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LIÇÃO 4ª- DONS DE PODER


ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO VICE- DIRIGENTE DA NOSSA ESCOLA EM PEREIRA CARNEIRO O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ.


INTRODUÇÃO

Os dons do espírito devem distinguir-se do dom do Espírito. Os primeiros descrevem as capacidades sobrenaturais concedidas pelo Espírito para ministérios especiais; o segundo a aos céus. Nos nesta lição dessa semana estamos abordando os dons de poder e eu gostaria de fazer uma pergunta, onde nos podemos ver a manifestações dos dons de poder na igreja de hoje? Primeiro lugar quais são estes dons?


Eu tenho vários tipos de fé na bíblia Sagrada, a fé que salva, a fé vitoriosa, a fé natural e fé dom, eu posso me atrever a falar destes tipos de fé em contra partida ao que esta escrito na bíblia, mais quero apenas externar minha opinião sobre este assunto. A fé vai além do que nós podemos imaginar é possível dizer que um monte pode ser transportado de seu lugar de origem com o poder da fé como desse Jesus “Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade os digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá - e há de passar; e nada vos será impossível.” Este fato ocorreu antes do revestimento de poder em Atos dos apóstolos, então podemos dizer que a operação de poder da fé já ocorria!. Hoje as pessoas não exercitam a fé por medo, não sei não me atrevo a afirmar que seja este o motivo, mais como esta escrito em Ap 3.17.

Esta deve distinguir-se da fé salvadora e da confiança em Deus, sem a qual é impossível agradar-lhe (Hb 11.6). É certo que a fé salvadora é descrita como um dom (Ef 2.8), mas nessa passagem a palavra “DOM” é usada em oposição às “OBRAS”, ao passo que em 1Co 12.9 a palavra usada significa uma dotação especial do poder do Espírito. O que é o dom de fé? Donald Gee diz: Uma qualidade de fé, às vezes chamada por nossos teólogos antigos de “fé miraculosa”. Parece vir sobre alguns dos servos de Deus em tempos de crise e oportunidades especiais de uma maneira tão poderosa, que são elevados fora do reino da fé natural e comum em Deus, de forma que têm uma certeza divina posta em sua alma que os faz triunfar sobre tudo. Possivelmente, essa mesma qualidade de fé é o pensamento de nosso Senhor quando disse em (Mc 11.22) “Tenham fé em Deus”. Era essa fé com essa qualidade especial da qual pôde afirmar que um grão dela podia remover montanha. Um pouco dessa fé divina, um atributo do TODO-PODEROSO, posto na alma do homem – que milagres pode produzir!

CURA
Dizer que uma pessoa tenha os dons (observar o plural, talvez se referindo a uma variedade de curas) significa que são usados por Deus de uma maneira sobrenatural para, por meio da oração, dar saúde aos enfermos. Parece ser um dom sinal (como na pregação de Pedro em que quase cinco mil se converteram ao evangelho, antes ocorre-o um milagre de cura) de valor especial ao evangelista para atrair o povo ao evangelho. Não se deve entender que quem possui este dom tenha o poder de curar todos; deve dar-se lugar à soberania de Deus e à atitude e condição espiritual do enfermo. O próprio Cristo foi limitado em sua capacidade de operar milagres por causa da incredulidade do povo “E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles”(Mt 13.58). A pessoa enferma não depende inteiramente de quem possui o dom. Todos os crentes, de modo geral, e os anciões da igreja, em particular, estão dotados de poder para orar pelos enfermos.

Operação de milagres, literalmente "obras de poder". A chave é Poder. (Vide João 14:12; Atos 1:8.) Os milagres "especiais" em Éfeso são uma ilustração da operação do dom. (Atos 19:11, 12; 5:12-15.)
Profecia. A profecia, geralmente falando, é expressão vocal inspirada pelo Espírito de Deus. A profecia bíblica pode ser mediante revelação, na qual o profeta proclama uma mensagem previamente recebida por meio dum sonho, uma visão ou pela Palavra do Senhor. Pode ser também extática, uma expressão de inspiração do momento. Há muitos exemplos bíblicos de ambas as formas. A profecia extática e inspirada pode tomar a forma de exaltação e adoração a Cristo, admoestação exortativa, ou de conforto e encorajamento inspirando os crentes. — J. R. F. A profecia se distingue da pregação comum em que, enquanto a última é geralmente o produto do estudo de revelação existente, a profecia é o resultado da inspiração espiritual espontânea. Não se tenciona suplantar a pregação ou o ensino, senão completá-los com o toque da inspiração. A possessão do dom constituía a pessoa "profeta". (Vide At 15:32; 21:9; 1Co. 14:29.) O propósito do dom de profecia do Novo Testamento é declarado em 1Cor. 14:3 — o profeta edifica, exorta e consola os crentes. A inspiração manifestada no dom de profecia não está no mesmo nível da inspiração das Escrituras. Isso está implícito pelo fato de que os crentes são instruídos a provar ou julgar as mensagens proféticas. (Vide 1Co. 14:29.) Por que julgá-las ou prová-las? Uma razão é a possibilidade de o espírito humano (Jr. 23:16; Ez. 13:2)

Confundir sua mensagem com a divina, 1Tss. 5:19-20 trata da operação do dom de profecia. Os conservadores tessalonicenses foram tão longe em sua desconfiança quanto a esses dons (v. 20), que estavam em perigo de extinguir o Espírito (v. 19); mas Paulo lhes disse que provassem cada mensagem (V. 21) e que retivessem o bem (v. 21), e que se abstivessem daquilo que tivesse aparência do mal (v. 22). Deve a profecia ou a interpretação ser dada na primeira pessoa do singular, como por exemplo: "Sou eu, o Senhor, que vos estou falando, povo meu"? A pergunta é muito importante, porque a qualidade de certas mensagens tem  feito muita gente duvidar se foi o Senhor mesmo quem falou dessa maneira. A resposta depende da ideia que tenhamos do modo da inspiração. Será mecânica? Isto é, Deus usa a pessoa como se fosse um microfone, estando a pessoa inteiramente passiva e tomando-se simplesmente um porta-voz? Ou, será o método dinâmico? Isto é, Deus vivifica dum modo sobrenatural a natureza espiritual (note: "meu espírito ora", 1Co. 14:14), capacitando a pessoa a falar a mensagem divina em termos fora do alcance natural das faculdades mentais? Se Deus inspira segundo o primeiro método mencionado, a primeira pessoa do singular, naturalmente, seria usada; de acordo com o segundo método a mensagem seria dada na terceira pessoa; por exemplo: "o Senhor deseja que seu povo olhe para cima e que se anime etc." Muitos obreiros experientes creem que as interpretações e mensagens proféticas devem ser dadas na terceira pessoa do singular.

CONCLUSÃO

Eu gostaria de falar mais sobre este assunto mas não quero que o comentário fique enfadonho, em outra oportunidade comentaremos com um pouco de ênfase na quilo que deixamos de comentar, espero que com este tema o povo de Deus procure os dons de poder para que a igreja desbanque em ganhar almas para seu reino. Que posamos meditar na fase que a igreja esta vivendo nestes últimos dias e pense na profecia de Joel para estes dias.


BIBLIOGRAFIA:

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearlman

Flávio José Pereira



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