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LIÇÃO 12ª- O PROPÓSITO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE


ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO IRMÃO FLÁVIO JOSÉ PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES



INTRODUÇÃO



Qual é a visão de prosperidade dos cristãos de hoje? Materialista? Bem nos que verdadeiramente cremos no Cristo Ressuscitado não esperamos algo só na vida presente, esperamos muito mais na futura. As promessas feitas por Deus nos garantem um futuro muito promissor “se creres veras a Gloria de Deus”. Como vimos a teologia da prosperidade teve sua origem na década de quarenta nos Estados Unidos, mas a efetiva introdução no meio evangélico se deu na década de setenta. Adicionou um forte cunho de autoajuda e valorização do indivíduo agregando crenças sobre cura, prosperidade e poder da fé através da confissão da “palavra” em alta voz e “no nome de Jesus” para recebimento das bênçãos almejadas; por meio da confissão positiva, o cristão compreende que tem direito a tudo de bom e de melhor que a vida oferece.



VISÃO DOS PREGADORES DA PROSPERIDADE



No Brasil a primeira e principal igreja seguidora dessa doutrina é a IURD (igreja universal do reino de Deus), fundada em 1977 por Edir Macedo que adaptou as suas práticas para as características Brasileiras, além de possuir metodologias e princípios próprios. Em vez de ouvir num sermão que “é mais fácil um camelo atravessar um buraco de agulha do que um rico entrar no reino dos céus”, agora a novidade reside na possibilidade de desfrutar de bens e riquezas, sem constrangimento e com a aquiescência de Deus.



Para os pobres e desafortunados de uma maneira geral, o direito de possuir as bênçãos como filho de Deus traz alivio e esperança na solução de todos os seus problemas. Segundo Edir Macedo, Jesus veio pregar aos pobres para que estes se tornassem ricos. Arrependimento e redenção, tema central no cristianismo, e as dificuldades nesta vida para o justo de Deus são temas raramente tratados. Além da IURD temos as igrejas Renascer em Cristo, comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Nova Vida, Bíblia da Paz, Cristo Vive, Verbo da Vida, Nacional do Senhor Jesus Cristo e pelas organizações Adhonep, Missão Shekinah e Internacional da Graça de Deus.



As explicações filosóficas sobre a função da Igreja amontoam-se desde a idade Média, com as afirmações de que a Igreja deveria ser o Reino de Deus na terra, propaladas por filósofos escolásticos, o que os clérigos da igreja de Roma tomaram como ensejo para afirmar que o Bispo de Roma, o Papa, deveria ser reconhecido como o “vicarius Fili Dei” ou o vicário do filho de Deus, substituto direto de Cristo na terra, detentor dos poderes espiritual e temporal, invocando a igreja como autoridade civil legitima. Essa também é, com algumas modificações, a opinião de Calvino. A função da igreja seria legitimamente exercer o controle politico pelo poder civil. Na mesma linha de pensamento a maioria dos filósofos do século xvIII, como David Hume, Thomas Hobbes, escreveram, caracterizando a igreja como instituição que estaria direta e inelutavelmente subordinada ao poder civil.



Em todas essas explicações há a proeminência de um argumento que prevaleceria apenas enquanto se mantivesse distante da visão Bíblica do Ministério de Cristo e de sua igreja. Sociólogos, psicólogos, filósofos, e antropólogos sustentam a ideia de que a Igreja é uma instituição do Estado, uma entidade voltada à preservação do sistema politico ao qual se encontra inserida. A visão bíblica, no entanto, é um pouco diversa disso. A função da Igreja não é “sustentar o sistema”, tampouco ser uma entidade de caráter sócio-político.



A resposta que buscamos é encontrada nas palavras do próprio Senhor Jesus (Mc 16. 15,20)”E disse-lhes: Ide por todo o mundo pregai o evangelho a toda criatura. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém”. A função da Igreja, também segundo o apóstolo Pedro “é anunciar as virtudes de Deus” e responder a qualquer questão referente à esperança cristã; em outras palavras, a função da Igreja é “pregar o Evangelho” e ser testemunha de Cristo.


CONCLUSÃO



Como falou meu irmão Moisés Almeida, o que nos importa não é andar em ruas de ouro e cristal, o que verdadeiramente importa é que estaremos com Cristo eternamente. A investida das nossas finanças é para ganharmos almas para Cristo. Em construções de novas igrejas para abrigarmos nossos novos parceiros do céu, enviar missionários para onde for necessário.

AMÉM!


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