Jesus se esvaziou de toda sua divindade para se tornar um homem de carne e osso, sujeito a exatamente TUDO que qualquer um de nós passou ou pode ainda vir a passar. Logo, sendo homem, Jesus é sujeito à morte e o sacrifício na cruz é plenamente crível. Mas e quanto aos poderes miraculosos, sinais e a possibilidade de fazermos coisas tão grandes quanto às que ele fez? Como é possível, se Jesus era apenas um homem, ainda que sem pecado? O que nos temos em comum com Jesus que pode nos conferir tais poderes? Ele mesmo nos dá a resposta:


Conclusão:


“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis, porque Ele habita convosco e estará em vós”. João 14:16-17
Jesus podia fazer tantos sinais porque estava no centro da vontade do Pai e aberto para o mover poderoso do Espírito Santo. E Jesus não fazia nada de maneira fortuita. Afinal, multiplicar pães, por exemplo, é um bom truque e certamente pode impressionar uma plateia, mas se isso não traz edificação para o Reino de Deus, de nada vale (João 6:14-15). Essa é a semelhança. Quem realiza os milagres é o Deus Espírito Santo que habita em nós e, estando ligados a Ele, na vontade dele e abertos para sua ação, temos em nós o pleno poder de Deus, que nos permite fazer, sim, tudo aquilo que Jesus fez, desde que sempre para a glória do Pai. Enfim, Jesus sim, era homem, mas podia realizar tudo aquilo pois estava diretamente ligado ao Espírito Santo de Deus. E se Ele mesmo disse que poderíamos fazer tão grandes coisas quanto Ele fez, saiba que isso se dá através do poder do Espírito Santo.


LIÇÃO 1ª - PAULO E A IGREJA EM FILIPOS



ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ





INTRODUÇÃO


Durante os próximos três meses estaremos conversando e analisando vários aspectos relacionados com o livro de Filipenses. Ao lado de informações sobre o contexto histórico e informações teológicas associadas, buscaremos enfatizar os aspectos práticos da vida que podem ser melhorados com a aplicação dos princípios encontrados na carta.


É fato bem conhecido que Paulo escreveu quatro de suas epístolas quando esteva em Roma, por ocasião de seu primeiro aprisionamento- Filemon, Colossenses, Efésios e filipenses. As referencias cruzadas entre elas já que fazem menção entre si, indicam que as três primeiras pertencem ao mesmo grupo, escritas na mesma ocasião, bem como enviadas ao mesmo tempo, por Tíquico e Onésimo. A história da fundação da igreja em Filipos é bem conhecida por todos nós em (At 16) Paulo chegando de navio a Neápolis, Paulo e seus companheiros, Silas, Timóteo e Lucas, seguiram pela via Inácia até Filipos, onde havia provavelmente poucos judeus, devido ao caráter militar e colonial do lugar. Não encontrando nenhuma sinagoga onde pudesse entregar sua mensagem, Paulo buscou a companhia  dum pequeno grupo que se reunia nas margens do Gangite, fora da cidade.



Não avia necessidade de Paulo, como nas cartas aos Gálatas e aos Coríntios, defender sua autoridade apostólica, pois os Filipenses eram leais a ele e também a “ que uma vez foi dada aos santos”(Jd 3)”. Também a afeição que tinham por ele era extraordinária e mais de uma vez o haviam ajudado em suas necessidades (Fl 4.10-18). Nesta passagem Paulo dispensa o título de “apostolo”. Nenhum erro doutrinário dividia a igreja, e nesse aspecto difere das epístolas aos Gálatas, Coríntios e Colossenses, enviadas da mesma prisão. Contudo, no capitulo três, Paulo adverte contra o judaísmo e uma possível forma de antinomianismo. Antinomianismo, que significa ser "antilei", é um nome aplicável a diversas opiniões que têm negado que a lei de Deus, na Escritura, deve controlar diretamente a vida do cristão. O antinomianismo dualístico aparece nos gnósticos he­réticos, contra os quais Judas e Pedro escreveram (Jd 4-19; 2 Pe 2). Esta corrente considera que a salvação é somente da alma, e o comportamento do corpo é irrelevante, seja no inte­resse de Deus ou da saúde da alma, de modo que podemos agir dissolutamente sem qualquer implicação negativa. Mas não há razão para crer que estes erros estavam realmente presentes na igreja. O desejo de Paulo era preveni-los contra tais ensinos antes que efetivamente surgissem.



Era com prazer e gratidão que Paulo orava pelos Filipenses sempre que se lembra deles (Fl 1.3-5). Ele louva a Deus pela comunhão que mantenham com ele no evangelho. Não podia negar que sentia reais saudades. Embora o seu desejo pessoal fosse partir desta vida para estar com Cristo, ele de bom grado abriria mão disso, se Deus o permitisse, a fim de lhes falar mais sobre as coisas espirituais. O profundo amor de Paulo por eles se expressa na forma como se dispôs a permitir o regresso de Epafrodito. Também estava disposto a abrir mão da presença de Timóteo para que fosse cuidar deles, sua dádiva haviam-lhe trazido gozo e alegria à alma, sabendo que eram expressões sinceras de corações cheios de genuína afeição.

CONCLUSÃO


A atitude de Jesus é oposta a de Adão, que pretendeu ser mais do que devia. Jesus é o novo Adão, a raiz da nova criação. É o homem que não cai. Ele agrada a Deus em tudo, inclusive com sua kênosis, que leva Deus a exaltá-lo. Este é o ensino teológico.
Do ponto de vista espiritual, numa mensagem devocional, o que Paulo está dizendo é isto: se alguém quer ser grande, que seja pequeno. No cristianismo, grande não é quem domina. Grande é quem serve: Lucas 22.24-27. A glória do cristão não é o domínio, mas o serviço. Deus não recompensa o mando, mas o trabalho. E o maior exemplo é do próprio Filho, que se tornou servo. Isto requer humildade, que nada mais é que um espírito serviçal. Humildade não é subserviência. Jesus não foi subserviente. Humildade é serviço, é utilidade, é vontade de fazer alguma coisa por Deus e pelos outros, em vez de apenas receber. Há muitos membros de igreja que apenas recebem. São alimentados espiritualmente, pedem orações, querem e reclamam cuidados (e como o fazem quando acham que os demais não estão se preocupando com eles!), mas não querem servir. Este não é espírito de humildade, pois não é o espírito de Cristo. A fé só tem poder na humildade.