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9º ANIVERSÁRIO DA ESCOLA ANIMADA EM PEREIRA CARNEIRO 1


Em nome do dirigente de nossa Escola Dominical gostaria de convidar todos os leitores do blog para a nossa Escola Animada que ocorrerá no próximo domingo.


Então, todos vocês estão mais do que convidados a cultuar e comemorar conosco esse projeto que nasceu no coração de Deus, para que todos os seus filhos tenham pleno conhecimento da verdade e sejam edificados em santo temor e reverência a Palavra de Deus.


O nosso objetivo é fazer com todos conheçam a verdade com humildade.


Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João 8.31-32)



Sobre a escolha do tema: MOVIMENTO PENTECOSTAL: As doutrinas da nossa fé



A segunda metade do século XIX viu a teologia reformada ruir, como diria o historiador Earle E. Cairns, perto do ano de 1914 o pensamento evangélico reformado havia sido despedaçado graças à teologia liberal.


Para quem nunca ouviu o termo “teologia liberal” aqui vai uma definição curta, a teologia liberal é, grosso modo, o pensamento teológico que não acredita que a Bíblia seja a inequívoca Palavra de Deus, que não acredita no pecado original, que não crê no exclusivo poder transformador da fé, ou seja, acreditam no potencial humano para salvar a si próprio e que poder punitivo e disciplinador de Deus não existem. 


Essa linha de pensamento foi importada da Europa, principalmente da Escócia e Alemanha, resultado do pensamento filosófico de Kant e depois reformulada pela influência do existencialismo de Nietzsche, que era ateu, e de Sören Kierkegaard.


Seja como for o Movimento Pentecostal se colocou frontalmente contra esse raciocínio. E aproveito nesse momento para desculpar-me se eu precisei trazer o Movimento Pentecostal, nessa parte do texto, carregado nos braços pelo argumento histórico e não entusiasmadamente pela teologia como fez a nossa revista.


Mas há de se convir que tratar o Movimento Pentecostal historicamente em nada desmerece os argumentos teológicos favoráveis a ele. Apenas é bom situar que esse movimento foi importante em dado momento histórico crítico para igreja e que ele se beneficiou com o descrédito que a teologia liberal enfrentou após as duas grandes guerras mundiais mostrarem que o homem está mais próximo da depravação total, como diria Calvino, do que progresso e salvação particular.


Para quem ainda é simpatizante e ver muitas virtudes na Reforma Protestante e sua teologia, como eu, elogiar o Movimento Petencostal é muito mais fácil do que se voltar para essas teologias deístas que desprezam a Bíblia e fazem pouco caso do poder regenerador e milagroso do Espírito Santo. Há, porém, quem discorde de mim. Vejo alguns adeptos da teologia reformada se voltando para essas novas teologias de forma irrefletida apenas porque parecem ser mais atraentes intelectualmente falando. São os modernos saduceus.


Há evidentemente alguns exageros nas igrejas ditas petencostais, mas também existe muita vontade de se acertar. Perceba os adjetivos usados nas lições dessa revista: “pureza”, “genuíno”, “autenticamente”. O que eu nunca irei concordar é com teologias que possuem a premissa de que a Bíblia tem inspiração humana e apenas um pouco da Palavra de Deus. Jamais. Mas voltemos para as Assembléias de Deus que está fazendo 100 anos.


Curiosamente a CPAD deixou de falar da história das Assembléias e vai comemorar esse centenário falando do Pentecostalismo. Talvez esse fato seja explicado porque se fosse contada a história das Assembléias de Deus no decorrer desses 100 anos poderia ser dada preferência a um ministério em particular, o que seria meio desagradável, visto que a CPAD é um órgão da CGADB e não de um ministério especifico.


Que seja, não faz mal, o Pentecostalismo nos une. E quero encerrar esse comentário falando isso. Não devemos – falo principalmente aos professores que estão lendo esse comentário – ser instrumentos de divisão e sectarismo. Não sei que vontade é essa que algumas pessoas têm de achar qualquer coisa para considerarem-se superiores. Quando não tem nada para mostrar-se, enchem o peito e gritam: eu sou pentecostal, do fogo e vou para um céu de fogo, e o resto é incrédulo!


Que fique o conselho de Paulo:

Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. (...) Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros (Romanos 12.3,10).


Espero que quando estudarmos essa revista nós possamos ser estimulados a buscar mais o Espírito Santo de Deus com temor e reverência, a estudar e acreditar com fé genuína na Bíblia como a única fonte inequívoca da voz de Deus nos nossos corações e que sejamos verdadeiramente instigados e comprometidos com a expansão do Reino dos Céus. Sem polêmicas bobas, que nada acrescentam àqueles que as buscam, mas que amemos sem hipocrisia um aos outros, como Cristo nos amou. 


O tema foi apropriado, mas penso que colocará alguns professores em uma situação delicada. Será exigido deles atenção redobrada para que não sejam repetitivos e que evitem debates teológicos infrutíferos. Cabe a cada professor fazer com que o tema seja edificante aos alunos, com muitas orações ao Senhor para que tome conta de sua classe. Elienai Cabral foi uma ótima escolha, a CPAD tem do que se orgulhar, ele comentou uma revista com tema parecido em 1994. Aliás, o tema dessa revista é quase idêntico a do 3º trimestre de 2006, quando se comemorou o centenário do Movimento Pentecostal.


Faça-se justiça e cometemos da bela contracapa da nossa revista e do fato que desde 1997 não havia dois comentaristas para mesma revista, a 10 lição é comentada pelo pastor Isael de Araújo, pesquisador da História das Assembléias de Deus e do Movimento Pentecostal aqui no Brasil.   




Lista dos comentaristas das Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2011



PROGRAMAÇÃO PARA OS COMENTÁRIOS DA REVISTA: MOVIMENTO PENTECOSTAL: As doutrinas da nossa fé




1.  Quem é o Espírito Santo – Flávio José 

2. Nomes e símbolos do Espírito Santo Irª Josefa, substituída por Franciele Gomes

3. O que é o Batismo com o Espírito Santo – Carlos Antônio 

4. Espírito Santo – Agente Capacitador da Obra de DeusAguinaldo Barbosa 

5. A Importância dos Dons EspirituaisGilvan Gomes

6. Dons Espirituais que Manifetam a Sabedoria de DeusFlávio José 

7. Os Dons de PoderManassés Almeida 

8. O Genuíno Culto PentecostalFlávio José e a irmã Josefa

9. A Pureza do Movimento PentecostalGilvan Gomes 

10. Assembleia de Deus – 100 Anos de PentecostesEzequiel Carvalho

11. Uma Igreja Autenticamente Pentecostal Carlos Antônio 

12. Conservando a Pureza da Doutrina PentecostalManassés Almeida, substituído por Ezequiel Carvalho 

13. Aviva, ó Senhor, a Tua Obra!Charlene Albuquerque





Lições Bíblicas - 2º Trimestre de 2011 - Movimento Pentecostal: As doutrinas da nossa fé


Saiu a nova revista da 2º semestre de 2011. O novo tema é uma homenagem ao centenário das Assembléias de Deus no Brasil: Movimento Pentencostal: As doutrinas da nossa fé.







Confira as treze lições da nova revista:


1. Quem é o Espírito Santo 

2. Nomes e símbolos do Espírito Santo

3. O que é o Batismo com o Espírito Santo 

4. Espírito Santo – Agente Capacitador da Obra de Deus

5. A Importância dos Dons Espirituais

6. Dons Espirituais que Manifetam a Sabedoria de Deus

7. Os Dons de Poder

8. O Genuíno Culto Pentecostal

9. A Pureza do Movimento Pentecostal

10. Assembleia de Deus – 100 Anos de Pentecostes

11. Uma Igreja Autenticamente Pentecostal

12. Conservando a Pureza da Doutrina Pentecostal

13. Aviva, ó Senhor, a Tua Obra!

Lição 13ª - Paulo Testifica de Cristo em Roma

Como algumas pessoas já sabem, há quase três semanas atrás o nosso irmão Manassés Almeida foi pai pela primeira vez. Ele está no corre-corre do trabalho como apresentador, locutor, dos novos projetos que estão surgindo e curtindo o filhão. Por isso ele não pôde escrever o comentário dessa lição e combinou com Flávio para que este fizesse o comentário em seu lugar, conforme o próprio Flávio contou-me.

Desejo do fundo do coração muito sucesso, saúde e alegria para Manassés, como meu amigo tem hoje. 


Então o comentarista dessa décima terceira lição, última dessa atual revista, é pela  décima segunda vez, o nosso irmão Flávio.



Escrito por Flávio José Pereira, professor da classe dos senhores



INTRODUÇÃO

Por vontade dos outros apóstolos, Paulo não deveria ir a Roma, mas o apóstolo era um homem de visão e sabia muito bem a vontade de Deus e não hesitou. Paulo se chamava também Saulo (Atos 13.9), nome hebraico derivado de "Saul", que significa "pedido". Nasceu em Tarso, na Cilícia, no ano 1 d.C. (Atos 21.39).

Era judeu por descendência e romano devido ao status de sua cidade natal no Império (Atos 16.37; 22.25-30). Paulo era seu nome romano, derivado do latim "Paulus", que significa "pequeno”. Sendo cidadão romano, Paulo tinha o direito de ser julgado em Roma. Foi então enviado para lá.

Afinal, convinha que chegasse à capital do Império e ali pregasse o evangelho (Atos 19.21; 23.11). Após uma viagem conturbada e um naufrágio, Paulo finalmente chega a Roma (Atos 27). Ali permanece preso em uma casa alugada por ele mesmo durante dois anos (Atos 28). Nesse tempo, pregou o evangelho a todos quantos se interessavam por ouvi-lo.


A PRISÃO

O “governador Félix” era o procurador romano da Judéia de 52 a 58 d.c. Chama nossa atenção (Atos 23.23 a 24.27), pois foi diante dele, em Cesárea, que Paulo enfrentou seu primeiro julgamento, por causa da fé cristã que o apóstolo defendia. Félix fora nomeado pelo imperador Cláudio e mais tarde foi chamado a Roma por Nero.

Esta provocação de Paulo começou em (Atos 21), quando voltava de Éfeso para Jerusalém. Logo foi acossado por alguns judeus procedentes da Ásia, que o acusaram de suscitar antagonismo contra o judaísmo.

Criou-se um tumulto, durante o qual o apóstolo foi capturado pela multidão, que ameaçava matá-lo (Atos 21.31). O destacamento romano na cidade interferiu e os soldados protegeram Paulo (Atos 22). Então narra como o apóstolo foi autorizado pelo comandante romano a dirigir-se a multidão e falar sobre a fé cristã.

O povo ouviu em silêncio até que ele mencionou sua missão de pregar o Evangelho aos gentios (Atos 22.22). Isso fazia parte da acusação contra ele, que estava pronto levar os “incircuncisos” para dentro do templo (Atos 21.28). A fim de protegê-lo, o comandante romano, chamado Cláudio Lísias (Atos 23.26), levou-o preso sob custódia.

Paulo apelou para sua cidadania romana, o que o protegeu de ser açoitado e também deu-lhe direito a uma proteção adicional, quando foi levado para ser julgado pelo Sinédrio (Atos 23). Depois dessa audiência, alguns judeus planejaram matar o apóstolo, quando fosse levado novamente diante do Supremo Tribunal. O comandante romano então decidiu enviá-lo para Cesárea, para ser julgado diante de Félix.

O sumo sacerdote e mais alguns judeus levaram suas acusações contra Paulo diante de Félix, o qual permitiu que ele fizesse sua própria defesa. O julgamento durou vários dias. A Bíblia diz que Félix “era bem informado do caminho” (Atos 24.22). Ele ouviu juntamente com sua esposa judia Drusila, enquanto o apóstolo falava da sua fé em Cristo “discorrendo ele sobre a justiça, o domínio próprio e juízo vindouro”.

Félix ficou “apavorado”, talvez devido à idéia do juízo vindouro. Retardou ao máximo o julgamento, na esperança de receber algum suborno para libertar Paulo (Atos 24.26). Esse menosprezo pela lei talvez fosse uma característica de Félix, mencionado tanto por Josefo como por Tácito, que o consideravam um governador abominável e extremamente cruel.

Manteve Paulo em algum tipo de prisão domiciliar por dois anos, embora aparentemente as condições de vida do apóstolo fossem bem favoráveis. Durante esse tempo, o apóstolo e Félix tiveram conversas regulares (Atos 24.26,27). Paulo ainda estava preso quando Félix foi substituído por Pórcio Festo (Atos 24.27). Esse tempo de prisão sob o governo de Félix aparentemente trouxe pouquíssimo beneficio na continuação do ministério de Paulo. Foi, entretanto, o primeiro estagio nos procedimentos legais que no final permitiriam que testemunhasse de Cristo na própria cidade de Roma.

Fica muito claro, nestes capítulos, que tudo isso era parte do plano de Deus (Atos 21.11; que diz “E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o varão de quem é esta sinta, e o entregarão nas mãos dos gentios”). 

Paulo não esperava muita compreensão do oficial romano, mas Agripa era diferente. Concluindo o seu argumento, perguntou: “Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês”. E Agripa respondeu: “Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!” Houve, por certo, grande dose de convicção nestas palavras, despertada pelo zelo e fé do apóstolo.

Pode, no entanto, ter sido um pouco de cortesia, para encerrar o assunto e parar o discurso de Paulo. Ou um pouco de ironia, também. Seja como for, Paulo continuou com sinceridade, zelo e cortesia: “Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias”. Havia um belo espírito de perdão nestas palavras. Nada de ressentimento contra judeus ou romanos. Paulo queria repartir sua fé, não às perseguições. Paulo estava persuadindo um homem poderoso a se converter ao Evangelho.


A MISSÃO

Paulo escreveu em Roma a fim de preparar o caminho para a obra que ele esperava realizar em Roma e na sua missão prevista para a Espanha. Seu propósito era duplo. Segundo parece, os romanos tinham ouvido boatos falsos a respeito da mensagem e da teologia de Paulo, daí ele achar necessário registrar por escrito o evangelho que já pregava há vinte e cinco anos.

Queria corrigir certos problemas da igreja, causados por atitudes erradas dos judeus para com os gentios, e dos gentios para com os judeus. Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!


CONCLUSÃO

Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas.

Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como deve viver o autentico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai.

Seu profundo amor pelos irmãos da fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referencias as orações que fazia por eles.

Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta. Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia.

Encerrou a sua careira com muito jubilo por ter alcançado a sua vitoria “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” As últimas palavras bíblicas sobre a vida do apóstolo Paulo encontram-se em Atos 28 e II Timóteo 4.6-8.



Quer ver outros comentários do nosso irmão Flávio? Acesse: 


http://ebdpereira1.blogspot.com/2011/03/licao-10-o-evangelho-propaga-se-entre.html [O Evangelho propaga-se entre os gentios]



http://ebdpereira1.blogspot.com/2011/02/licao-8-quando-igreja-de-cristo-e.html [Quando a Igreja de Cristo é Perseguida]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/12/licao-1-atos-acao-do-espirito-santo.html [Atos - A Ação do Espírito Santo Através da Igreja]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/12/licao-13-se-o-meu-povo-orar.html[Se o Meu Povo Orar]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/09/licao-13-missao-profetica-da-igreja.html [A Missão Profética da Igreja"]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/08/licao-9-jesus-o-cumprimento-profetico.html ["O Cumprimento Profético do Antigo Pacto"]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/07/licao-5-autenticidade-da-profecia.html ["A Autencidade da Profecia]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/06/licao-10-o-valor-da-temperanca.html ["O valor da Temperança"]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/03/licao-10-defesa-da-autoridade.html["A Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo"]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/01/4-licao-gloria-das-duas-aliancas.html ["A Glória das Duas Alianças"]






Lição 12ª - As Viagens Missionárias de Paulo

Mais uma vez estamos tendo a alegria de contar com o comentário do dirigente de nossa Escola Dominical em Pereira Carneiro 1, o nosso diácono Gilvan Gomes. Espero que leiam esse cometário aprendam e sejam impactados com a Palavra de Deus.





 Escrito por Gilvan Gomes, dirigente da Escola Dominical em Pereira Carneiro 1 

 


Amados, novamente voltamos a comentar mais uma abençoada lição, espero poder contribuir trazendo um pouco de subsídios para este assunto já comentado na nossa lição da EBD. 


INTRODUÇÃO:
  

Na presente lição observamos que não foi apenas um mero desejo que surgiu no coração do apóstolo Paulo no tocante à obra da evangelização; mas foi resultado de muita oração e jejum na igreja que estava na Antioquia (Atos 13.1-3); concretizava-se assim um anelo que ardia como uma floresta em chamas no coração de Paulo e Barnabé. 


É impressionante a rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos, mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado; ou seja, o de apóstolo entre os gentios.


Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Romanos 11.13; l2.8; I Timóteo 2.7). As viagens de Paulo são geralmente conhecidas como "viagens missionárias".


Sua primeira viagem missionária se deu provavelmente entre os anos 47 e 48 d.C. iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo.


“Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor" (Atos 13.12).


Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria os gentios influentes tornando-lhes cristãos por meio de seu ministério.


Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (Atos 13.9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia).


Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali eles viajaram para o norte e passaram por Antioquia da Pesídia e Icônio, a leste e Listra e Derbe, ao sul.


Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo da Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13 e 14.


Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os permanecer firmes na fé” (Atos 14.22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”.


Paulo e sues companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes e suficientes para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.


Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tradada: questão esta que foi discutida num concílio em Jerusalém, assunto este já comentado na lição anterior.



SEGUNDA E TERCEIRA VIAGEM DE PAULO


A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (Atos 15.36 a 18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou o Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa.


Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. o segundo queria levar João Marcos novamente com eles. talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido as suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios mais não podemos determinar com certeza.


Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos forma para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o norte na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.


Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos, Timóteo.


A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados "pelo Espírito de Jesus" para não trabalhar naquela região (Atos 16.7).


Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a palavra de Deus na Macedônia. Concluiu que era uma direção divina para próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega de Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia.


Dali eles navegaram para o sul e pregaram em Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.


Em relação à terceira viagem foi durante essa que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da Igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Romanos 15. 25-32).


Paulo navegou para a macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso ele retornou a pregar.


Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte, devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levado morto. Paulo o restaurou novamente á vida e continuou sua pregação (Atos 20.7-12).


Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições: mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia: Tíquico e Trófimo” (Atos 20.4).


Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.



CONCLUSÃO:


Não obstante as dificuldades de locomoção, financeira e comunicação da época, Paulo e seus companheiros de missões estavam determinados a cumprir o "ide" glorioso de Jesus a todas as classes sociais, pois sabia ele que o evangelho transcende cultura e fronteiras (Atos 16.9). Que ouçamos as vozes do que clamam “passa a Macedônia e ajuda-nos".

Amém!