ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO IRMÃO FLÁVIO JOSÉ PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES.
INTRODUÇÃO
Geralmente temos um motivo pelo
qual nos aceitamos a Jesus como salvador de nossas vidas, algo que serve como
motivação, como combustível que faz que o carro da fé não pare. A acontecimentos
em nossas vidas que deixam marcar inesquecíveis, que nos motiva a continuar
lutando pelo nossos sonhos. Sonho estes que vão além de nossas forças, mais a
fé faz com que vessamos as adversidades desta vida. “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes,
as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e
súplicas, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo entendimento,
guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.”(Fl
4. 6,7).
A palavra “motivação” pode ser
definida como o “motivo para a ação”; é o ímpeto que leva o ser humano ao
movimento; é aquela força interna que o dinamiza a realizar o seu intento; é
uma mescla entre razão e emoção que se concentram para alcançar algo. A experiência
nos ensina que podemos ir muito mais longe se nossa motivação for correta, ao
passo que desmotivados teremos pouca chance de triunfo. O cristão motivado é
aquele que embora passe por lutas está sempre confiando e sempre aguardando as
promessas de Deus para a sua vida (Hb 6.15)”E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa”.
Vamos falar de cinco motivações.
1. A verdadeira motivação do crente: Jesus
Cristo. Cristo é a fonte de motivação que nos capacita a viver acima de todas
as circunstancias e de nossos próprios sentimentos. Era Cristo que enchia
continuamente o coração dos apóstolos. O apóstolo Paulo chegou a exclamar com
total propriedade: “Porque para mim o viver é Cristo” (Fp 1.21).
Ainda que Paulo tivesse de morrer, ele se alegraria. Ele sempre tinha Cristo em
mente, e isso lhe dava novas forças todos os dias para vencer as adversidades.
Esse é o lema de todos os cristãos que conhecem, amam e buscam servir ao Senhor
com fidelidade.
2. A verdadeira motivação do
crente: o amor de Cristo - “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós
assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram”(5.14). O
que levava o apóstolo Paulo a servir de forma tão incansável e abnegada na
pregação do Evangelho? Neste versículo, uma das mais importantes da carta de
2Corintios, Paulo revela sua motivação: o amor de Cristo. O amor de Cristo nos
constrange, nos impele, como uma pessoa é impelida em uma multidão. Ao
contemplar o amor extraordinário que Cristo havia demonstrado por ele, Paulo
não podia deixar de ser impelido a servir a esse Senhor maravilhoso.
Por causa do sacrifício vicário
de Jesus Cristo somos agora nova criatura (2Co 5.17), ou seja, temos uma nova
posição em relação a Deus e ao mundo. Temos agora uma nova forma de viver, na
qual desaparece a vida pregressa e os velhos costumes. Por ocasião da
conversão, não apenas viramos uma página de nossa vida velha, começamos um novo
estilo de vida sob o controle do Espírito Santo. Esse novo estilo de vida é
consequência lógica da conversão, pois o amor de Deus pela humanidade (Jo 3.16)
constrange-nos a viver integralmente para Ele.
3. A verdadeira motivação do
crente: servir a Jesus. Servir a Jesus significa ter a mesma motivação que Ele teve. Tal pessoa é honrada
pelo Pai na mesma medida que o próprio Senhor Jesus foi honrado. Isso Ele nos
prometeu: “E,
se alguém me servir, o Pai o honrará”.
4. A verdadeira motivação do
crente: a Santificação -“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual
ninguém verá o Senhor”(Hb 12.14). Qual a motivação se sermos santos?
Vermos a face do Senhor. A santificação deve ocorrer em ‘todo o vosso espírito, e alma, e corpo’
conforme lemos em (1Ts 5.23). Isso significa que devemos ser santos em nosso
viver, e em nossa conduta isto é, em nosso caráter, inteiramente e em nosso
proceder, externamente. Mantenhamo-nos, pois, separados do mundo pecaminoso.
5. A verdadeira motivação do
crente: Céu e Eternidade. No cristianismo, alguns afirmam que todos receberão
salvação. Mas essa posição de exclusivismo não está baseada na Bíblia e não foi
a posição histórica da ortodoxia cristã. Passagens como (Mt 25.46; Jo 3.36; 2Ts
1.8-9) e várias outras ensinam claramente que nem todos serão salvos. Ser salvo
ou não ser salvo deve ser um fator de motivação para todo crente compartilhar
sua fé, porque está em jogo a eternidade.
Enquanto vemos Deus preparando o
cenário para o drama dos eventos do fim dos tempos, devemos estar motivados a
servi-lo ainda mais até que Jesus venha. Que o nosso coração se ocupe com Suas
palavras: "E
eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a
cada um segundo as suas obras. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último,
o Princípio e o Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no
sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem
na cidade pelas portas" (Ap 22.12-14).
CONCLUSÃO
Esta é a motivação do cristão: a
fé na Palavra de Deus. Uma fé inabalável onde não podemos ter medo de enfrentar
problemas e dificuldades. Devemos sim nos esforçar para dar o melhor de nós. É
certo que, em certas alturas da nossa vida, acabamos por falhar. Mas não é por
isso que devemos parar de tentar, ficar desmotivados. Todos os dias devemos
lutar, esforçar-nos para vencer as barreiras. O medo não é compatível com os
vencedores. É preciso substituí-lo com a coragem. Na Bíblia, Deus pronunciou
366 vezes a frase “Não temas!”. Todos os dias Deus diz para mim, para você: “Não temas!”.
Cabe a nós procurar a nossa fé em Cristo Jesus para superar o nosso medo e
vencer.
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