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LIÇÃO 10 – O GOVERNO DO ANTICRISTO


   Este comentário foi escrito pela jovem Sara Carvalho, professora da sala dos adolescentes.

Vemos que com o passar dos dias muitas das profecias que estão escritas no livro do Apocalipse estão se cumprindo, é comum depararmos com noticiários que falam sobre guerras, violência, fome, maremotos, terremotos e etc. Este cenário de caos é propício para ascensão de um único líder mundial que resolveria todos os problemas políticos e econômicos que o planeta é acometido. Este guia mundial segundo a bíblia é o anticristo e está mais próximo de se revelar do que possamos imaginar.
   
   A palavra anticristo é de origem grega e significa “aquele que é contra Cristo”. O anticristo é um representante do diabo, e estará ao seu serviço, e governará o mundo com sua ajuda. O livro do Apocalipse se refere a ele como “a besta que sobe do mar”. (Ap 13.1)

   Após o arrebatamento da igreja do Senhor o anticristo se manifestará, os que foram fies a Cristo não precisará conviver com esta terrível criatura que governará por três anos e meio. O poder concedido ao anticristo será limitado por Deus, provando assim que tudo só acontece aqui na terra com Sua permissão e que o controle de todas as coisas está em Suas benditas mãos. Os que depois do arrebatamento se converterem e se arrependerem de seus pecados sofrerão grande perseguição, contudo, se continuarem fies a Deus até o fim, até em meio à tribulação, serão recompensados com a vida eterna.

   Os interpretadores dos trechos sagrados supõe que os lugares em que o anticristo reinará serão Roma, sua sede política, que no texto bíblico é descrita como a babilônia e Jerusalém (Sede religiosa) também chamada pelo apostolo João de Sodoma e Egito (Ap 11.8). O santo templo será reconstruído e a besta que sobe do mar se assentará no trono e esperará ser adorada por todas as nações, ajudado pelo Dragão e pelo Falso Profeta.

   O Dragão também conhecido como diabo ou satanás induzirá os seres humanos a cometerem a segunda grande apostasia desde a queda de Adão: A adoração ao anticristo. O diabo auxiliará ao anticristo a atrair a atenção para si e a promover seus planos malignos. 

   O falso profeta, por sua vez, fará milagres e prodígios que deixará as pessoas admiradas e esses milagres serão grandiosos (2Ts 2.9) como trazer de volta a vida do anticristo que será dado como morto; podemos notar o quanto o anticristo é falso, pois até uma representação da ressurreição ele fará para imitar Cristo, reforçando aquilo que já nós salvos sabemos: O inimigo é o pai da mentira, e nele só há destruição. Outro milagre que o falso profeta realizará será fazer com que uma estátua crie vida e fale (Ap 13.14,15), e assim convencerá a muitos a adorarem ao anticristo e a blasfemarem. Este falso profeta nos traz a memória os mágicos do faraó que imitaram os sinais de Moises no Egito. Os reais milagres nos levam a Jesus Cristo, mas os milagres que não têm esse objetivo podem ser enganosos, nós cristãos devemos tomar cuidado com estes falsos homens e seus falsos sinais.

   O anticristo usará de vários artifícios para levar várias almas à perdição. Ele tentará apagar da história e do coração da humanidade a palavra de Deus e o seu plano da salvação, iludirá as pessoas com o seu relativismo moral dizendo que alguns princípios morais são antiquados, e que nem tudo é tão ruim como parece, ele fará com que as pessoas desobedeçam a um dos principais mandamentos do Senhor que é o de não ter outro deus além do nosso Deus, o Deus de Israel. (Ex 20. 3,4,5) e outra arma do inimigo será a formação de uma única economia, com uma única moeda, pois assim conseguirá subjugar toda a política internacional. Com a globalização da economia vemos que este intuito de satanás não está longe se se tornar realidade.  

    Contudo, nossa esperança está no Senhor nosso Deus e sabemos que em todas as coisas somos mais que vencedores por seu nome! Quando o anticristo proclamar vitória, ele será derrotado por Deus no Dia do Senhor. A bíblia chama de grande tribulação a destruição do império do mal, e chegada do reino de Deus. E todos que morrerem no Senhor serão bem-aventurados, creiamos nessa promessa! (Ap 14.13)



LUÇÃO 9ª - LAODICEIA, UMA IGREJA MORNA

 
  ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO PROFESSOR DA CLASSE DAS SENHORAS O IRMÃO CARLOS ANTONIO



Laodicéia, Uma Igreja Morna
 
Texto Áureo
" Mas buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas " ( Mt 6.33).
 
 

Introdução: Das sete cartas enviadas aos anjos das igrejas que estavam na Ásia, sem dúvida nenhuma, esta escrita ao anjo da igreja que estava em Laodicéia; é a mais trágica!.
Enquanto que nas outras igrejas houve repreensão mas também elogios, e lembrando que em Esmirna e Filadélfia Jesus nada reprovou, nesta vemos exatamente o contrário, nada agradava ao Senhor. Nesta lição vamos estudar e entender mais sobre o contexto histórico e cultural desta cidade, saber como viviam os cristãos ali, e o que aconteceu com aquela igreja. Laodicéia era uma das principais cidades da Frígia, na Ásia Menor, ao sul de Colossos e Hierápolis. A cidade foi fundada em torno de 250a.C. por Antíoco Epifânio ll, que lhe pôs o nome de sua esposa, laodice, de onde surgiu o nome Laodicéia.


 A cidade foi muito próspera, possuia um forte comércio considerado um centro bancário na época, sua agricultura era favorecida pela fertilidade do vale em que se encontrava, gerando abundância de alimentos e auto- sustentação. Era também cidade industrial, sendo conhecida pela produção de lã. Finalmente, lá também havia um centro medicinal onde um médico chamado Cláudio Galeno ministrava o pó frígio que servia para enfermidades nos olhos. Porém a cidade tinha um problema com a água potável, o que forçava-a a captá-la através de um aqueduto a uma distância aproximada de oito quilômetros, distância esta que tornava a água morna e insuportável ao paladar. Daí a expressão de Jesus " vomitar-te-ei da minha boca " ( Ap 3.16c ).


 mas tendo em vista o contexto histórico, vamos ver qual era a situação material e espiritual daquela igreja. Muitos séculos antes, Deus através do profeta Jeremias já advertia " Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor" ( Jr 9.23,24 ). Com certeza os crentes em Laodicéia viviam uma vida de muita abastança, muitos engordavam com certeza os dízimos daquela igreja com objetos de valores vultosos, contudo aqueles crentes tinham um conceito errado do que é verdadeiramente possuir riqueza. Assim a maioria afirmava com muito orgulho e soberba " rico sou , e estou enriquecido, e de nada tenho falta " ( Ap 3.17a ).


 Cristo que se apresentou como a testemunha fiel e verdadeira logo contradisse o pensamento reinante e afirmou: " és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu !!! " ( Ap 3.17b ). No contexto atual todos nós estamos sujeitos aos mesmos pecados, portanto devemos batalhar e trabalhar para sermos prósperos também materialmente, porém não devemos esquecer que o nosso alvo principal são em primeiro lugar as riquezas espirituais ( Mt 6.33 ). Jesus disse: " Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui" ( Lc 12.15 ). Aqueles crentes tinham diversão, programas sociais, usavam roupas luxuosas, viviam uma vida que aparentemente podiam até crer que era a vida abundante que Jesus prometeu, porém aos olhos de Deus estavam completamente cegos espiritualmente!, muitas vezes aplicamos versículos como o de II Cor. 4.4 aos ímpios deste mundo, porém muitas vezes caímos nesta mesma situação.


 A realidade espiritual daquela igreja é que ela foi influenciada pela atmosfera de opulência reinante no lugar. Foi duramente repreendida por que era rica em bens materiais, mas fraca nas coisas espirituais. No conselho de cristo para que a igreja comprasse dele ” Ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, para ungires os teus olhos... “ ( Ap 3.18 ), o doutor William Ramsey viu neste versículo referências à riqueza de Laodicéia, também a seus famosos vestidos, e também ao pó frígio para as enfermidades dos olhos, que provavelmente era preparado ali. Assim Laodicéia foi caracterizada pela igreja que não era quente nem fria, mas morna.


 A igreja de laodicéia estava coxeando entre dois pensamentos, estava em cima do muro, e isto não é aprovado pelo senhor. Em sua palavra Jesus disse: ” Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Ninguém pode servir a Deus e as riquezas “ ( Mt 6.24 ). De tudo que foi falado aqui, o que precisa ficar bem claro é, que a riqueza não pode ser buscada como um fim em si mesma. Salomão foi um rei muito rico e sábio, mas a exemplo de Laodicéia experimentou a amarga experiência da falta de comunhão com Deus, ele entregou-se a luxúria, a idolatria e a outros tipos de pecado, mas ainda bem que escutou a voz de Deus e arrependeu-se dos seus pecados, e depois pode escrever ” De tudo o que se tem ouvido o fim é : teme a Deus e observa os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem “ ( Ec 12.13 ).
 

Conclusão: Os comentaristas bíblicos dizem que historicamente estamos vivendo os dias de Laodicéia, mas não precisamos viver sem esperança, Jesus nos fez inúmeras promessas de vitória, é preciso lembrar-mos que a nossa salvação é individual e que portanto cada um de nós devemos examinar a nós mesmos e assim deixar que o Espírito santo continue operando em nós, basta tão somente ouvir a voz do Espírito Santo, não endurecer os nossos corações, e estarmos sempre atentos e sensíveis ao toque do Senhor, para que se necessário quando ele bater, nós abrir-mos a porta e ele cear conosco ( Ap 3.20 )Amém.







LIÇÃO 8ª- FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO




 ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ








INTRODUÇÃO

Como eu falei anteriormente na lição seis, sobre o amor da igreja em relação ao segundo mandamento ”amarás ao próximo como a ti mesmo” como vamos comparar o amor desta igreja com a nossa nos dias de hoje. Esta resposta você irmão deveria saber, o que você está fazendo em relação a este mandamento? Também temos o apóstolo escrevendo para a igreja em Coríntios, e se expressa muito bem sobre o amor, mostra a importância de se amar ao próximo. O que importa para nós o comprimento do segundo mandamento bem colocado pelo nosso Senhor Jesus? Amar; como eu defino esta ação.



Creio que é muito importante nós tentarmos, num grande esforço, entender o que é essa palavra tão falada na Bíblia, de aparência tão simples, escrita com apenas quatro letras, tão banalizada nos últimos tempos; mas, tão difícil de ser praticada. Ela, até tem sido utilizada de forma ilegítima para falar de prática sexual. Podemos, então, começar falando de amor.


ENTÃO, O QUE É AMOR?



Para entendermos com clareza o que é amor, a melhor forma é olharmos para o nosso Deus; o Deus Trino, santo e verdadeiro, que sendo pleno, completo em si mesmo, auto-suficiente, se importou com sua criação. Aliás, é importante lembrarmos que não seria necessário nem mesmo Ele criar o ser humano; mas Ele achando por bem, criou-nos para que pudéssemos nos relacionar com Ele. Este Deus, pleno, inteiramente santo, auto-suficiente, completo, não precisaria nem mesmo de relacionamento com a sua criação; pois Ele sempre foi e é suficiente em si mesmo.




Mas, na sua infinita graça, sendo Ele o próprio amor, tomou atitude de nos criar e nos amar incondicionalmente. Ele não fez nenhuma proposta condicionando a sua atitude. Ele simplesmente amou, de forma incondicional. Podemos começar a entender, ainda que devamos considerar a nossa pequenez, a nossa falta de conhecimento do que é amar, a nossa falta de relacionamento com Deus, mas buscando um pouco mais de conhecimento, pedindo a direção do Espírito Santo, buscando a revelação de Deus, para que tenhamos, ao menos, um deslumbre da atitude de Deus em nos amar.



Não tenho nenhuma pretensão em definir esta importante palavra; mas, o meu desejo é tão somente levar-nos a pensar no verdadeiro sentido do seu significado. Para termos apenas uma ideia do que pode ser amor, encontramos algumas frases que nos ajudam nessa busca. Podemos pensar o seguinte: O amor é altruísmo, generosidade; é a dedicação ao outro, até mesmo antes do seu próprio interesse. É a entrega incondicional sem desejar absolutamente nada em troca. Amar, é ser feliz na felicidade do outro; É sofrer com o outro; é sorrir com o outro; é sentir a mesma dor do outro; é colocar os interesses do outro antes do seu.


A CHAVE DE DAVI



Dentre as sete Igrejas, a de Filadélfia era a mais perfeita. Ao invés de censurar aqueles crentes, Jesus destaca-lhes a santidade e a sua identificação com o “Santo”. O Senhor Jesus possui natureza divina, e, como tal, compartilha da santidade de Deus Pai. Jesus é também “o verdadeiro”, que significa “o genuíno”. Isto é o genuíno rei messiânico que torna eterno o trono de Davi. As chaves de Davi representam autoridade de seu oficio real. Em virtude deste oficio, Ele abre e fecha as portas, e ninguém pode alterar-lhe as decisões. Jesus passou a exercitar esta autoridade quando comissionou sua igreja, e começou a trabalhar com os discípulos.


UMA PORTA ABERTA



Jesus conhecia as excelentes obras da igreja em Filadélfia. Exercitando sua autoridade e poder real, colocava diante daqueles crentes “uma porta aberta”. Teriam oportunidade de fazer livremente a obra de Deus, sem necessidade de derrubar quaisquer barreiras. Tudo o que precisavam fazer era entrar pela porta que o Senhor lhes abria. A palavra “pouca” é enfática, e parece que esta igreja quase não tinha forças espirituais. A palavra “força”, ou poder, é usado especialmente para indicar o poder divino, o poder que opera milagres, que é o do Espírito Santo.



O contraste, aqui, parece ser com a proclamação de Cristo de que todo o poder e a autoridade foram-lhe dados, e que estes se acham disponíveis também à igreja em Filadélfia ter pouco poder, ainda guardava a Palavra de Deus, e recusava-se a negar o nome de Cristo diante da perseguição satânica promovida pelos judeus não convertidos. Era uma igreja obediente e fiel que continuava a testemunhar de Jesus e das verdades do Evangelho. Até mesmo aquele pequeno poder, “como a fé do tamanho do grão de mostarda” (Mt 17.20) é motivo de elogio pelo Senhor


A REPREENSÃO



Os que aqui se opunham ao Evangelho, à semelhança do que ocorria em Esmirna, São chamados de “sinagoga de Satanás”. Jesus não os reconhece como judeus verdadeiros, apesar de se identificarem como tais. Na verdade, eram filhos do diabo, como os fariseus que se haviam oposto a Jesus, procurando matá-lo (Jo 8.39,40,44). Eram ainda como raças de víboras, iguais aos fariseus que haviam ido a João Batista sem verdadeiro arrependimento. Não eram filhos legítimos de Abraão; não tinham uma fé como a do patriarca, nem praticavam as mesmas obras que ele (Mt 3.7,9; Gl 3.7-9).

“Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura prevista que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti. De sorte que os são da fé são benditos com o crente Abraão”.



O propósito de Deus para com Abraão era abençoar todas as famílias da terra através de sua semente. Isto foi cumprido através de Jesus a semente de Abraão. Deus queria usar Israel na execução deste plano, porém não foi possível, pois Jesus veio aos seus, mas os seus não o receberam (Jo 1.11). A repetição da frase “eis que eu farei” destacada a promessa de Jesus feita no versículo nove, onde Ele declara que fará com que estes judeus adorem, ou se ajoelhem prostrados diante dos cristãos.


A TENTAÇÃO




Os crentes de Filadélfia haviam guardado a palavra, e os ensinamentos, sobre o paciente sofrimento de Cristo. Continuavam olhando para Jesus o autor (líder, exemplo, padrão) e consumador, aperfeiçoador, que nos leva a uma total maturidade, por que Ele já tem alcançado o alvo para o qual lutamos por atingir. O qual pela alegria do que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta e assentou-se à direita do trono de Deus (Hb 12.2).



Isto implica também que, de acordo com a exortação de Hebreus, eles haviam colocado de lado todos os obstáculos incluindo o pecado, e aceitado o desafio de participar desta corrida de longa distância, e focalizado seus olhos em Jesus como o alvo. Porque tudo isto fizeram, Jesus promete protegê-los “da hora da tentação”, não simplesmente da hora da tentação individual, mas daquela hora que se refere ao final dos tempos a que chamamos de grande tribulação, a qual cobrirá o mundo.



Somo-nos pressionados de várias maneiras, como por exemplo. O diabo nos tenta todos os dias de nossa vida, a bíblia diz que o diabo está ao nosso derredor bramando como leão para nos tragar (1Pe 5.8). O pecado que herdamos de nossos pais Adão e Eva (Rm 5.12). O corpo que pelo seu desejo nos tem feito pecar (Gl 5.17).


CONCLUSÃO



A nossa maior herança não está nesta vida presente, mas na futura. Para os que são fiéis, continuam a obter vitória na fé, há um lugar de altíssima honra e estabilidade permanente como coluna no santuário divino. Alguns desejam conectar esta figura com as colunas Jaquim e Boaz, que estavam em frente do templo de Salomão. É melhor interpretar esse termo como Paulo o fez ao referir-se aos líderes da Igreja ”e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão”.



A prática do amor perfeito nos garante esta grande vitória em 1Co 13 nos relata o apóstolo Paulo como deve ser este amor para que seja perfeito, creio eu que Paulo estava excitando o povo a prática do mandamento citado por Jesus nos evangelhos. Mostrando a importância da prática e como fazê-lo, não a nada mais valioso do que o amor. Amemos irmãos com toda as nossas forças. AMÉM!






LIÇÃO 7ª - SARDES, A IGREJA MORTA

ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES MANASSES ALMEIDA.      SARDES, A IGREJA MORTA!
TEXTO: AP 3.1-6
E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.
 
 
Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso. O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

 
 INTRODUÇÃO: A todas as igrejas as credenciais de Jesus era uma referência aos problemas vivido por aquela igreja, ou seja Ele se apresenta a uma igreja morta dizendo "tenho os sete espíritos de Deus" uma referência a plenitude do santo Espírito de Deus e que Ele, Jesus, está vivo! Sardes tinha um NOME, tinha OBRAS, tinha até nome de VIVO! a vista dos homes Sardes era uma igreja progressista cheia de trabalhos e obras no entando os olhos que tudo vê não passa desapercebido

 
 1-A CIDADE DE SARDES

 
O ginásio de Sardes (foto de 1º de fevereiro de 2003)
Sardes, ou às vezes Sardis e Sárdis (Σάρδεις, em grego), correspondente ao moderno vilarejo turco de Sart (província de Manisa), foi a capital da antiga Lídia – tendo sido depois a sede de uma província romana após as reformas administrativas de Diocleciano, continuando a pertencer a Roma depois e durante o período bizantino. Sardes localizava-se no fértil vale do rio Hermo e no sopé do íngreme monte Tmolo, distante cerca de 34 km ao sul daquele curso d'água. A importância da cidade era devida ao seu poderio militar, à sua relevante localização ligando o Egeu ao interior e a situar-se em um vale muito fértil.
Sardes é a destinatária de uma das cartas às igrejas do Livro do Apocalipse (Ap. 3:1-6).
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



 
2- A IGREJA DE SARDES
 
 Assim como em Éfeso, Esmirna, Pérgamo e Tiatira, o Evangelho pode ter chegado naquela cidade através da obra missionária de Paulo (At 19.10), mas não devemos descartar a hipótese de que testemunhas e convertidos no dia de Pentecostes poderiam ter sido os primeiros a levar o Evangelho para aquela região (At 2.5-11).

 
 3-OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS

 
 Existe apenas um único Espírito Santo (Ef 4.4). “[...] da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono” (Ap 1.4); Trata-se do Espírito Santo em plenitude (sete é um número de plenitude). Observemos “da parte”, “da parte daquele que é” (Deus Pai). O versículo 5 (o Filho) e o Espírito. Os versículos 4 e 5 englobam a Trindade. E “da parte dos sete Espíritos” deve ser interpretado como simbólico ou haverá mais de três na Trindade. Através da sétupla ação do Espírito Santo, o Senhor Jesus traz novamente vida as igrejas que, à semelhança de Sardes, deixaram-se esvaziar de Deus.
 
 E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHO. Isaías 11:2 SOMENTE ATRAVÉS DA OBRA DO ESPÍRITO SANTO É POSSÍVEL UMA IGREJA PODE SER VIVIFICADA!

 
 4- A MORTE DE UMA IGREJA
 
  Antes de falar sobre a morte da igreja gostaria que você lesse:
E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.  Mateus 21:19 A figueira tem uma característica diferente das demais árvores frutíferas, primeiro ele coloca o fruto e depois aparecem as folhagens dos frutos, ela faz o processo inverso, portanto estava cheia de folhagens, como quem diz: VEM QUE AQUI TEM!!! no entando nada tinha a não ser folhas! por isso Jesus que "amaldiçoa" a árvore não por uma arbitrariedade, mas sim, para nos dar a lição de que não adianta ter NOME e nem APARÊNCIA se não há frutos! Sardes estava exatamente assim, cheia de folhagens, obras NOME DE QUE VIVE! mas estava MORTA! que tragédia para uma igreja!

 
 5-ARREPENDE-TE
 
  É fácil dizer ao pecador arrepende-te do teu pecado e entrega a tua vida ao Senhor Jesus! no entanto dizer a uma IGREJA arrependa-se porque você está morta, só o dono da igreja tem esse poder por alguns motivos; 1- Ele conhece 2- Ele sonda mentes e corações 3- Não precisa ninguém lhe dizer nada! 4- só Ele tem o poder de julgar! Estamos vivendo tempos difíceis, crises espirituais, esfriamento do amor, comércio da fé, manipulação em nome de Jesus etc. o verdadeiro APOCALIPSE DAS IGREJAS! A todas as igrejas que foram repreendidas pelo Senhor existe um SENÃO VIREI A TI  e quando Ele vem é para resolver! Ele dá tempo para se arrepender, mostra onde está o erro, faz promessas aos que vencerem, aí e só escolher continuar MORTO  ou ter o verdadeiro AVIVAMENTO! AMÉM!!!





LIÇÃO 6ª- TIATIRA, A IGREJA TOLERANTE










ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO IRMÃO FLÁVIO JOSÉ PROFESSOR DA CLASSE DOS IRMÃO








INTRODUÇÃO


Este comentário fala muito bem como se encontra a igreja nos últimos dias, as sete igrejas da Ásia são exemplo para os dias de hoje. Falar de amor é muito fácil a pratica dele é um problema que muitos tem. Quando Jesus disse que devemos amar ao próximo como a se mesmo, Ele mostra-nos como seria difícil cumprir este mandamento. Jesus começa por chamar a atenção da igreja de Tiatira à sua filiação divina.



Apesar de ter se tornado totalmente homem qualificado, portanto a tomar-nos o lugar, levando-nos os pecados e a culpa sobre a cruz Ele permaneceu totalmente Deus. Ele esvaziou-se de si mesmo e dos sinais externos de sua glória durante seu ministério na terra, mas nunca deixou de possuir a natureza divina e seu poder. Em segundo lugar, o filho do homem diz que seus olhos são como “chama de fogo”( Ap 1.14) “e a sua cabeça e cabelos eram brancos  como lã branca, como a neve, e os olhos como chamas de fogo”.


LOCALISAÇÃO



Historicamente, a cidade de Tiatira era a menos notável dentre todas as sete cidades do apocalipse. Estava situada nas fronteiras da Mísia e Lônia. Era circundada por muitos rios. Porém eles eram cheios de sanguessuga. A cidade em si dava a impressão de “Fraca tornada forte”. Foi construída por Seleuco um dos generais de Alexandre, em 280 a.C. Foi construída para ser uma cidade-sede de guarnição militar. Sua indústria principal era de instrumentos de bronze e cobre. Fabricava também tecidos, especialmente em vermelho e purpura.


SUAS OBRAS



Jesus conhecia todas as coisas que os irmãos de Tiatira tinham a seu favor. Conhecia suas obras, por isso evidente que o serviço que prestavam a Deus não era em nada inferior aos das outras igrejas. Diferentemente da igreja de Éfeso, a igreja de Tiatira não havia ainda perdido seu primeiro amor. Pelo contrário: aqueles irmãos mostram um tipo de fidelidade, um amor leal, que era uma resposta e um reflexo do amor de Deus demonstrado no Calvário.



Eles eram canais deste amor que é o fruto básico do Espírito- o fruto que resume e representa todos os outros frutos (Gl 5.22,23; 1Pe 1.5-7)”que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no ultimo tempo, em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com varias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo.”



Eles haviam sido reconhecidos pelo “serviço”. A mesma palavra grega (diakonia), também traduzida por “ministério”, é usada para designar o ministério dos apóstolos, profetas, diáconos e de outros líderes da igreja (At 1.17; 6;4; 20.24; 2 Co 4.1; 6.3; 1 Tm 1. 12). Esta palavra é usada ainda para o ministério dos dons do Espírito (2Co 3.8). É usada de igual modo como ideia de ajuda, sustento e contribuição, aos necessitados (At 6.1; 11.29), onde é traduzida por “socorro”.



Os cultos de adoração em Tiatira devem ter trazido glória a Deus e edificação à congregação. Estes cristãos devem ter tido também um coração voltado aos pobres, aos humilhados, ás viúvas, aos órfãos e aos estrangeiros. Seu cristianismo era evidente no viver diário. Sua “fé” também foi destacada. Não somente conservavam a fé em Deus e em sua Palavra, como também manifestavam o dom da fé- desenvolviam a fé a e a fidelidade como fruto do Espírito.



Vejamos estes versículos que estão escritos no livro de Mateus 25.”porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestiste-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E,  quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Será que estamos com as mesmas praticas desta igreja?



Eram reconhecidos, de igual modo, pela sua “paciência” que tem o sentido de constância, estabilidade e perseverança no meio do labor e do sofrimento. Esta força de vontade era parecida com a de Cristo; somente poderia vir através de uma comunhão constante com o Espírito Santo. A presença de Jesus, no meio deles, deve ter sido uma realidade constante. Além disto, seu trabalho ao Senhor havia crescido de forma progressiva desde o inicio, suas ultimas obras são maiores  que as primeiras. Havia uma devoção crescente para com a pessoa de Jesus, e um crescimento continuo do serviço a Ele prestado.


JEZABEL



Apesar de todas as coisas boas que Jesus disse sobre a igreja em Tiatira, Ele tem, contudo outras contra ela. O problema em Pérgamo parece ter se originado de pressões vindas de forças pagãs de fora da igreja. Mas o problema em Tiatira foi iniciado e fomentado por uma mulher apóstata, membro da igreja. No lugar de “aquela mulher”, alguns antigos manuscritos trazem “sua mulher”, que poderia significar “sua esposa”, ou seja: esposa do pastor. Qualquer que seja o caso, o pastor e a igreja toleravam-na porque a consideravam profetisa. Jesus, entretanto, a chama de Jazabel.



Na realidade, ela é pior do que a Jezabel do antigo testamento, esposa do rei Acabe, que tentou substituir a adoração ao Senhor, em Israel, pelo culto a Baal, buscando fazer deste um deus nacional. Esta Jezabel, que se diz profetisa, colocava suas palavras e ensinamentos acima dos de Cristo e dos apóstolos. Não somente ensinava que era lícito, aos olhos de Deus, cometer adultério espiritual, participar das adorações idolatras e imorais como também seduzia, com muita perspicácia, os crentes que serviam ao Senhor, e que lhe eram fiéis.



Jesus já havia tratado com esta Jezabel, e lhe dado um período de tempo para que se   arrependesse. Mas ela não se arrependeu de sua fornicação, o adultério moral e espiritual. Ela não mudou suas atitudes básicas, e ainda ensinava que a mistura da verdadeira adoração com praticas e adorações pagãs não constituíam qualquer pecado. No Antigo Testamento, Deus já havia pronunciado severos julgamentos sobre aqueles que tentam adorá-lo simultaneamente a outros deuses. A Idade das trevas surgiu porque a Igreja degenerou-se ao aceitar ideias e praticas pagã. No início, os primeiros cristãos recusaram-se a ter imagens nas igrejas, porém, ao imitarem os pagãos, começaram a dar atenção a santuários e relíquias sagradas.



Os falsos profetas de hoje são ainda piores, dão mais atenção a ideias e filosofias humanas do que a Palavra de Deus. Torcem as Escrituras para que se encaixem em ideias meramente humanas e falsos ensinos. Os semelhantes a Jezabel não se arrependem. Proclamam cada vez alto suas profecias e ensinos devem ser considerados verdades inquestionáveis em detrimento da Palavra de Deus.


CONCLUSÃO



Indubitavelmente esta falsa profetisa Jezabel dizia estar dando à igreja um ensinamento profundo, o qual ela e seus seguidores chamavam de profundezas das verdades divinas. Na realidade, porém, essa mulher havia conduzido o povo às profundezas de satanás. Ou talvez pregasse que seria necessário entrar no território do inimigo a fim de derrota-lo. Talvez ainda ensinasse ter uma doutrina superior a de Jesus e a dos apóstolos sobre satanás. Pode até haver alegado, de igual modo, que os demônios e o próprio Satanás não são propriamente mentirosos, levando com isto muitos a se desviarem.



O que aconteceu lá pode ser importante aos nossos dias, onde vemos pessoas que se preocupam tanto em repreender Satanás e a expulsar demônios, fazendo destas atividades o centro do seu ministério. Jesus reconhece que nem todos na igreja de Tiatira haviam dado ouvidos às falsas profecias e aos ensinos sedutores desta Jezabel. Por isto, deixa uma palavra de conforto ao restante dos crentes, não imporá outra carga ou responsabilidade sobre eles. Os que permaneciam fieis ao evangelho e a Jesus, necessitavam, agora, reter firmemente o que possuíam de mais valor, a sua fé.


                     AMÉM!