EU PEÇO DESCULPA AOS LEITORES DESTE BLOG POR NÃO HAVER PUBLICADO NOSSO COMENTÁRIO DA LIÇÃO NOVE, POR PROBLEMAS TÉCNICOS.
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO IRMÃO FLÁVIO JOSÉ PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES
INTRODUÇÃO
É pensamento comum que a
realização financeira é o caminho mais fácil para a felicidade. Sem dúvida ter
os bens necessários para uma vida digna está plenamente de acordo com a
natureza humana. O perigo se encontra quando se absolutiza o ter bens em detrimento
do ser cristão. Na pregação evangélica de Jesus, podemos deduzir que quanto
maior é a riqueza, mais estreitos podem ser os horizontes da vida. No momento
estamos valorizando o material, à maior preocupação no ter, que possa desfrutar
nesta vida do que a vida futura.
A conquista da vida futura esta
na presente, então o bem que o cristão devi se preocupar em primeiro lugar é na
futura, garantido isto então posso desfrutar da presente sem correr o risco de
perder a futura. O cristão não pode
viver alienado da vida físico-material, contanto que o material não sufoque o
espiritual. Sabemos que nada trouxemos para este mundo e dele nada levaremos,
mas enquanto aqui estivermos usemos deste mundo com sabedoria, porque tudo
passa (1Co 7.31; 1Tm 6.7,8).”e os que usam deste mundo, como se não abusassem, porque
a aparência deste mundo passa”. ”Porque nada trouxemos para este mundo e
manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento e com que nos
cobrimos, estejamos com isso contente”
O
evangelista Billy Graham, que recentemente foi considerado um dos homens mais
admirados dos Estados Unidos, afirmou essa semana que os evangélicos adoram a
ídolos o dinheiro, o poder e as posses. Em resposta à pergunta de uma leitora,
em sua coluna no site Chicago Tribune, Graham comparou a idolatria à
preocupação contemporânea com dinheiro e bens materiais. “Ambos podem
facilmente tornar-se “ídolos” que seguimos servilmente e deixamos de lado as
coisas mais importantes em nossas vidas. Em vez de servir a Deus, servimos ao
dinheiro e às coisas”, ressaltou, citando em seguida o trecho do evangelho de
Mateus no qual Jesus advertiu: “Ninguém pode servir a dois senhores... Vocês
não podem servir a Deus e ao Dinheiro”.
SOBREVIVÊNCIA
A questão da sobrevivência; Deus
forneceu ao homem o seu sustento no Éden. Não era necessário o trabalho a
conquistas materiais. No pecado ele tem que trabalhar para o seu sustento, mais
Deus não deixou de ampara-lo, mesmo com o suor do próprio corpo teria condições
de se manter com vida. Mais o pecado troce a ambição que toma o espaço no seu
coração fazendo com que ele vá ao estremo da
ambição, roubando, matando, mentindo etc.(Ez 16.49)”Eis que esta foi a maldade de Sodoma, tua
irmã: soberba, fartura de pão e abundância de ociosidade teve ela e suas
filhas; mas nunca esforçou a mão do pobre e do necessitado.”
A vida humana acontece debaixo de
duas grandes forças: Necessidades e desejos. As necessidades e os desejos que
temos, são por assim dizer, as duas molas propulsoras da nossa vida. Há, porém
uma diferença básica entre necessidade e desejo, nem sempre percebida por nós.
NECESSIDADE- refere-se a aspectos
básicas dos seres humanos tais como alimentar-se, vestir-se, ter um lugar para
morar, segurança. Portanto, necessidade é uma carência essencial e fundamental
que todos temos. A necessidade é de origem natural e involuntária. Não se
escolhe ter fome, apenas tem-se fome. Assim todo ser vivo tem necessidades,
pois plantas e animais também têm necessidades de alimento.
DESEJO-
É um ato da nossa vontade e ambição, é uma necessidade psicológica. Nascemos
com necessidades e a sociedade que vivemos vai criando em nós desejos. Por
isso, uma diferença básica é que a necessidade é de origem natural,
involuntária e instintiva, enquanto o desejo é de origem humana, voluntaria e
consciente. A sociedade moderna promove a ambição, a revolução industrial,
estimula o consumo desordenado de bens. Para tanto, as pessoas precisam desejar
aquilo que os outros têm, ou, até mesmo, aquilo que os outros gostariam de ter.
AMBIÇÃO POR DINHEIRO, E PODER
A humanidade distanciada de Deus
e entregue ao pecado (Rm. 3.23) )”Porque todos pecaram e destituídos estão da gloria de
Deus” fez opção pelo hedonismo (do grego hedonê, “prazer”, “vontade”)
é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem
da vida humana. De modo que a concupiscência foi posta no altar da idolatria
moderna. Por isso, as pessoas não falam ou buscam outra coisa a não ser a
satisfação nos prazeres carnais (Cl. 3.5) “Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a
terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência
e a avareza, que é a idolatria;”
E, a fim de cumprir os desejos
desordenados, ou de substituir o vazio que somente pode ser preenchido pelo
Espírito Santo, busca conforto vão no dinheiro, sexo e poder. O dinheiro domina
os ditames da sociedade moderna. Cada vez mais as pessoas busca acumular
riquezas, os bens materiais nunca lhes são suficientes (Sl. 62.10; Pv. 30.15).
É preciso ter cuidado para não sacralizar o dinheiro, pois Jesus se expressou
de modo bastante realista a seu respeito (Mt. 6.19-21) e Paulo, ressaltou que o
amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (I Tm. 6.10). O sexo também
está no pedestal dessa idolatria. A beleza do sexo, em seu propósito divino,
dentro do relacionamento conjugal (Hb. 13.4) fora banalizada pela corrupção
humana.
CONCLUSÃO
Bem, a necessidade de sobrevivência
nós estamos cientes de que precisamos do material, o cuidado é que esta
necessidade não faça com que atropelem as pessoas e a fé. O cristão controlado
pelo Espírito Santo não ambiciona aquilo que os outros têm. Nem toda riqueza é
resultante da benção de Deus, os ímpios também podem prosperar. Por olhar para
a prosperidade dos ímpios, Asafe, por pouco, não se desviou dos desígnios de
Deus (Sl. 73). Certo pastor fora convidado a visitar um homem muito rico,
depois da refeição, aquele homem começou a ostentar tudo aquilo que tinha,
mostrou suas riquezas em todas as direções, apontou para o norte, o sul, o
leste e oeste. O pastor reconheceu que aquele homem era rico, que tinha muitas
coisas, mas quando perguntou se ele tinha alguma riqueza na direção de cima,
como o jovem rico que encontrou Jesus, o homem entristeceu-se. Coloquemos,
pois, os nossos olhos nas riquezas celestiais. As coisas materiais têm o seu
devido espaço na vida cristã, mas nunca dentro do crente, apenas fora dele,
dentro dEle, somente o Senhor deva reinar.
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