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LIÇÃO 8ª- FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO




 ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ








INTRODUÇÃO

Como eu falei anteriormente na lição seis, sobre o amor da igreja em relação ao segundo mandamento ”amarás ao próximo como a ti mesmo” como vamos comparar o amor desta igreja com a nossa nos dias de hoje. Esta resposta você irmão deveria saber, o que você está fazendo em relação a este mandamento? Também temos o apóstolo escrevendo para a igreja em Coríntios, e se expressa muito bem sobre o amor, mostra a importância de se amar ao próximo. O que importa para nós o comprimento do segundo mandamento bem colocado pelo nosso Senhor Jesus? Amar; como eu defino esta ação.



Creio que é muito importante nós tentarmos, num grande esforço, entender o que é essa palavra tão falada na Bíblia, de aparência tão simples, escrita com apenas quatro letras, tão banalizada nos últimos tempos; mas, tão difícil de ser praticada. Ela, até tem sido utilizada de forma ilegítima para falar de prática sexual. Podemos, então, começar falando de amor.


ENTÃO, O QUE É AMOR?



Para entendermos com clareza o que é amor, a melhor forma é olharmos para o nosso Deus; o Deus Trino, santo e verdadeiro, que sendo pleno, completo em si mesmo, auto-suficiente, se importou com sua criação. Aliás, é importante lembrarmos que não seria necessário nem mesmo Ele criar o ser humano; mas Ele achando por bem, criou-nos para que pudéssemos nos relacionar com Ele. Este Deus, pleno, inteiramente santo, auto-suficiente, completo, não precisaria nem mesmo de relacionamento com a sua criação; pois Ele sempre foi e é suficiente em si mesmo.




Mas, na sua infinita graça, sendo Ele o próprio amor, tomou atitude de nos criar e nos amar incondicionalmente. Ele não fez nenhuma proposta condicionando a sua atitude. Ele simplesmente amou, de forma incondicional. Podemos começar a entender, ainda que devamos considerar a nossa pequenez, a nossa falta de conhecimento do que é amar, a nossa falta de relacionamento com Deus, mas buscando um pouco mais de conhecimento, pedindo a direção do Espírito Santo, buscando a revelação de Deus, para que tenhamos, ao menos, um deslumbre da atitude de Deus em nos amar.



Não tenho nenhuma pretensão em definir esta importante palavra; mas, o meu desejo é tão somente levar-nos a pensar no verdadeiro sentido do seu significado. Para termos apenas uma ideia do que pode ser amor, encontramos algumas frases que nos ajudam nessa busca. Podemos pensar o seguinte: O amor é altruísmo, generosidade; é a dedicação ao outro, até mesmo antes do seu próprio interesse. É a entrega incondicional sem desejar absolutamente nada em troca. Amar, é ser feliz na felicidade do outro; É sofrer com o outro; é sorrir com o outro; é sentir a mesma dor do outro; é colocar os interesses do outro antes do seu.


A CHAVE DE DAVI



Dentre as sete Igrejas, a de Filadélfia era a mais perfeita. Ao invés de censurar aqueles crentes, Jesus destaca-lhes a santidade e a sua identificação com o “Santo”. O Senhor Jesus possui natureza divina, e, como tal, compartilha da santidade de Deus Pai. Jesus é também “o verdadeiro”, que significa “o genuíno”. Isto é o genuíno rei messiânico que torna eterno o trono de Davi. As chaves de Davi representam autoridade de seu oficio real. Em virtude deste oficio, Ele abre e fecha as portas, e ninguém pode alterar-lhe as decisões. Jesus passou a exercitar esta autoridade quando comissionou sua igreja, e começou a trabalhar com os discípulos.


UMA PORTA ABERTA



Jesus conhecia as excelentes obras da igreja em Filadélfia. Exercitando sua autoridade e poder real, colocava diante daqueles crentes “uma porta aberta”. Teriam oportunidade de fazer livremente a obra de Deus, sem necessidade de derrubar quaisquer barreiras. Tudo o que precisavam fazer era entrar pela porta que o Senhor lhes abria. A palavra “pouca” é enfática, e parece que esta igreja quase não tinha forças espirituais. A palavra “força”, ou poder, é usado especialmente para indicar o poder divino, o poder que opera milagres, que é o do Espírito Santo.



O contraste, aqui, parece ser com a proclamação de Cristo de que todo o poder e a autoridade foram-lhe dados, e que estes se acham disponíveis também à igreja em Filadélfia ter pouco poder, ainda guardava a Palavra de Deus, e recusava-se a negar o nome de Cristo diante da perseguição satânica promovida pelos judeus não convertidos. Era uma igreja obediente e fiel que continuava a testemunhar de Jesus e das verdades do Evangelho. Até mesmo aquele pequeno poder, “como a fé do tamanho do grão de mostarda” (Mt 17.20) é motivo de elogio pelo Senhor


A REPREENSÃO



Os que aqui se opunham ao Evangelho, à semelhança do que ocorria em Esmirna, São chamados de “sinagoga de Satanás”. Jesus não os reconhece como judeus verdadeiros, apesar de se identificarem como tais. Na verdade, eram filhos do diabo, como os fariseus que se haviam oposto a Jesus, procurando matá-lo (Jo 8.39,40,44). Eram ainda como raças de víboras, iguais aos fariseus que haviam ido a João Batista sem verdadeiro arrependimento. Não eram filhos legítimos de Abraão; não tinham uma fé como a do patriarca, nem praticavam as mesmas obras que ele (Mt 3.7,9; Gl 3.7-9).

“Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura prevista que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti. De sorte que os são da fé são benditos com o crente Abraão”.



O propósito de Deus para com Abraão era abençoar todas as famílias da terra através de sua semente. Isto foi cumprido através de Jesus a semente de Abraão. Deus queria usar Israel na execução deste plano, porém não foi possível, pois Jesus veio aos seus, mas os seus não o receberam (Jo 1.11). A repetição da frase “eis que eu farei” destacada a promessa de Jesus feita no versículo nove, onde Ele declara que fará com que estes judeus adorem, ou se ajoelhem prostrados diante dos cristãos.


A TENTAÇÃO




Os crentes de Filadélfia haviam guardado a palavra, e os ensinamentos, sobre o paciente sofrimento de Cristo. Continuavam olhando para Jesus o autor (líder, exemplo, padrão) e consumador, aperfeiçoador, que nos leva a uma total maturidade, por que Ele já tem alcançado o alvo para o qual lutamos por atingir. O qual pela alegria do que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta e assentou-se à direita do trono de Deus (Hb 12.2).



Isto implica também que, de acordo com a exortação de Hebreus, eles haviam colocado de lado todos os obstáculos incluindo o pecado, e aceitado o desafio de participar desta corrida de longa distância, e focalizado seus olhos em Jesus como o alvo. Porque tudo isto fizeram, Jesus promete protegê-los “da hora da tentação”, não simplesmente da hora da tentação individual, mas daquela hora que se refere ao final dos tempos a que chamamos de grande tribulação, a qual cobrirá o mundo.



Somo-nos pressionados de várias maneiras, como por exemplo. O diabo nos tenta todos os dias de nossa vida, a bíblia diz que o diabo está ao nosso derredor bramando como leão para nos tragar (1Pe 5.8). O pecado que herdamos de nossos pais Adão e Eva (Rm 5.12). O corpo que pelo seu desejo nos tem feito pecar (Gl 5.17).


CONCLUSÃO



A nossa maior herança não está nesta vida presente, mas na futura. Para os que são fiéis, continuam a obter vitória na fé, há um lugar de altíssima honra e estabilidade permanente como coluna no santuário divino. Alguns desejam conectar esta figura com as colunas Jaquim e Boaz, que estavam em frente do templo de Salomão. É melhor interpretar esse termo como Paulo o fez ao referir-se aos líderes da Igreja ”e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão”.



A prática do amor perfeito nos garante esta grande vitória em 1Co 13 nos relata o apóstolo Paulo como deve ser este amor para que seja perfeito, creio eu que Paulo estava excitando o povo a prática do mandamento citado por Jesus nos evangelhos. Mostrando a importância da prática e como fazê-lo, não a nada mais valioso do que o amor. Amemos irmãos com toda as nossas forças. AMÉM!






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