ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ
INTRODUÇÃO
Como
eu falei anteriormente na lição seis, sobre o amor da igreja em relação
ao segundo mandamento ”amarás ao próximo como a ti mesmo” como vamos
comparar o amor desta igreja com a nossa nos dias de hoje. Esta resposta
você irmão deveria saber, o que você está fazendo em relação a este
mandamento? Também temos o apóstolo escrevendo para a igreja em
Coríntios, e se expressa muito bem sobre o amor, mostra a importância de
se amar ao próximo. O que importa para nós o comprimento do segundo
mandamento bem colocado pelo nosso Senhor Jesus? Amar; como eu defino
esta ação.
Creio que é muito
importante nós tentarmos, num grande esforço, entender o que é essa
palavra tão falada na Bíblia, de aparência tão simples, escrita com
apenas quatro letras, tão banalizada nos últimos tempos; mas, tão
difícil de ser praticada. Ela, até tem sido utilizada de forma ilegítima
para falar de prática sexual. Podemos, então, começar falando de amor.
ENTÃO, O QUE É AMOR?
Para
entendermos com clareza o que é amor, a melhor forma é olharmos para o
nosso Deus; o Deus Trino, santo e verdadeiro, que sendo pleno, completo
em si mesmo, auto-suficiente, se importou com sua criação. Aliás, é
importante lembrarmos que não seria necessário nem mesmo Ele criar o ser
humano; mas Ele achando por bem, criou-nos para que pudéssemos nos
relacionar com Ele. Este Deus, pleno, inteiramente santo,
auto-suficiente, completo, não precisaria nem mesmo de relacionamento
com a sua criação; pois Ele sempre foi e é suficiente em si mesmo.
Mas, na
sua infinita graça, sendo Ele o próprio amor, tomou atitude de nos
criar e nos amar incondicionalmente. Ele não fez nenhuma proposta
condicionando a sua atitude. Ele simplesmente amou, de forma
incondicional. Podemos começar a entender, ainda que devamos considerar a
nossa pequenez, a nossa falta de conhecimento do que é amar, a nossa
falta de relacionamento com Deus, mas buscando um pouco mais de
conhecimento, pedindo a direção do Espírito Santo, buscando a revelação
de Deus, para que tenhamos, ao menos, um deslumbre da atitude de Deus em
nos amar.
Não tenho nenhuma
pretensão em definir esta importante palavra; mas, o meu desejo é tão
somente levar-nos a pensar no verdadeiro sentido do seu significado.
Para termos apenas uma ideia do que pode ser amor, encontramos algumas
frases que nos ajudam nessa busca. Podemos pensar o seguinte: O amor é
altruísmo, generosidade; é a dedicação ao outro, até mesmo
antes do seu próprio interesse. É a entrega incondicional sem desejar
absolutamente nada em troca. Amar, é ser feliz na felicidade do outro; É
sofrer com o outro; é sorrir com o outro; é sentir a mesma dor do
outro; é colocar os interesses do outro antes do seu.
A CHAVE DE DAVI
Dentre as sete
Igrejas, a de Filadélfia era a mais perfeita. Ao invés de censurar
aqueles crentes, Jesus destaca-lhes a santidade e a sua identificação
com o “Santo”. O Senhor Jesus possui natureza divina, e, como tal,
compartilha da santidade de Deus Pai. Jesus é também “o verdadeiro”, que
significa “o genuíno”. Isto é o genuíno rei messiânico que torna eterno
o trono de Davi. As chaves de Davi representam autoridade de seu oficio
real. Em virtude deste oficio, Ele abre e fecha as portas, e ninguém
pode alterar-lhe as decisões. Jesus passou a exercitar esta autoridade
quando comissionou sua igreja, e começou a trabalhar com os discípulos.
UMA PORTA ABERTA
Jesus conhecia as
excelentes obras da igreja em Filadélfia. Exercitando sua autoridade e
poder real, colocava diante daqueles crentes “uma porta aberta”. Teriam
oportunidade de fazer livremente a obra de Deus, sem necessidade de
derrubar quaisquer barreiras. Tudo o que precisavam fazer era entrar
pela porta que o Senhor lhes abria. A palavra “pouca” é enfática, e
parece que esta igreja quase não tinha forças espirituais. A palavra
“força”, ou poder, é usado especialmente para indicar o poder divino, o
poder que opera milagres, que é o do Espírito Santo.
O contraste, aqui,
parece ser com a proclamação de Cristo de que todo o poder e a
autoridade foram-lhe dados, e que estes se acham disponíveis também à
igreja em Filadélfia ter pouco poder, ainda guardava a Palavra de Deus, e
recusava-se a negar o nome de Cristo diante da perseguição satânica
promovida pelos judeus não convertidos. Era uma igreja obediente e
fiel que continuava a testemunhar de Jesus e das verdades do Evangelho.
Até mesmo aquele pequeno poder, “como a fé do tamanho do grão de
mostarda” (Mt 17.20) é motivo de elogio pelo Senhor
A REPREENSÃO
Os que aqui se
opunham ao Evangelho, à semelhança do que ocorria em Esmirna, São
chamados de “sinagoga de Satanás”. Jesus não os reconhece como judeus
verdadeiros, apesar de se identificarem como tais. Na verdade, eram
filhos do diabo, como os fariseus que se haviam oposto a Jesus,
procurando matá-lo (Jo 8.39,40,44). Eram ainda como raças de víboras, iguais
aos fariseus que haviam ido a João Batista sem verdadeiro
arrependimento. Não eram filhos legítimos de Abraão; não tinham uma fé
como a do patriarca, nem praticavam as mesmas obras que ele (Mt 3.7,9;
Gl 3.7-9).
“Sabei, pois,
que os que são da fé são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura
prevista que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou
primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas
em ti. De sorte que os são da fé são benditos com o crente Abraão”.
O propósito de Deus
para com Abraão era abençoar todas as famílias da terra através de sua
semente. Isto foi cumprido através de Jesus a semente de Abraão. Deus
queria usar Israel na execução deste plano, porém não foi possível, pois
Jesus veio aos seus, mas os seus não o receberam (Jo 1.11). A repetição
da frase “eis que eu farei” destacada a promessa de Jesus feita no
versículo nove, onde Ele declara que fará com que estes judeus adorem,
ou se ajoelhem prostrados diante dos cristãos.
A TENTAÇÃO
Os crentes de
Filadélfia haviam guardado a palavra, e os ensinamentos, sobre o
paciente sofrimento de Cristo. Continuavam olhando para Jesus o autor
(líder, exemplo, padrão) e consumador, aperfeiçoador, que nos leva a uma
total maturidade, por que Ele já tem alcançado o alvo para o qual
lutamos por atingir. O qual pela alegria do que lhe estava proposto
suportou a cruz, desprezando a afronta e assentou-se à direita do trono
de Deus (Hb 12.2).
Isto implica também
que, de acordo com a exortação de Hebreus, eles haviam colocado de lado
todos os obstáculos incluindo o pecado, e aceitado o desafio de
participar desta corrida de longa distância, e focalizado seus olhos em
Jesus como o alvo. Porque tudo isto fizeram, Jesus promete protegê-los
“da hora da tentação”, não simplesmente da hora da tentação individual,
mas daquela hora que se refere ao final dos tempos a que chamamos de
grande tribulação, a qual cobrirá o mundo.
Somo-nos
pressionados de várias maneiras, como por exemplo. O diabo nos tenta
todos os dias de nossa vida, a bíblia diz que o diabo está ao nosso
derredor bramando como leão para nos tragar (1Pe 5.8). O pecado que herdamos de nossos pais Adão e Eva (Rm 5.12). O corpo que pelo seu desejo nos tem feito pecar (Gl 5.17).
CONCLUSÃO
A nossa maior
herança não está nesta vida presente, mas na futura. Para os que são
fiéis, continuam a obter vitória na fé, há um lugar de altíssima honra e
estabilidade permanente como coluna no santuário divino. Alguns desejam
conectar esta figura com as colunas Jaquim e Boaz, que estavam em
frente do templo de Salomão. É melhor interpretar esse termo como Paulo o
fez ao referir-se aos líderes da Igreja ”e conhecendo Tiago, Cefas e
João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia
dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que
nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão”.
A prática do amor
perfeito nos garante esta grande vitória em 1Co 13 nos relata o apóstolo
Paulo como deve ser este amor para que seja perfeito, creio eu que
Paulo estava excitando o povo a prática do mandamento citado por Jesus
nos evangelhos. Mostrando a importância da prática e como fazê-lo, não a
nada mais valioso do que o amor. Amemos irmãos com toda as nossas
forças. AMÉM!
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