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LIÇÃO 1ª - O Projeto Original do Reino de Deus





BEM, MEUS QUERIDOS IRMÃOS, ESTOU COMO COOPERADOR DE PUBLICAÇÃO DO NOSSO BLOG, ESPERO A COOPERAÇÃO DOS IRMÃOS NA ENTREGA DOS VOSSOS COMENTÁRIOS NO MEU E-MAIL (flavio1969@bol.com.br)








COMENTÁRIO DA LIÇÃO


INTRODUÇÃO


Eu tenho dúvidas se os crentes sabem do plano de Deus para suas vidas, pelo comportamento de muitos que procuram a Deus por outros motivos que não a salvação.


O plano foi preparado muito antes da construção do universo, vemos os primeiros sinais do plano de Deus em Gênesis, quando Deus castiga o homem pelo seu erro. Ele falou que da árvore do conhecimento do bem e do mal não comesse, se comesse certamente morreria. Mesmo assim Deus começa a mostrar a sua misericórdia. Em Gênesis 3.10-21 ele [Adão] disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?


No suor do teu rosto comeras o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado: porquanto és pó, e em pó te tornarás, e chamou a Adão o nome de sua mulher, Eva; porquanto ela era a mãe de todos os viventes. E fez o Senhor Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles, e os vestiu. Foi este cuidado de Deus com o homem que nos revela o seu amor eterno pela criação.

O PROJETO


Geralmente nós pobres mortais só planejamos quando identificamos um problema, só porque nós não somos oniscientes, mas Deus na sua onisciência viu a nossa falha. E tomou a decisão do resgate.


Os propósitos de Deus não podem ser separados da sua criação. Deus criou o Universo objetivando comunhão eterna com a humanidade. Os escritores sagrados, de forma inequívoca, atribuem à criação (tudo que existe e “não é Deus”) ao Deus trino e uno. Sendo Deus Criador, somente Ele merece nosso reverente temor e adoração.


O fato de que o mesmo Deus está agora sustentando o Universo oferece-nos confiança durante as provações da vida. Além disso, a cosmovisão bíblica (à luz criacionista) firma que a criação física é basicamente ordeira tornando possível a ciência e benéfica á existência humana. Além disso, os seres humanos são “bons” quando em relacionamento com Deus.


E, finalmente, a totalidade da criação está avançando na direção do clímax redentor em Jesus Cristo, nos “novos céus e nova terra”. A obra salvífica de Cristo é a coluna central no templo da redenção divina. É o sustentáculo que carrega a maior parte do peso, sem o qual a estrutura jamais poderia ter sido completada.


Podemos compará-la também ao eixo em torno do qual gira toda a atividade de Deus na revelação. É a obra que fornece uma cabeça ao corpo, um antítipo ao tipo, uma substância às sombras e prefigurações. Tais afirmações em nada diminuem a importância do que Deus fez em favor do seu povo, segundo a aliança do A.T, e às nações em redor.


Para os estudiosos das Escrituras, permanece sua incalculável relevância, refletindo o pensamento de Hebreus 1.1: “Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho”.


Deus falou de modo infalível e relevante no passado, mas não pela última vez. Sua derradeira palavra só chegou com a vinda de seu Filho, o próprio Cristo falou que esteve com o patriarca Abraão. E Deus falou a um homem a criatura, não que Abraão fosse só especial, mais representava a criação em si bendita (Gênesis 22.18): “E em tua semente serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz”.


Em João 3.16, vemos uma declaração de amor eterno do próprio Deus a humanidade “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Podemos dizer que Ele o próprio Deus humanizado falou do seu coração.

Mas posso dizer que há muitas pessoas que não estão preocupadas com este Reino, mas com a sua situação nesta terra amaldiçoada. [Dizem eles em seus corações:] “Temos apenas uma chance em toda a nossa vida; portanto, agarremo-nos a ela com todo o entusiasmo que pudemos ter."


É isto tudo o que há? Como cristão, estou perdendo alguma coisa valiosa? Há alguns prazeres neste mundo que eu não possuo? Se isto for tudo o que espero, então, como disse Paulo, sou o mais infeliz de todos os homens (I Coríntios 15.19): “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”. 


Mas, há uma outra forma de olharmos a vida sob o sol. Esta nem é a "vida" verdadeira. Esta é apenas um breve período de experiência, para comprovar se eu posso ter o privilégio de viver no céu, com o próprio Deus, por toda a eternidade.


Jesus antecipou-se em preparar mansões para os que passarem na prova João 14:1-3: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito: Vou preparar-vos lugar. E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”.




CONCLUSÃO




Ainda que eu viva noventa anos ou mais aqui, este é apenas um prazo curto, comparado com a totalidade das coisas. "Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa" (Tiago 4.13-15).

Abraão teve esta visão da vida na terra. Eis porque pôde deixar seu lar e sua parentela e ir para uma terra que Deus lhe indicaria. Estava buscando uma cidade cujo arquiteto e edificador é Deus (Hebreus 11. 8-10).


Eis porque Moisés pôde abandonar a honra de ser chamado o filho da filha do Faraó. Ele pôde ver que as riquezas que Deus oferece aos justos, como recompensa, são muito maiores do que quaisquer breves prazeres que o pecado pode oferecer aqui neste mundo (Hebreus 11.24-26).


Eis porque Paulo pôde rejubilar-se em uma prisão romana, enfrentando a morte por sua fé em Cristo. Ele era humano. Não queria a dor do sofrimento, mas viu uma coroa guardada para ele, fazendo com que qualquer sofrimento atual parecesse ser apenas momentâneo (II Timóteo 4:6-8).

Sobre a escolha do tema: A MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA: Porque o Reino de Deus está entre vós



O que significa dizer que a igreja possui uma missão integral?


Podemos notar que no percurso da história que muitas vezes a Igreja passou por “crises de identidade”. Qual o papel da Igreja, sua missão? Qual deve ser sua relação com a sociedade secular, com as outras religiões, com o governo civil?


Por não saberem resolver esse impasse, por não compreender a missão genuína da Igreja, vários lideres eclesiásticos com o passar do tempo conduziram à Igreja a graves erros. Podemos ter certeza disso quando observamos infelizmente o papel de destaque da Igreja no cesaropapismo durante o Império Bizantino, as Cruzadas, a Questão das Investiduras e o apoio à colonização das Américas. A Igreja nem sempre teve uma relação honesta com a política.



Nem sempre mantivemos as portas do diálogo abertas, aceitando os nossos erros humildemente. Pois se assim fosse não precisaria ter a Reforma Protestante, nem a Teologia da Libertação. Se tivéssemos colocado a mente não nas coisas terrenas e passageiras, mas no tesouro celestial, não precisaria existir o Movimento Monástico, nem a criação das Ordens medicantes, mas algumas vezes cambaleamos dentro da nossa própria ambição.


Ainda agora não sabemos reagir à filosofia relativista, não conseguimos fazer respeitada a nossa fé dentro das mais conceituadas universidades. E quando conseguimos finalmente nos fazer ouvidos, apostatamos da fé. Essa experiência traumática fez muitos desistirem até mesmo de tentar reverter o jogo. Então deixamos que muitos acreditassem que o nós cremos é irracional. Desde o surgimento da ciência moderna a nossa relação com o mundo acadêmico não foi a mesma. E daí aguardamos que as pedras clamem (Lucas 19.40). Mas ai da gente se elas clamarem.


Não quero com o que falei acima maldizer a Igreja de Cristo. Longe de mim, falar mal de Sua noiva, a casa de Deus, coluna e baluarte da verdade (I Timóteo 3.15). Porém quando historicamente alguns líderes eclesiásticos optaram por escolher apenas daquilo que era a metade da ordenança, uma parte, invés do todo, trouxeram escândalos e prestaram um desserviço à embaixada do Reino de Deus na terra, que é a Igreja.



Fazemos apenas a metade quando nos reconhecemos enquanto instituição, mas não enquanto instituição do Reino de Deus. Quando evangelizamos o céu e esquecemos que as pessoas sofrem por uma variedade de circunstâncias que precisam ser revolvidas imediatamente porque todo o sofrimento é urgente; a fome é urgente, a falta de roupa, moradia e de emprego são urgentes.


No entanto, fazemos a metade também quando esquecemos o céu e focamos nossas esperanças todas no mundo, como se a salvação limitasse-se somente para essa vida. Pois, se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens (I Coríntios 15.19).


Fazemos ainda a metade quando queremos evangelizar, mas não transformar a nossa cultura, para que todos experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.2). O cristianismo não é meramente uma religião, seria muito medíocre que pesássemos assim. Religiões possuem um poder de alcance muito limitado. Mas preste atenção naquilo que Charles Colson e Nancy Pearson falam:


O cristianismo genuíno é mais do que relacionamento com Jesus, tanto quanto se expressa em piedade pessoal, frequência à igreja, estudo da Bíblia e obras de caridade. É mais do que discipulado, mais do que acreditar em um sistema de doutrinas sobre Deus. O cristianismo genuíno é uma maneira de ver e compreender toda a realidade. É uma cosmovisão, uma visão de mundo. [...] O Cristianismo não pode ser limitado a apenas um componente em nossas vidas, uma mera prática religiosa, ou observância, ou ainda a uma experiência de salvação. Somos compelidos a ver o Cristianismo como a verdade abrangente, a raiz de tudo o mais. Essa é a realidade definitiva e final (COLSON, Charles e PEARCEY, Nancy. E agora, como viveremos? Rio de Janeiro, CPAD, 2000, pp. 33-34)  


E como fazer com que a Igreja cumpra a sua missão de forma integral? Entendendo qual é o sentido dela enquanto embaixadora do Reino de Deus. Pois quando ela cumpriu a sua missão à risca obteve grandes frutos, seja alimentando os famintos, seja libertando os oprimidos do diabo pelo poder do Evangelho.


É sobre tudo isso que falamos até aqui e muito mais que a nossa  revista (Lições Bíblicas) irá falar nessas próximas 13 semanas: A Missão Integral da Igreja: Porque o Reino de Deus está entre vós.


Confesso a vocês que não ficava ansioso por uma revista das Lições Bíblicas desde aquela sobre Jeremias, no segundo trimestre de 2010. Essa lição, do conjunto de Revistas que vem tratando de eclesiologia e pneumatologia em comemoração ao ano do Centenário, é a que eu mais gostei sobre esses temas. Tratar do Reino de Deus é positivo tanto do lado teórico da teologia como do lado prático da fé. Mas o que é o Reino de Deus?


Quando Jesus estava prestes a ser crucificado no meio de todo escárnio e pressão dos fariseus, Pilatos, com o desejo de entender o caso de Cristo, questiona-o sobre a acusação que lhe fazem de querer-se fazer rei dos judeus. Daí a pergunta “és rei dos judeus?”.


Jesus tentando fazer Pilatos compreender a diferença entre as perspectivas judaicas e romanas a respeito de tal declaração, pergunta se Pilatos queria saber dele mesmo (perspectiva romana) ou dos fariseus (perspectiva judaica). Pilatos responde dizendo está indiferente a perspectiva judaica, querendo saber apenas se Jesus era um sedicioso (João 18. 33-37).


Jesus então diz que o seu reino não é desse mundo. Quando diz reino a palavra que provavelmente Cristo usa é Malkuth que foi traduzida para palavra grega Basileia, ambas as palavras possuem o mesmo significado: realeza, domínio. Jesus estava querendo dizer a Pilatos que a origem da sua realeza, ou mesmo, o propósito da sua realeza não era terreno. 



James Tissot - da série "The Life of Christ" - Brooklyn Museum of Art - Nova York - EUA


Jesus dizendo isso queria mostrar que não almejava o título de procurador do império romano na Palestina de Pilatos e nem mesmo queria ser o imperador de Roma, pois a sua realeza vinha do céu. E é claro que aquele que habita no céu tem mais poder e majestade do que aquele que habita na terra, assim como tem mais poder o dono de uma mansão em comparação com seu colono, embora que Cristo em sua primeira vinda veio anunciar a aproximação do Reino e não a imposição de soberania deste Reino ao mundo.  


Isso não era uma pergunta de pessoas humildes ou de pessoas incultas nas Sagradas Escrituras, mas até os fariseus interrogavam Jesus sobre quando viria o Reino de Deus. Porém no texto bíblico Reino não está associado à geografia, isto é, territórios delimitados, mas à influência.


O que o profeta estava pregando era o tempo das transformações, é a chegada do Reino de Deus, que muda o que é antigo em novo, que transforma água em vinho, criatura velha em nova criatura, pois em Cristo as coisas velhas já se passaram e eis que tudo se fez novo.


Porque disse o profeta Isaías: “Já o tens ouvido; olha para tudo isto; porventura, não o admites? Desde agora te faço ouvir coisas novas e ocultas, que não conhecias.” (Isaías 48.6) e mais adiante o mesmo profeta diz: “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas”. (Isaías 65.17). 


Mas se existe o novo reino que o homem não conhecia por ainda não ter sido revelado, a quem Cristo confiou para serem os embaixadores? O evangelista Mateus nos responde: Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu. A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel; e, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. (Mateus 10.2-7).


Contudo se há o reino há uma constituição a qual esse reino está baseado, não é? Certamente. Cristo não só estabelece o reino, mas acentua as diferenças entre os dois reinos: o do mundo e o de Deus.


Há várias diferenças. A primeira diferença são os valores. Mas há outro ponto divergente. Boa parte dos reinos humanos foram impostos por atos violentos. Cristo, todavia nunca pregou o ódio nem a animosidade entre os homens, mas disse: Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra e Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia e ainda mais: Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus (Mateus 5. 5,7,9).


Se os homens dizem: “felizes os ricos”, Cristo diz felizes os humildes de espírito, se os homens dizem: “felizes os que tem poder para se vingar dos inimigos”, Cristo diz: “amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. Mas isso tudo não é uma simples pregação moral?


Com certeza, porém há algo mais. A lei do Reino não é algo que podemos cumprir com as nossas próprias forças! Pois quem já mais reagiu pacificamente ao perverso e quem foi que ferido na face direita deu também a face esquerda para que continuasse a lhe bater, ou quem jamais foi magoado e humilhado por quem sempre amou e depois perdoou a pessoa, isso tudo fazendo por instinto natural?


Pois foi o próprio Jesus que disse a Nicodemos: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Pois o que interessa não é fazer o bem de forma interesseira, como quem diz farei a caridade para alcançar o céu ou mesmo a perfeição. Mas Cristo morreu na cruz por você e por mim sem pedir nada em troca. Esqueceu os nossos pecados sem barganhas ou chantagens, porém, apenas pelo santo sangue fez isso.


Percebeu? Essas lições têm tudo para serem as melhores que já ensinamos. Que Deus possa nos ajudar a não só ensinar com competência, mas a viver esse Reino e ajudar-nos a implantá-lo aqui no mundo. Sabemos que o Reino de Deus tem dois aspectos fundamentais: o presente, como nos ensinou Cristo a orar: Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu... (Mateus 6.10), e o futuro.


O futuro é céu, a terra é o presente. Desejemos o céu e não nos esquecemos de desejar o Reino de Deus na terra. O Éden nos foi tirado pelo nosso pecado, o paraíso terrestre é impossível, mas lembremos: somos o sal da terra e a luz do mundo, o sal não pode ser insípido, nem podemos esconder o brilho da luz, sob a pena de perdemos nossa identidade e sermos pisados pelos homens (Mateus 5.13).



P.S.: O Comentarista desse terceiro trimestre, embora, talvez não tão conhecido como os outros comentaristas, não é um estreante. Trata-se do pastor Wagner Gaby (foto ao lado), que já havia feito o comentário no terceiro trimestre de 2008 (As doenças do nosso século: As curas que a Bíblia oferece). 

É advogado e recentemente venceu uma eleição disputadíssima para presidente da Assembleia de Deus no estado do Paraná com uma margem estreita de votos. Mesmo tendo ainda comentado poucas vezes, em vista da sua capacidade, o pastor é um experiente conferencista na área de Escolas Dominicais, além de ser um escritor prolífico escritor e membro da Academia Evangélica de Letras.









Lista dos Comentaristas das Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2011





PROGRAMAÇÃO PARA OS COMENTÁRIOS DA REVISTA: A MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA - Porque o Reino de Deus está entre vós












1.  O Projeto Original do Reino de Deus – Flávio José



2.   A Mensagem do Reino de Deus – Ezequiel Carvalho




3.  A Vida do Novo Convertido – Gilvan Gomes




4.   A Comissão Cultural e a Grande Comissão – Aguinaldo Barbosa




5.   O Reino de Deus Através da Igreja – Carlos Antônio




6.  A Eficácia do Testemunho Cristão – Sara Carvalho




7.  A Beleza do Serviço Cristão - Irmã Jofefa




8.  Igreja - Agente Transformador da Sociedade - Flávio José




9.  Preservando a Identidade da Igreja – Manassés Almeida



10.  A Atuação Social da IgrejaAguinaldo Barbosa





 11.   A Influência Cultural da Igreja – Carlos Antônio




12. A Integridade da Doutrina Cristã – Um irmão a ser convidado





13. A Plenitude do Reino de Deus – Gilvan Gomes








Lição 13 - Aviva, ó Senhor, a Tua Obra!

Dessa vez teremos a estreia de uma comentarista novata no blog. Trata-se da professora da classe dos jovens: Charlene Albuquerque. Que vocês sejam ricamente abençoados com esse comentário.




P.S.: A irmã Charlene não disponibilizou nenhuma foto sua para colocarmos aqui.









Escrito por Charlene Albuquerque, professora da classe dos jovens





Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado. Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém (II Timóteo 4.16-18).



Paulo homem separado por Deus, conhecido como apostolo dos gentios. Ao escrever esta carta a Timóteo, ciente daquilo que estava por vim, pois estava preso em Roma, prestes a ser executado pelo evangelho (II Timóteo 4.6-7).


Certa vez ele disse aos anciões da igreja: E agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer, Senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus (Atos dos Apóstolos 20.22-24).



Estando ele em Mileto nos versículos 13-16  do capítulo 20 de Atos detalha de ilha em ilha até chegar em Mileto, que ficava a 48 Km ao sul de Éfeso, foi onde iniciou a 3ª viagem missionária de Paulo.







Estando ele ensinando por espaço de dois anos na sinagoga, depois na escola de Tirano, o evangelho se espalhou dali para toda província, uma cidade onde a idolatria predominava, pois ali havia santuários e o principal era o grande templo de Ártemis (Diana para os romanos). Chegando nesta cidade perguntou aos discípulos que ali estavam se eles haviam recebidos o Espírito Santo e eles responderam que não haviam ouvido ainda, pois eles eram batizados [apenas] no batismo de João.



E quanto Paulo fala sobre Jesus Cristo, e com imposição de suas mãos foram eles batizados, falavam línguas e profetizavam, e ao todo foram uns doze homens. Eles vivenciaram as coisas extraordinárias que ali aconteciam através de Paulo.



E Deus pela mão de Paulo fez maravilhas extraordinárias. De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saiam (Atos19.11-12).



Uma igreja que a principio nem haviam ouvido falar acerca do espírito santo, mas creram na pregação de Paulo e foram impactados com este poder, e o evangelho foi anunciado por toda província da Ásia. Este é para mim o verdadeiro avivamento.



O avivamento não se limita em apenas um milagre, mas tem base na pregação do evangelho, pois haverá alegria no céu por um pecador que se arrepender (Lucas 15.7).



A manifestação dos dons que estavam em Paulo, não só em Paulo [, mas] também em Pedro que com sua sombra [enfermos] eram curados (Atos 5.15), como também nos diáconos Filipe e Estevão. Homens que renunciaram sua vida por amor ao Evangelho e marcaram a história do cristianismo. Estando eles cientes de que haviam de padecer por Cristo, mas eles regozijavam por terem sido julgados de dignos e padecer a afronta pelo nome de Jesus (Atos 5.41).



Comparando em nossos dias – de que forma posso falar [?] – que infelizmente não vemos tais obras como nos tempos primitivos, se tais coisas são reservadas para nós e Deus não mudou?



Se analisarmos a grandeza de um sublime Deus, que fez o mundo em sete dias e nós somos obras primas suas e que deles somos, Ele é capaz de todas as coisas, pois para ele nada é impossível. Estamos negligenciando aquilo que [é o] nosso dever, que os cristãos de Éfeso vivenciaram grande avivamento, quando Paulo escreve a carta para os efésios ele estava preso.



Uma igreja que [era] em sua maioria [de] homens gentílicos, ele relembra no momento em que esteve em sua viagem missionária (Efésios 1.13). No versículo 16 [Efésios 1] ele dar graças a Deus por eles, pois eram uma igreja que tinha Fé no Senhor Jesus e o amor que com eles tinham com os santos (no versículo 15).



E mostra a eles o amor de Deus para com eles dizendo: que pela graça sois salvo (Efésios 2.4-5). Rogando-lhe que permanece na vocação que foram chamados (Efésios 4.1-2). Mas ao passarem alguns anos aquela igreja durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C) [imperador romano, imagem ao lado], por causa da perseguição, onde muitos cristãos foram mortos e outros aprisionados, Paulo já tinha sido morto (ele foi decapitado).



Deus manda que João escreva para as sete igrejas da Ásia, a de Éfeso era a primeira carta, estando João [o evangelista, apóstolo] exilado em Patmos. Em Apocalipse 2.3-5 diz: E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.



Deus usa de misericórdia os chamando para o primeiro amor. Aquele amor que creu no batismo, o qual eles ainda não tinham ouvido entre os cristãos, como Paulo os havia pedido para que permanecessem.



Eles haviam deixado aquilo que Deus agrada-se, que [é] o amá-lo em primeiro lugar. E quantas vezes eu falo de mim mesmo, amo mais daquilo que pereci, das coisas que se vão, enquanto Ele está sempre convidando para uma comunhão profunda com Ele, às vezes com ouvidos tampados e ocupada demais para Ele.



Mas como ele é longânime e grande em benignidade, assim como chamou os cristãos de Éfeso dando-lhes a oportunidade de retornarem ao principal, ele também nos dá. Que passemos a vivenciar esta experiência, que marque como marcou aquele tempo.



Como disse o profeta em Habacuque 3.2: “Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia”. Habacuque viu o juízo de Deus que estava por vir ao povo, ele reconheceu o quanto dependia de um despertamento e ele não perdeu a oportunidade de clamar a Deus pela Sua misericórdia.


Há um hino que diz assim:

- quero voltar ao inicio de tudo encontrar-me contigo Senhor, quero rever meus conceitos e valores, eu quero reconstruir, vou regressar ao caminho rever as primeiras obras Senhor, eu me arrependo Senhor, me arrependo Senhor...
- eu quero voltar ao primeiro amor eu quero voltar a Deus.



A cruz de Cristo não é só pra trazer o pecador ao arrependimento, mas também para trazer-nos à consciência do preço pago por nós. Nós não somos dignos e Ele nos deu de o Seu infinito amor, tão grande que não há medição. Então ele mostrou com sua própria vida, sem merecermos esse inexplicável amor, e vivenciá-lo... Sabendo que se sofrermos por alguma coisa ele primeiro sofreu por nós.





ATENÇÃO - Novidades Importantes no Blog



Quando esse blog foi criado a intenção era possibilitar à EBD da Igreja em Pereira Carneiro 1 o acesso ao mundo digital. O objetivo era o de expandir o ensino sadio das Sagradas Escrituras por meio da internet. O objetivo foi alcançado com um êxito muito maior daquele que eu esperava. Hoje nós somos lidos por mais de 11 países, fora o Brasil (Alemanha, Estados Unidos, Índia, Japão, Equador, Espanha, Canadá, Rússia, Paraguai, Holanda, Portugal...), não sei se todos entendem o que está escrito, mas tudo bem. Temos uma média de visualização de mais de 148 acessos semanais. Para um blog em que a divulgação é praticamente boca-a-boca e por sites de pesquisa, esses números me deixam muito feliz.


O blog não foi criado para mim. Como está escrito aqui do lado esquerdo, o blog não pertence a uma pessoa, mas a toda a igreja. Eu apenas criei a ideia e construir a formatação que blog veio a ter. Administrei-o exclusivamente até agora, pois na época apenas eu e o irmão Flávio, da Escola Dominical, possuíamos computador e internet, mas ele com a internet meio instável. Sabia, contudo, que era apenas questão de tempo até que a maioria dos nossos professores adquirisse os seus.


Esse dia chegou e agora estamos em momento de transição. Flávio irá gerenciar o blog junto comigo. Sara, a professora dos adolescentes também se disponibilizou. Creio que o irmão Carlos, e os nossos dirigentes, Gilvan e Aguinaldo, dentro de um pouco tempo também estarão editando também. E assim o blog será efetivamente de todos e para todos.


Todos sabem também que postar um comentário não é tudo. É preciso administrar as pessoas que devem ser escaladas para escrever os comentários e gerar um padrão de edição de único para que não se torne nada desorganizado. Algumas vezes cobrar resultados e compromissos. Maldito aquele que faz a obra do Senhor relaxadamente. Dessa forma uma pessoa precisa responsabilizar-se por essas questões técnicas sem monopolizar aquilo que deve ser democrático.


Esse cargo que era da minha incumbência, agora também será de Flavio, conforme dito antes.


São essas as pequenas mudanças, que obviamente atrairão outras, que desejaria comunicar a vocês.    


Outra novidade importante, além desse novo layout para o blog, é a música pedida há muito tempo pelo nosso dirigente. Eu também gosto muito de ler e trabalhar com música. Para aqueles que não gostam é só apertar pausa, ou tirar o som.


P.S.: Com Michel W. Smith e música clássica, Gilvan.  

Lições Bíblicas - 3º Trimestre de 2011 - A Missão Integral da Igreja: Porque o Reino de Deus está entre vós

A CPAD já lançou a revista das Lições Bíblicas do próximo trimestre.


O título será: "A Missão Integral da Igreja - Porque o Reino de Deus está entre vós".






Confira as treze lições da nova revista:





01.  O Projeto Original do Reino de Deus



02.   A Mensagem do Reino de Deus


03.   A Vida do Novo Convertido


04.   A Comissão Cultural e a Grande Comissão


05.   O Reino de Deus Através da Igreja


06.   A Eficácia do Testemunho Cristão


07.   A Beleza do Serviço Cristão


08.   Igreja - Agente Transformador da Sociedade


09.   Preservando a Identidade da Igreja


10.   A Atuação Social da Igreja


11.   A Influência Cultural da Igreja


12.  A Integridade da Doutrina Cristã


13.   A Plenitude do Reino de Deus