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LIÇÃO 12ª- ELISEU E A ESCOLA DOS PROFETAS




ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ. PEÇO DESCULPAS AOS LEITORES DESTE BLOG PELO ATRASO DA PUBLICAÇÃO, QUE ERA PARA SER ESCRITA PELO NOSSO CONVIDADO DESTE TRIMESTRE. POIS O MESMO TEVE PROBLEMAS DE ORDEM PESSOAL. ESPERO QUE POSSA ABENÇOAR PESSOAS COM ESTE COMENTÁRIO.





INTRODUÇÃO



As Escolas de Profetas realmente existiram, mas há pouca informação sobre essas instituições. Muito do que pensamos não passa de suposições. As pessoas em nossas igrejas que não entendem bem o tipo de profeta citado nas escrituras, já que as passagens bíblicas não apontam o propósito dessas escolas. Na verdade, é muito difícil responder sobre os objetivos, conteúdo e a formação delas. Não há elementos para uma explicação detalhada. Há até teólogos que acham que “escolas de profetas” é linguagem figurada, mas não que tenha sido uma organização. Apesar disso, os textos das Sagradas Escrituras nos dão algumas informações sobre o assunto.


A PRIMEIRA ESCOLA



Parece que as primeiras escolas foram organizadas por Samuel (I Sm 10.5; 19.20)”Então, enviou Saul mensageiros para trazerem Davi, os quais viram uma congregação de profetas profetizando, onde estava Samuel, que presidia sobre eles; e o Espírito de Deus veio sobre os mensageiros de Saul, e também eles profetizaram” e estabelecidas por Elias e Eliseu no Reino do Norte (II Rs 2.3, 5; 4.38; 6.1). As Escolas de Profetas não devem ser confundidas com um monastério ou escolas dos escribas ou mesmo com um seminário teológico dos nossos tempos. Não havia um currículo de ensino, ou mesmo uma organização formal de aprendizado. Podemos até supor que havia algum ensino, mas a Escola de Profetas estava mais para uma reunião de “um grupo de pessoas em busca de mútua cultivação do seu zelo religioso”. Muito diferente do que temos hoje.



Claro que o texto usado por eles era a Escritura, mais não um estudo sistemático da mesma forma que fazemos hoje. (1Sm 16.4b)”Então, os anciãos da cidade saíram ao encontro, tremendo, e disseram: De paz é a tua vinda?” . A figura do profeta era bem vista pelo povo que tinha todo temor e tremor das palavras dos profetas. Profetas que falaram para grandes reis e lideres religiosos nos tempos antigos, e pelos apóstolos no começo da igreja; que também não deixam de ser profetas de Deus. Paulo não só orienta a igreja como também profetisa das coisas que vão acontecer nos últimos dias.


NOS DIAS DE HOJE



Um grupo religioso em Israel está causando polêmica por afirmar oferecer um treinamento que tornaria qualquer pessoa um profeta, pelo valor de 200 shekels (cerca de R$ 110). Com o título de “Escola de Profetas Caim e Abel”, o grupo começou a ministrar aulas em dezembro de 2012, e afirma ser capaz de atestar qualquer um como profeta.



Os críticos da suposta escola de profetas afirmam que a ideia é uma blasfêmia, e que a tradição judaica reconhece como profetas algumas figuras bíblicas, da era de nomes monumentais como Moisés, Samuel, Elias, Eliseu, Jeremias, Ezequiel e Amós. A tradição judaica diz ainda que ninguém pode ser um profeta desde que os romanos destruíram o Segundo Templo, em Jerusalém, no ano 70 da era cristã, e que o período de profecias só pode reviver com a chegada o Messias e com a construção de um novo templo.



Porém, o profetismo do AT não era conforme o nosso atual entendimento (apenas um dom de falar as palavras do Espirito, de prever o futuro, etc...). O profeta do AT era o homem que falava conforme a Palavra de Deus ou conforme a Lei de Moisés. Exercia o papel de exortar e levar as pessoas a seguirem os caminhos preparados pelo Senhor. Em determinadas situações ele recebia uma revelação (conforme nosso entendimento de profecia), mas, na maioria dos casos aquele que pregava a Palavra de Deus, aquele que via o erro a sua frente e indicava o caminho conforme as Leis de Deus - esse era um profeta.


CONCLUSÃO



Eu vejo que muitas pessoas gostariam de ser como os antigos profetas, mas estamos em outra era, a era da graça; Onde as escolas são totalmente diferentes das antigas. Temos o mesmo Espírito atuando sobre os seus alunos e vemos que Ele coloca as palavras na boca destes profetas, é o Santo Espírito de Deus, e fala a igreja de hoje de maneira especial. O certo é que o "dom de profecia" como o conhecemos hoje, e a palavra já diz: dom - é obra gratuita do Espírito Santo. Evidentemente, após muita busca através da oração e do jejum, uma vida de acordo com o Evangelho e, uma unção derramada pelo Espírito de Deus. Portanto, não se aprende na escola à profetizar aprende-se a Palavra de Deus.


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