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LIÇÃO 5ª - DONS DE ELOCUÇÃO
sábado, 3 de maio de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO POR NOSSA PROFESSORA DA CLASSE DOS JOVENS, CHARLENE.

Primeiramente, Paulo
apresenta algumas idéias gerais, depois mostra que todos os dons vêm do mesmo
Espírito e, finalmente, menciona uma relação de dons específicos.
Os coríntios haviam perdido seu senso de valores em relação
aos vários dons do Espírito Santo. Eles começaram a considerar as manifestações
de êxtase como sendo os melhores dons espirituais, e tiveram a tendência de
minimizar outros ministérios do Espírito. No capítulo 12 Paulo declara duas
verdades simples. Em primeiro lugar, todos os dons vêm do mesmo Espírito Santo
e não podem se opor uns aos outros. Depois o apóstolo dá exemplos da
importância de todos os dons comparando os membros da Igreja à estrutura do
corpo humano.
1. Os Dons Espirituais de
Forma Geral (12.1-7)
As
palavras acerca
dos dons espirituais indicam que Paulo está prestes a
introduzir outro assunto que os coríntios haviam mencionado na carta que lhe
escreveram.
Existe
uma debatida questão sobre se a palavra dons deveria ser incluída.
A palavra espirituais (pneumatika) é geralmente aceita como uma referência a “coisas
espirituais”1 ou aos dons
espirituais. O termo comum do NT para “dons” é charisma. Essa palavra não ocorre no texto, porém como todo o conteúdo
trata desse assunto, entendemos que seria correto interpretar o termo pneumatika com o significado de dons espirituais.
Em
Corinto o conceito que as pessoas tinham sobre os dons do Espírito havia se
degenerado. Como consequência natural, “os dons eram muito reverenciados, não
aqueles que eram os mais úteis, mas os que eram aparentemente mais
impressionantes. Entre eles o dom de línguas era o mais proeminente por ser o
mais expressivo da nova vida espiritual”.
A maioria dos dons relacionados por Paulo no
capítulo 12 foi ignorada e aquele que mais se distinguia dos outros era o dom
de falar em línguas. Parece que o interesse estava centralizado em adquirir o
poder de fazer coisas milagrosas e de provocar admiração na mente dos
descrentes. O Espírito Santo foi explorado com a finalidade de se obter
resultados sensacionais. “Parece que a sua função santificadora na vida dos
cristãos havia sido relegada a um segundo plano, e Ele era considerado o autor,
não da graça... mas dos [dons] charismas, e no vocabulário da época a palavra ‘espiritual’ era um
atributo imputado aos efeitos do espírito de poder, e não aos efeitos de um espírito de santidade”.
Dessa
maneira, o Espírito Santo passou a significar, na mente das pessoas comuns, não
o poder de crer, de esperar, de amar ou de ser puro, mas o poder de falar
admiravelmente, em êxtase, e de realizar feitos sensacionais.
“A
popularidade do dom, tanto na Igreja Primitiva como em alguns círculos
hoje, é
compreensível.
Quando um homem é
tirado de um êxtase,
ele sente seu espírito
banhado com o Espírito
divino, por isso ele está
intensamente ciente de contar com o apoio de Deus e na mais restrita comunhão
com ele”.
Fonte: Enciclopédia da Bíblia, VOLUME
DOIS » D—G
da Editora Cultura Cristã
O Espírito
Santo opera a favor de um único
propósito
(12.7-“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada
um para o que for útil”.).
Os dons, ministérios e resultados
produzidos por toda a obra têm um único propósito - beneficiar a igreja toda, e
glorificar a Deus. Dessa forma, os dons não devem alimentar a rivalidade ou
gerar a inveja.
Os dons espirituais são concedidos para
o que for útil, isto é, para beneficiar os outros. Eles
são destinados ao bem comum.
No Antigo Testamento, as profecias continham tanto as previsões de fatos que
viriam a ocorrer, quanto à proclamação de alguma mensagem de Deus. Para muitas
pessoas, o elemento da previsão superava o da proclamação. Outras preferiam
minimizar o elemento da previsão e consideravam a profecia como apenas uma
declaração da mensagem de Deus para a época em que viviam. Ambos os elementos
sempre estiveram presentes, embora a ênfase mais importante da profecia, mesmo
no AT, fosse a direta apresentação da mensagem de Deus às pessoas da época em
que o profeta vivia. No NT, a profecia podia ser ocasional (At 19.6) ou uma
função permanente (1 Co 12.28).
No Novo Testamento, a palavra profecia “é aquele dom especial que exorta e capacita certas pessoas
a transmitir revelações de Deus à sua igreja”. Um outro estudioso interpreta a
profecia como “uma inspirada transmissão de exortações, instruções ou
advertências”.
Whedon
nos dá uma abrangente definição: “Uma inspirada pregação; predizendo o futuro,
expondo misteriosas verdades, ou pesquisando os segredos do coração e do
caráter dos homens”. Paulo tem uma elevada opinião sobre a função dos profetas,
como indica a comparação que fez no capítulo 14 entre profetizar e falar em
línguas.
Discernimento
de Espíritos (12.10c- “e a
outro, o dom de discernir os espíritos”)
Todo cristão deve ter, em certo grau, a
capacidade de “provar os espíritos” (1 Jo 4.1). Pois, de outra forma, ele se
tornará uma vítima de falsas impressões exteriores ou de impressões
destruidoras interiores.
Aqui, o texto original fala sobre o
discernimento, querendo dizer que o cristão deve estar continuamente alerta
quanto à orientação do Espírito Santo.
Mas, aparentemente, alguns têm o dom de uma
visão especial interior, e o conhecimento e a habilidade de distinguir entre as
expressões proféticas a fim de saber se elas procedem de espíritos falsos ou do
genuíno Espírito de Deus.
Paulo
acreditava que existiam espíritos malignos operando nas igrejas dos gentios e
entre os cristãos gentios (1 Ts 2.2).
Em algumas ocasiões, estes espíritos se
manifestavam não só através de falsas profecias, mas também da realização de
milagres (At 19.13-16).
“Em
geral, havia uma imitação demoníaca dos charismata e da obra de Cristo”.
Uma
excelente descrição do dom de discernir
os espíritos é: “O poder de detectar o hipócrita, como Pedro fez com
Ananias; de distinguir os dons verdadeiros dos falsos; e de reconhecer a
genuína inspiração”.
O falar em línguas
(12.10d –“e a outro, a variedade de
línguas”)
A excessiva preocupação pelo dom de variedade de línguas representava o âmago do problema dessa seção.
A palavra línguas (glosson)
aparece sob várias interpretações: a língua falada ou a língua em ação; com
palavras raras, provinciais, poéticas ou arcaicas; a linguagem espiritual,
desconhecida pelo homem e pronunciada em um estado de êxtase; e a linguagem
conhecida ou dialeto.
Entre
os comentaristas mais antigos era costume interpretar tanto as línguas do
Pentecostes, como as línguas de Corinto, como línguas conhecidas. Escritores
como Lange, Calvino, Adam Clarke e Matthew Henry têm esta opinião.
Escritores mais recentes preferem fazer uma
distinção entre os dois tipos de línguas.
Um
estudioso que aceita as línguas do Pentecostes como sendo as línguas faladas na
ocasião, escreve sobre as línguas de Corinto: “Outros possuíam um estranho dom
chamado dom de línguas. Não sabemos exatamente do que se tratava, mas parece
ter sido uma espécie de exclamação inconsciente através da qual o orador
exprimia uma rapsódia apaixonada onde seus sentimentos religiosos recebiam
expressão e exaltação”.
Já um escritor contemporâneo afirma que “a
falta de qualquer necessidade de interpretação [no Pentecostes] torna difícil
identificar a situação com a'qual Paulo está procurando regulamentar a igreja
de Corinto”.
Parece,
pela discussão de Paulo sobre a situação dos coríntios, que o problema era a
exclamação em êxtase. A solução de Paulo considerava que esse dom certamente
não deveria ser admitido como parte do trabalho evangelístico da igreja, nem
entendido como extremamente significativo quando comparado com os outros dons.
Embora
toda essa questão seja bastante delicada, a opinião do autor é que havia um dom
válido de falar em línguas na Igreja Primitiva, e que Paulo tinha consciência
do verdadeiro dom pentecostal de falar línguas conhecidas.
Porém
as línguas faladas em Corinto podem não ter sido deste tipo. E bastante
possível que o verdadeiro dom de variedade de línguas, relacionado com o
Pentecostes, pudesse ter degenerado em expressões ininteligíveis na vida dos
instáveis cristãos de Corinto.
A Interpretação das Línguas (12.10e-“e a
outro, a interpretação das línguas”.)
Existem
duas explicações para o dom especial de interpretar as línguas. Uma delas é que
“este é um dom pelo qual Deus torna inteligível aquilo que está oculto em todas
as afirmações proferidas em êxtase”.
Outra
explicação foi sugerida por Adam Clarke: “Era necessário que, enquanto alguém
estivesse falando sobre as profundas coisas de Deus em um grupo onde vários dos
que estavam presentes não compreendiam - embora a maioria compreendesse - que
uma das pessoas conseguisse interpretar imediatamente o que estava sendo dito
àquela parte da congregação que não entendia a língua”.
O
versículo 11 insiste novamente no ponto principal de toda a discussão, isto é,
que todos os dons vêm do Espírito. O verbo opera está no presente, e “implica
que o Espírito concede esses dons continuamente”.
A unidade e a consistência do propósito divino
estão reveladas na expressão um só e o mesmo Espírito.
Diferentes
dons não indicam diferentes propósitos divinos. Deus não está se contradizendo,
nem causa qualquer atrito, na forma como distribui esses dons.
A
frase: repartindo particularmente a cada um indica que Deus lida com o homem em
uma base pessoal e individual. Como quer indica que o soberano Deus concede os
dons em harmonia com o seu propósito.
É Deus, e não o homem, quem escolhe o dom a
ser concedido. Portanto, o homem não deve impor qual dom deveria ser escolhido,
embora Paulo nos advirta dizendo: “Procurai com zelo os melhores dons” (12.31).
Certamente
nenhum dom deveria ser considerado uma prova de espiritualidade superior, e
nenhum deles deveria ser escolhido como uma exclusiva manifestação do Espírito
Santo, pois isso seria fazer uma distorção da obra do Espírito e romperia a
unidade divina.
A Profecia é Superior ao Falar em Línguas (14.1-40)
No
capítulo 12, Paulo apresentou uma discussão geral sobre os dons espirituais.
Ele não insistiu no problema que a capacidade de falar em línguas representava
para a igreja de Corinto. Ele acompanhou a discussão geral sobre os dons
espirituais com o hino de amor encontrado no capítulo 13.
O
amor, como foi apresentado por Paulo, é o maior de todos os valores
espirituais. Agora, para que ninguém perdesse sua linha de pensamento, Paulo
volta ao problema introduzido em 12.1. Ele escolhe a profecia, que também é um
dom relacionado à fala, para mostrar que o falar em línguas, não importando o
quanto sejam entendidas, ocupa uma posição inferior. Baseando-se neste
raciocínio, alguns entendem que o falar em línguas nunca pode ser considerado a
evidência incontestável ou indispensável do batismo no ou com o Espírito Santo.
1.
Limitações do Falar em Línguas (14.1-25 “Segui a
caridade e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de
profetizar”.)
1 coríntios 1 4 .1-5
a. A profecia é o dom mais importante (14.1). Em suas palavras
iniciais, Paulo usa dois verbos que são significativos: Segui a caridade e
procurai com zelo os dons espirituais. O verbo seguir (literalmente, perseguir)
“indica uma ação interminável, enquanto ‘procurai com zelo’ realça a
intensidade e não a continuidade da ação”.75 O amor deve ser buscado com
persistência, mas também é correto desejar os dons. Desses dons, Paulo coloca
em primeiro lugar a profecia, que está intimamente ligada à pregação. O
elemento essencial é a transmissão de uma mensagem diretamente inspirada por Deus.
Várias comparações entre falar em línguas e profetizar vêm a seguir, e indicam
as fraquezas e as limitações da glossolalia da maneira como era praticada em
Corinto.
b. A Profecia é
Entendida (14.2-3). Paulo tem a intenção de exaltar a profecia, mas procura
fazê-lo apontando antes as limitações dos “sons estranhos” (TEV).
I.
Ninguém entende o homem que fala em
línguas (14.2). Uma razão pela qual falar em línguas é inferior a profetizar
diz respeito ao fato de que as línguas não são compreendidas pelos outros. Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus.
A palavra estranha está em itálico em algumas versões, sugerindo que ela não
pertence ao texto original.
Entretanto, os tradutores da versão KJV em
inglês captaram corretamente o significado das palavras de Paulo; portanto seu
uso não distorce o significado da sentença.
A frase porque ninguém o entende sugere que o dom discutido
aqui não é o mesmo que o falar em outras línguas que ocorreu no dia de
Pentecostes (At 2.4). O homem que pratica esse dom não está falando aos homens,
mas está envolvido em uma expressão pessoal de louvor a Deus.
Em
Espírito significa provavelmente o espírito da
própria pessoa, tomado de exaltação e de emoção.76 Nessas condições, a pessoa
fala de mistérios que nem ela, nem qualquer outra pessoa entendem, exceto
alguém que possa interpretar. Como aquilo que é dito por meio do falar em
línguas é desconhecido dos homens, esta expressão também é inferior à profecia.
II.
A profecia é compreendida pelos homens
(14.3). Em contraste com a natureza desconhecida das expressões proferidas em
êxtase, a profecia serve ao propósito de edificar, exortar e
consolar. A palavra edificar (oikodomen) significa “construir como um processo, uma
edificação”.
Paulo emprega essa palavra no sentido
de edificar o caráter cristão.
Exortar significa “avisar, encorajar”.
Consolar é a clássica tradução de paramythia, que no grego clássico significa “qualquer pronunciamento
feito com o propósito de persuadir, estimular, despertar, acalmar ou consolar”.
Dessa forma, a profecia é um inspirado
pronunciamento que todos os homens entendem; ela serve para edificar o caráter
cristão, encorajar, fortalecer, confortar ou consolar.
c.
A profecia edifica a
igreja (14.4-6). Como a profecia é entendida pelos homens, ela edifica a igreja (4). Falar em línguas
desconhecidas serve apenas para fortalecer o indivíduo. Entretanto, Paulo não
proíbe completamente esta prática: Quero
que todos vós faleis línguas estranhas.
O
verbo quero, ou desejo (thelo),
“não expressa uma ordem, mas uma concessão sob a forma de um desejo improvável
de ser realizado (cf. 7.7)”.
Quanto
a essa declaração, Bruce escreve: “E provável que Paulo receasse ter ido muito
longe ao rejeitar as línguas. Portanto, ele deixa claro que não está proibindo
as línguas, mas insistindo na superioridade da profecia”.
Como
era difícil fazer a distinção entre um dom válido de falar em línguas, ou a
legítima expressão de um desejo de êxtase espiritual, e uma inválida expressão
de alegria pessoal, Paulo preferiu não proibir o falar em línguas.
Entretanto
ele indica, de forma rápida e distinta, que o dom de profecia é superior: ...mas muito mais que profetizeis.
O critério de avaliação de qualquer dom
é o seu valor para a igreja. Mesmo quando
Paulo
faz a concessão do falar em línguas, ele imediatamente insiste que seu valor é
menor que a profecia, a não ser que elas sejam interpretadas para que a igreja
receba edificação (5). As palavras a não ser que também interprete “não se
referem à particular interpretação de uma mensagem transmitida em línguas, mas
ao dom permanente da interpretação... Paulo tem em vista uma pessoa que recebeu
dois dons, o de falar em línguas e o de ter a sua interpretação”.82 Dessa
forma, o apóstolo indica que qualquer glossolalia deveria ser interpretada para
fortalecer a congregação.
Quando
Paulo faz alusão à sua futura visita a Corinto, ele novamente faz da edificação
da igreja o critério pelo qual se estabelece o valor dos dons do Espírito: Que
vos aproveitaria, se vos não falasse ou por meio da revelação, ou da ciência,
ou da profecia, ou da doutrina? (6)
d. Falar em línguas de forma desordenada pode levar à confusão
(14.7). Nesta seção Paulo continua a enfatizar a superioridade da profecia
sobre o falar em línguas.
I.
A analogia da música (14.7). Primeiro,
o apóstolo escolhe um exemplo para mostrar que sons indistintos levam à
confusão. Mesmo coisas inanimadas, como a flauta ou a cítara, devem emitir sons
distintos. De outra forma, poderá resultar uma dissonância sem propósito. A
flauta (aulos)
representava os instrumentos de sopro enquanto a cítara (kithara) representava os
instrumentos de corda. Nenhum deles produz qualquer música compreensível, a não
ser que sejam tocados de acordo com alguma forma ou ordem.
II.
A analogia do soldado (14.8). Na antiguidade,
a trombeta chamava o povo para se preparar para a guerra, e transmitia a
direção da luta. Mas se a trombeta de guerra produzisse apenas um som incerto e
não um comando militar reconhecido à distância pelos homens, quem se prepararia
para a batalha? Um som ao acaso da trombeta não agruparia o povo para a luta
nem daria as diretrizes adequadas da batalha. Se o sinal for incerto, o
resultado será a confusão e a desordem.
III.
A analogia da religião (14.9-12). Agora Paulo
faz a aplicação ao problema que enfrenta - uma ênfase errada colocada no ato de
falar em línguas. Se... não pronunciardes palavras bem
inteligíveis, como se entenderá o que se diz?... estareis como que falando ao
ar (9), isto é, falando inteiramente em vão.
No
versículo 10, Paulo prossegue: Há...
tanta espécie de vozes no mundo. “Por vozes, entenda-se línguas”.
Todas as diferentes línguas têm significado,
pois o seu propósito é a comunicação. Portanto, será necessário conhecer o sentido da voz (11).
A palavra sentido (dynamis) indica poder, recursos ou habilidade. A
fala que não é entendida não tem o poder de comunicar.
De
acordo com Paulo, se alguém não entende o que está sendo falado, ele se torna
um bárbaro. Esse termo foi
provavelmente usado originalmente para aqueles que emitiam ruídos guturais e
ásperos. Mais tarde, ele foi “aplicado a todos aqueles que não falavam a língua
grega”.
Assim,
essa palavra veio a representar alguém cuja língua não tinha sentido. Portanto,
“a linguagem em êxtase, que parecia aos coríntios uma questão de orgulho,
transformou-se no meio de torná-los nada mais do que bárbaros”.
1
Coríntios 14 .12 -1 9
No
versículo 12, Paulo volta incansavelmente ao seu ponto de maior ênfase: Assim, também vós, como desejais dons espirituais,
procurai sobejar neles, para a edificação da igreja. O primeiro objetivo do
cristão deve ser a edificação da igreja e o fortalecimento dos seus membros. Se
o crente quiser promover o bem-estar da igreja, ele analisará os seus dons de
acordo com este critério.
e)
Falar em línguas pode se tornar algo de pouco valor prático (14.13-25). Como o
dom de falar em línguas, da maneira como era praticado pelos coríntios, tinha
pouco valor prático, Paulo insiste em um curso de ação que será mais benéfico
para a igreja.
I.
A necessidade do dom de interpretação
(14.13). Nesse ponto, Paulo volta a insistir: O que fala língua estranha, ore
para que a possa interpretar. Aquele que profere as suas palavras por meio de
uma expressão apaixonada, também deve orar para que receba a habilidade de
interpretar as suas declarações para a igreja.
II.
A importância do entendimento
(14.14-15). Um homem que ora em língua estranha não está usando seu
entendimento (14; nous). Esta palavra
significa a mente, ou o pensamento.
Falar ou orar em outras línguas de nada adianta para os
outros. No versículo 15 Paulo afirma: Orarei
com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o
entendimento.
Orar e cantar em diversas línguas pode representar uma
liberação emocional e fazer com que a pessoa se sinta inspirada, mas nada
acrescenta ao entendimento do evangelho.
III.
Línguas desconhecidas não ajudam a
congregação (14.16-17). Na congregação cristã haveria os indoutos (16). Esse
termo indica os inquiridores que ainda não haviam se comprometido com Cristo,
ou os cristãos da igreja que ainda não haviam recebido nenhum dom. Nos dois
casos, estas pessoas não seriam capazes de entender as palavras e de confirmar
ou dizer Amém nas orações. Seria suficiente dar graças (17), mas mesmo nessas
reuniões de louvor é necessário procurar fortalecer a igreja.
IV.
Será melhor ouvir palavras claras do que
inumeráveis ruídos (14.18-20).
Aqui
as advertências de Paulo são gentis. Ele se identifica com aqueles que falam em
línguas: Dou graças ao meu Deus, porque
falo mais línguas do que vós todos (18).
Na obra Notes, Jerônimo
diz que Paulo está exultante com sua habilidade de falar em línguas. Parece
lógico aceitar a opinião de Jerônimo sobre a habilidade de Paulo de falar
diversas línguas, pois seu treinamento e experiência teriam feito dele um
excelente linguista, um mestre de línguas.
1
Coríntios 14 .1 9 -2 4
Cinco
palavras claras valem mais do que um número infinito de palavras que ninguém
entende. Depois, o apóstolo indica que toda essa comoção a respeito das línguas
era uma infantilidade, e repreende adequadamente os coríntios: Irmãos, não sejais meninos no entendimento
(20). Godet interpreta seu significado dessa maneira: “E, realmente, uma característica da
criança preferir o divertido ao útil, o brilhante ao sólido. E isso era o que
os coríntios faziam com seu acentuado gosto pela glossolalia”. No
entanto, na malícia eles deveriam ser como meninos (nepiazete, infantis).
Moffatt traduz o versículo 20 da seguinte
forma: “Irmãos... quanto ao
mal sejam como simples crianças; mas sejam maduros na sua inteligência”.
V.
As línguas estranhas já foram um
castigo (14.21-22). Nesse ponto, Paulo introduz uma observação extremamente
solene. Embora os coríntios considerassem o ato de falar em línguas alguma
coisa a ser desejada, Paulo afirma que isso poderia ser um sinal do desagrado
ou de alguma punição de Deus para os infiéis.
O apóstolo faz uma paráfrase da advertência existente em
Isaías 28.11 quando escreve aos coríntios: Por
gente doutras línguas e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim
me não ouvirão, diz o Senhor (21). Vincent escreve: “O tema
dessa citação é que o ato de falar línguas estranhas foi um castigo pela
incredulidade do povo de Deus durante o período do AT”.
Por esta punição eles foram levados a ouvir a voz de Deus
‘falando através das severas ordens dos invasores estrangeiros,falou quando
citou esse versículo de Isaías, Paulo estava lembrando aos coríntios a
infantilidade e rebelião deles, e não encorajando o falar em outras línguas.
Por outro lado, a profecia não é para os incrédulos, mas
para aqueles que crêem, para os fiéis. A profecia traz a verdadeira mensagem de
Deus à igreja.
VI.
Falar em línguas pode não ajudar os
incrédulos (14.23-25). Agora Paulo apresenta um caso hipotético para os coríntios.
O que acontecerá se toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem
línguas estranhas (23).
Como esse dom era desejável, conforme indicavam os
coríntios, toda a igreja tinha o direito, e até a obrigação, de buscá-lo. Mas o
que aconteceria se os incrédulos viessem a essa igreja, onde todos estivessem
falando em línguas de forma desordenada? Não dirão, porventura, que estais
loucos? Paulo não estava preocupado com as pesquisas de popularidade
eclesiástica. Nem estava ajustando a mensagem do evangelho para conformá-la ao
molde da opinião pública. O apóstolo entendia que a tarefa da igreja era atrair
os incrédulos e conquistá- los para Cristo. Ele estava alarmado com o fato de
que, ao invés de ajudar a converter os pecadores, o ato de falar em línguas de
forma desordenada poderia despertar somente o escárnio e o desprezo dos
descrentes.
O
resultado da profecia é diferente. Se todos profetizarem, e algum indouto ou
infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado (24). A palavra
convencido (elenchetai)
significa convicto ou reprovado
pelos seus pecados. Ela é usada em João
16.8 fazendo referência à obra do Espírito Santo de convencer “o mundo do
pecado, e da justiça, e do juízo”. Julgado (anakrinetai) implica inquérito ou as profundas
afirmações do coração da pessoa que revelam a sua condição de incrédula.
1
Coríntios 14.2 4 -2 9
Até
mesmo as coisas remotas ou há muito tempo escondidas do escrutínio público
desfilam perante a sua consciência, pois agora os segredos do seu coração
ficarão manifestos (25). Dessa forma a profecia produz os resultados redentores
procurados pela igreja de Deus, pois o incrédulo lançando-se sobre o seu rosto,
adorará a Deus. Para o incrédulo, então, as línguas proferidas em um ambiente
desorganizado são um sinal de loucura. Mas a profecia leva os homens a Deus.
Restrições na Igreja (14.26-40)
Ao
tratar do excessivo interesse dos coríntios pelo dom de falar em línguas, Paulo
não os desafia abertamente nem proíbe essa prática, mas os ensina como
utilizá-la de forma saudável.
a
A regra da edificação (14.26). A
primeira diretriz de Paulo era: Faça-se tudo para a edificação. Quando os
coríntios se reuniam para adorar a Deus, cada parte do culto deveria contribuir
para a edificação da igreja. O Salmo (hino), a doutrina (ensinamento cristão),
a língua (alguma expressão em uma linguagem que não era geralmente conhecida),
a revelação, a interpretação da língua - tudo deveria ter o propósito de
fortalecer a igreja.
b
Somente dois ou três deveriam ter permissão de
falar (14.27a). Paulo coloca um limite no número de pessoas que teriam
permissão para falar em línguas estranhas em qualquer reunião pública. Faça-se
isso por dois ou, quando muito, três. Tal restrição eliminaria a confusão e a
frustração que poderiam ocorrer se a maior parte do culto fosse dedicada a tais
atividades.
c
Devem falar um de cada vez (14.276). Além do
limite do número de pessoas que podiam falar em línguas, estas deveriam falar
uma de cada vez. Esta restrição iria eliminar a confusão gerada por várias
pessoas falando ao mesmo tempo em um culto público.
d
Deve haver um intérprete (14.27c-28a).
A terceira regra de Paulo era: E haja intérprete. Mas, se não houver
intérprete, esteja calado na igreja. Tudo aquilo que é dito em línguas
estranhas deveria ser acompanhado por uma interpretação. De acordo com Morris, esta
restrição “nos mostra que não devemos pensar que as línguas’ eram o resultado
de um irresistível impulso do Espírito Santo que levava os homens a fazer um
discurso em êxtase e desorganizado. Se eles preferissem, poderiam manter
silêncio, e isso é o que Paulo os instruiu a fazer em certas ocasiões”.
e
O ato de profetizar estava sujeito a
uma regulamentação (14.29-33a). Assim como o falar línguas estranhas estava
sujeito a certas regras, o mesmo acontecia com a profecia: E falem dois ou três
profetas (29).
Aqui o apóstolo está novamente preocupado com o fato de
nenhum grupo ou dom se tornar dominante. Embora Paulo tivesse deliberadamente
classificado a profecia como superior ao falar em línguas, ele não iria
permitir uma excessiva exposição de qualquer dom, mesmo que se tratasse de um
dom classificado como “superior”. Além disso, aquele que profetizasse poderia
estar sujeito a cometer erros. Portanto, Paulo diz: e os outros julguem.
1
Coríntios 14 .2 9 -3 5
A
palavra julgar (diakrinetosan)
significa discernir, discriminar.
“Era dever de todos examinar se aquilo que estava sendo declarado estava de
acordo com a verdade”.
Uma
outra regulamentação eliminava a rivalidade por uma posição mais favorável na sequencia
profética. Parece que certos membros da igreja, os profetas, podiam ser
indicados como oradores nos cultos de adoração. Mas se alguma outra pessoa, que
estivesse assentada (30) desejasse falar, o orador indicado poderia ceder a vez
para ela. Dessa maneira, todos poderiam contribuir, não haveria confusão,
ninguém iria dominar a reunião e todos seriam edificados.
No
versículo 32 Paulo afirma novamente que a obra do Espírito Santo não produz
incontroláveis manifestações de oratória. O homem nunca é um ser mais
verdadeiro do que quando sob a influência do Espírito Santo.
Assim, Paulo escreve: E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas (32). A versão
TEV interpreta o versículo 32 da seguinte forma: “O dom de transmitir a mensagem de Deus deve estar sob o controle do
orador”.
Paulo
“estabelece o princípio de que, na verdadeira profecia, o controle e a
consciência nunca se perdem”.
A profecia é um meio de iluminação espiritual,
mas o profeta pode ficar em silêncio, se quiser. Embora o Espírito Santo opere
diretamente na igreja, Ele não é Deus de confusão, senão de paz (33).
E
por fim voltando no capitulo 12, Paulo menciona a igreja como um corpo com
muitos membros: “Vós sois o corpo de
Cristo”. Todos os dons são
concedidos para contribuir com a unidade e o bem-estar do corpo, 1coríntios 12.11-14.
1. A Unidade da Igreja Representa uma Unidade Vital (12.12)
O
corpo humano é um organismo vivo que tem vários membros. Cada membro é
diferente; no entanto, cada um deles faz uma contribuição específica a todo o
corpo. Porém, a despeito de seus diferentes membros, o corpo contém uma vida
comum que opera em cada um dos seus membros. Assim, Paulo escreve que o corpo é
um e tem muitos membros.
Os
vários e diferentes membros formam um só corpo. O apóstolo conclui: assim é
Cristo também.
A
unidade dos cristãos, como a unidade física do corpo, é vital. “A mesma vida
espiritual existe em todos os cristãos, e ela se origina da mesma fonte,
suprindo-os com a mesma energia, e preparando-os para os mesmos hábitos e
objetivos”.
“Porque,
assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos,
são um só corpo, assim é Cristo também”. 1 Co 12.12.
Paulo
faz um resumo dos dons em 1 coríntios 13.1-“Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria
como o metal que soa ou como o sino que tine”.
2-“E ainda que
tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e
ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não
tivesse caridade, nada seria”.
O seu propósito aqui é encorajar os coríntios a buscarem o
amor e não apenas os dons. A razão desta atitude é que os dons só podem ser
vistos sob a perspectiva correta à luz do amor. No NT, a palavra
para amor (que em
algumas traduções é expressa como caridade) é ágape.
“O Maior Dom” é o amor por que:
1. É o dom mais essencial, 1-3;
2. É uma característica acentuada de Cristo, 4-6;
3. É o dom mais abrangente, 7;
4. É o dom mais permanente, 8-13.
Os dons têm um lugar especial na igreja e são muito úteis.
Mas o amor representa a essência da vida cristã, e é absolutamente necessário.
Deus em Cristo vós abençoe.
Fonte: Comentário Bíblico Beacon, 8 Vol.
LIÇÃO 4ª- DONS DE PODER
sábado, 26 de abril de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO VICE- DIRIGENTE DA NOSSA ESCOLA EM PEREIRA CARNEIRO O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ.
INTRODUÇÃO
Os dons do espírito devem
distinguir-se do dom do Espírito. Os primeiros descrevem as capacidades
sobrenaturais concedidas pelo Espírito para ministérios especiais; o segundo a aos
céus. Nos nesta lição dessa semana estamos abordando os dons de poder e eu
gostaria de fazer uma pergunta, onde nos podemos ver a manifestações dos dons
de poder na igreja de hoje? Primeiro lugar quais são estes dons?
FÉ
Eu tenho vários tipos de fé na
bíblia Sagrada, a fé que salva, a fé vitoriosa, a fé natural e fé dom, eu posso
me atrever a falar destes tipos de fé em contra partida ao que esta escrito na
bíblia, mais quero apenas externar minha opinião sobre este assunto. A fé vai
além do que nós podemos imaginar é possível dizer que um monte pode ser
transportado de seu lugar de origem com o poder da fé como desse Jesus “Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade os digo que, se
tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para
acolá - e há de passar; e nada vos será impossível.” Este fato
ocorreu antes do revestimento de poder em Atos dos apóstolos, então podemos
dizer que a operação de poder da fé já ocorria!. Hoje as pessoas não exercitam
a fé por medo, não sei não me atrevo a afirmar que seja este o motivo, mais
como esta escrito em Ap 3.17.
Esta deve distinguir-se da fé
salvadora e da confiança em Deus, sem a qual é impossível agradar-lhe (Hb
11.6). É certo que a fé salvadora é descrita como um dom (Ef 2.8), mas nessa
passagem a palavra “DOM” é usada em oposição às “OBRAS”, ao passo que em 1Co
12.9 a palavra usada significa uma dotação especial do poder do Espírito. O que
é o dom de fé? Donald Gee diz: Uma qualidade de fé, às vezes chamada por nossos
teólogos antigos de “fé miraculosa”. Parece vir sobre alguns dos servos de Deus
em tempos de crise e oportunidades especiais de uma maneira tão poderosa, que
são elevados fora do reino da fé natural e comum em Deus, de forma que têm uma
certeza divina posta em sua alma que os faz triunfar sobre tudo. Possivelmente,
essa mesma qualidade de fé é o pensamento de nosso Senhor quando disse em (Mc
11.22) “Tenham fé em Deus”. Era essa fé com essa qualidade especial da qual
pôde afirmar que um grão dela podia remover montanha. Um pouco dessa fé divina,
um atributo do TODO-PODEROSO, posto na alma do homem – que milagres pode
produzir!
CURA
Dizer que uma pessoa tenha os
dons (observar o plural, talvez se referindo a uma variedade de curas)
significa que são usados por Deus de uma maneira sobrenatural para, por meio da
oração, dar saúde aos enfermos. Parece ser um dom sinal (como na pregação de
Pedro em que quase cinco mil se converteram ao evangelho, antes ocorre-o um
milagre de cura) de valor especial ao evangelista para atrair o povo ao
evangelho. Não se deve entender que quem possui este dom tenha o poder de curar
todos; deve dar-se lugar à soberania de Deus e à atitude e condição espiritual
do enfermo. O próprio Cristo foi limitado em sua capacidade de operar milagres
por causa da incredulidade do povo “E não fez ali muitas maravilhas,
por causa da incredulidade deles”(Mt 13.58). A pessoa enferma não
depende inteiramente de quem possui o dom. Todos os crentes, de modo geral, e
os anciões da igreja, em particular, estão dotados de poder para orar pelos
enfermos.
Operação de milagres,
literalmente "obras de poder". A chave é Poder. (Vide João 14:12;
Atos 1:8.) Os milagres "especiais" em Éfeso são uma ilustração da
operação do dom. (Atos 19:11, 12; 5:12-15.)
Profecia. A profecia, geralmente
falando, é expressão vocal inspirada pelo Espírito de Deus. A profecia bíblica
pode ser mediante revelação, na qual o profeta proclama uma mensagem
previamente recebida por meio dum sonho, uma visão ou pela Palavra do Senhor.
Pode ser também extática, uma expressão de inspiração do momento. Há muitos
exemplos bíblicos de ambas as formas. A profecia extática e inspirada pode
tomar a forma de exaltação e adoração a Cristo, admoestação exortativa, ou de
conforto e encorajamento inspirando os crentes. — J. R. F. A profecia se distingue
da pregação comum em que, enquanto a última é geralmente o produto do estudo de
revelação existente, a profecia é o resultado da inspiração espiritual
espontânea. Não se tenciona suplantar a pregação ou o ensino, senão
completá-los com o toque da inspiração. A possessão do dom constituía a pessoa
"profeta". (Vide At 15:32; 21:9; 1Co. 14:29.) O propósito do dom de
profecia do Novo Testamento é declarado em 1Cor. 14:3 — o profeta edifica,
exorta e consola os crentes. A inspiração manifestada no dom de profecia não
está no mesmo nível da inspiração das Escrituras. Isso está implícito pelo fato
de que os crentes são instruídos a provar ou julgar as mensagens proféticas.
(Vide 1Co. 14:29.) Por que julgá-las ou prová-las? Uma razão é a possibilidade
de o espírito humano (Jr. 23:16; Ez. 13:2)
Confundir sua mensagem com a
divina, 1Tss. 5:19-20 trata da operação do dom de profecia. Os conservadores
tessalonicenses foram tão longe em sua desconfiança quanto a esses dons (v.
20), que estavam em perigo de extinguir o Espírito (v. 19); mas Paulo lhes
disse que provassem cada mensagem (V. 21) e que retivessem o bem (v. 21), e que
se abstivessem daquilo que tivesse aparência do mal (v. 22). Deve a profecia ou
a interpretação ser dada na primeira pessoa do singular, como por exemplo:
"Sou eu, o Senhor, que vos estou falando, povo meu"? A pergunta é
muito importante, porque a qualidade de certas mensagens tem feito muita gente duvidar se foi o Senhor
mesmo quem falou dessa maneira. A resposta depende da ideia que tenhamos do
modo da inspiração. Será mecânica? Isto é, Deus usa a pessoa como se fosse um
microfone, estando a pessoa inteiramente passiva e tomando-se simplesmente um
porta-voz? Ou, será o método dinâmico? Isto é, Deus vivifica dum modo
sobrenatural a natureza espiritual (note: "meu espírito ora", 1Co.
14:14), capacitando a pessoa a falar a mensagem divina em termos fora do
alcance natural das faculdades mentais? Se Deus inspira segundo o primeiro
método mencionado, a primeira pessoa do singular, naturalmente, seria usada; de
acordo com o segundo método a mensagem seria dada na terceira pessoa; por
exemplo: "o Senhor deseja que seu povo olhe para cima e que se anime
etc." Muitos obreiros experientes creem que as interpretações e mensagens
proféticas devem ser dadas na terceira pessoa do singular.
CONCLUSÃO
Eu gostaria de falar mais sobre
este assunto mas não quero que o comentário fique enfadonho, em outra
oportunidade comentaremos com um pouco de ênfase na quilo que deixamos de
comentar, espero que com este tema o povo de Deus procure os dons de poder para
que a igreja desbanque em ganhar almas para seu reino. Que posamos meditar na
fase que a igreja esta vivendo nestes últimos dias e pense na profecia de Joel
para estes dias.
BIBLIOGRAFIA:
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearlman
Flávio José Pereira
LIÇÃO 3ª- DONS DE REVELAÇÃO
sexta-feira, 18 de abril de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES O IRMÃO OTONIEL.
Introdução
Quando estudamos a respeito dos dons espirituais, podemos observar a
grande importância e representação no plano divino (I Co 12.1). Pois todos os
dons são para edificação da igreja. (I Co 14. 3-5, 12, 26). É para o
aperfeiçoamento dos crentes, por tanto à palavra “DOM” vem do grego Carisma, que significa “um dom pela
graça.” Como estudamos, é um presente de Deus para sua igreja, pois quando os
dons operam, manifestam-se para edificação, exortação e consolação (I Co 14. 3).
E
três desses dons revelam a sabedoria de Deus, proporcionando um saber
sobrenatural. São eles: O DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA, O DOM DA PALAVRA DE
CIÊNCIA E O DOM DE DISCERNIR OS ESPÍRITOS (I Co 12. 8 e 10) os quais o
teólogo pentecostal Stanley Horton, os classifica como dons de
revelação. (esses dons operam como os olhos espirituais da igreja).
1.
PALAVRA
DA SABEDORIA
1.1 Trata-se da capacidade que provem do
espirito santo para que pronunciemos uma palavra certa, na hora certa. A fim de
dissipar um grande mistério ou problema em circunstancias extremas e difíceis.
De acordo com Estevam Ângelo de Souza, “A palavra da sabedoria é a sabedoria de
Deus, ou mais especificamente um fragmento da sabedoria divina, que nos é dada
por meios sobrenaturais”
1.2 No antigo testamento temos um exemplo
desse dom (I Rs 3. 24-28) onde o Reis Salomão usou a palavra da sabedoria para
dissipar a contenda entre as duas mães que disputavam o mesmo filho, embora na
antiga aliança os dons espirituais não fosse plena e claramente evidenciados
como na nova aliança. Alguns episódios do antigo testamento como esse que
citei, vislumbra o quanto Deus confiaria aos homens a sabedoria do alto para
executar tarefas ou tomar decisões.
1.3 No novo testamento temos como exemplo
de palavras da sabedoria a exposição da escritura realizada pelo diácono
Estevão, onde os sábios da sinagoga, chamada dos libertos, “não podiam resistir
à sabedoria e ao espirito com que falava” (At 6. 9-10). Pois ele usava esse dom
na defesa do evangelho.
2.
PALAVRA
DA CIÊNCIA
2.1 Esse dom consiste em penetração nas profundezas
da ciência de Deus (Ef 3.3), pelo qual podemos saber (Ef 1.17-19) e, assim,
compreender e conhecer (Ef 3. 18-19) aquilo que, pelo entendimento humano,
jamais poderíamos alcançar (I Co 2. 9-10). Pois é a capacidade sobrenatural
concedida pelo Espirito Santo ao crente para este conhecer fatos e
circunstâncias ocultas, tendo assim a finalidade de preservar a vida da igreja,
livrando de qualquer engano ou artimanha do maligno.
2.2 No antigo testamento, Deus revelou a Eliseu os
planos de guerra do Rei da Síria. Quando o Rei Síria pensou em atacar o
exercito de Israel, surpreendendo- o em determinado lugar, o profeta alertou o
Rei de Israel sobre os planos do inimigo (II Reis 6.8-12). Que Deus maravilhoso
e fiel com seu povo.
2.3 Em o novo testamento Jesus disse a
Pedro que ele fosse ao mar e lançasse o anzol e o primeiro peixe que ele pegasse
com certeza teria uma moeda (Mt 17. 27)
3.
DISCERNIMENTO
DE ESPIRITO
Por
meio desse dom, o Espirito Santo revela que Jesus tem “olhos como chama de
fogo” (Ap 1. 14) o portador do dom recebe pelo Espirito Santo, como em um
laudo, de uma analise vinda do laboratório de Deus sobre a qualidade exata do
espirito que inspira, e opera em determinada pessoas. Esse dom revela a fonte
de onde vem à inspiração das profecias e revelação, pois elas podem vir de
inspiração divina (At 15. 32) podem representar o pensamento do coração daquele
que as apresenta (Jr 14.14) ou podem provir de fonte impura ou contaminada (Ap
2. 20-24). O Dom de Discernir os Espíritos é útil, pois constitui uma proteção
divina, pela qual a igreja fica guardada de más influências.
3.1 No antigo testamento quando Eliseu
perguntou a Geazi donde vens, e ele respondeu que não tinha ido à parte alguma,
Eliseu discerniu pelo o Espirito, que ele tinha pegado tudo aquilo que Eliseu
tinha rejeitado de Naamã (2 Rs 5. 25-27).
3.2 Em Novo testamento em (At 16. 16-18) podemos
observar que o aposto Paulo quando estava em Filipos. Por revelação divina pode
discernir que o espirito que falava pela boca daquela jovem era de origem satânica, e assim também foi
manifesto esse dom quando o apostolo Pedro desmascarou a mentira de Ananias e
Safira ( At 5. 1-11).
Conclusão
Meus amados, com tudo isso que estudamos a
respeito dos dons de revelação, podemos entender o quanto é importante pra
igreja esses dons pois a bíblia diz que nos últimos dias surgiriam falsos
profetas, e para não cairmos nas suas ciladas temos que pedir a Deus que ele
nos conceda os dons de revelação. E assim discernirmos entre o certo e o
errado, entre o legítimo e o falso.
Bibliografia
Bíblia de estudo palavra chave
Bíblia de estudo de Genebra
Teologia sistemática Eurico Bergstén
Lição do discipulado
LIÇÃO 2º - O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS
sábado, 12 de abril de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO POR NOSSO DIRIGENTE DA ESCOLA DOMINICAL, O IRMÃO GILVAN GOMES

INTRODUÇÃO:
Os dons espirituais formam a base do crescimento espiritual e capacita o crente para o serviço. Seu exercício é fundamental, tanto na adoração como na edificação da igreja. Eles podem ser classificados em três grupos: I- dons de revelação;(palavra da sabedoria, palavra da ciência e discernimento dos espíritos). II-dons de poder; (fé, dons de cura e operação de milagres). III-dons de inspiração; (profecia, variedades de línguas e interpretação de línguas). Rm.12 vrs8-10.
VAMOS RECAPITULAR:
Definição teológica: A palavra 'dom' vem do vocábulo grego Charisma e significa ''graça'', ''favor'', ''dom especial da graça divina '', ''donativo de caráter imaterial, dado de graça'' por meio do Espírito Santo. O plural do ''Charisma'' é ''Charismata'', vocábulo largamente empregado pelos cristãos pentecostais em todo o mundo. Por sua vez ''Charisma'' deriva de ''charis'' que quer dizer graça, encanto, beleza, favor, benevolência Os dons, portanto, são dotações ou concessões especiais e sobrenaturais concedidas pelo Espírito Santo com o propósito de edificar a Igreja, e de capacitá-la para a realização de obra de Deus.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES QUANTO AOS DONS ESPIRITUAIS
Não confundir os dons espirituais com naturais, estes são congênitos, surgem com a pessoa. Eles, devidamente canalizados para certos trabalhos na obra de Deus, tornam-se úteis. Mas não os confundamos com os "dons espirituais". A Bíblia destaca homens e mulheres que possuíam os "dons naturais", para cantarem, tocarem instrumentos musicais e outras atividades.
OS DONS NÃO SÃO ATESTADOS PESSOAIS DE SANTIDADE

“ Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória. II Corintios 3. 18
É uma falsa ideia imaginar que o possuidor do dom espiritual seja mais santo ou espiritual que os outros. A santidade ou espiritualidade de um cristão não se mede pela manifestação de um dom. O Espírito Santo não depende do mérito da santidade de ninguém. Quando Jesus, por intermédio de Pedro e João, libertou o coxo de nascença, na Porta Formosa, o povo se maravilhou e de certo modo, atribuiu o milagre aos dois apóstolos. Mas Pedro rejeitou esta glória, ao dizer: "Homens israelitas, por que maravilhais disto? Ou por que olhais tanto para nós, como se por nosso próprio poder ou santidade fizéssemos andar a esse homem." Eram pessoas problemáticas que, ao mesmo tempo, almejavam a vitória em Cristo. Os dons não são dados para a vaidade particular de ninguém.
FERVOR E ESPIRITUALIDADE

Os crentes de Corinto tinham dons espirituais (1.7), mas muitos eram imaturos, insubmissos, ignorantes da doutrina reveladora dos dons, além de carnais. Em uma igreja é possível haver crentes fervorosos, que gostam de movimento e agitação sem, contudo, haver espiritualidade real, advinda do Espírito Santo. Às vezes o que parece fervor espiritual é mais emociona lismo, resultante de motivações e mecanismos externos. Tal fervor é passageiro, ao passo que a verdadeira espiritualidade está intimamente relacionada ao exercício da piedade e da vida cristã consagrada (Ef 4.17-32).
O crente experiente na fé pode ser “fervoroso no espírito” (Rm 12.1,2,11). Todavia, é preciso compreender que essa maturidade cristã não vem primeiramente pelo exercício dos dons ou pelo tempo de conversão.
2. Dons espirituais sem o fruto do Espírito (Gl 5.22; Ef 5.9). Havia abundância de dons na igreja de Corinto (1 Co 1.7), todavia não eram utilizados de forma equilibrada, visando o progresso da obra do Senhor. Os crentes exerciam os dons para demonstrar níveis de maturidade e de santificação, tornando-se assim, carnais (1 Co 3.1), ignorantes (1 Co 12.1) e meninos (1 Co 14.20).
Não são os atos miraculosos realizados e os diversos dons espirituais (ver Mt 7.22) exercidos que identificam os autênticos servos de Deus, mas os seus frutos. É o fruto que revela a natureza da árvore. O que atesta a autenticidade de um cristão não é primeiramente o que ele faz, mas o que ele é ante a Palavra de Deus (Mt 5.13-16). Os dons têm a ver com o que fazemos para Deus. O caráter cristão com o que somos para Ele.
3. O culto e a utilização dos dons na igreja. Os dons não se destinam a realização individual ou manipulação seja do que for, mas servem para o desenvolvimento, crescimento, amadurecimento e edificação do corpo de Cristo (1 Co 14.3-5,12,26). Os principais elementos de um culto espiritual encontram-se em 1 Coríntios 14.26.
O fervor religioso e a espiritualidade cristã, resumem-se no equilíbrio entre os dons e o fruto do Espírito. É o fruto e não os dons, que autentica a verdadeira espiritualidade cristã.
OS DONS ESPIRITUAIS CAPACITAM O CRISTÃO A FAZER A OBRA DE DEUS COM GRAÇA E EFICIÊNCIA (I CORÍNTIOS 12. 4.7)
Os dons pertencem ao Espírito Santo. Eles não devem ser manipulados por ninguém, e não se pode atribuir a terceira pessoa da Trindade algo que ele não inspirou, e nem autorizou a dizer ou fazer. O Espírito Santo manifesta-se no coração humilde e respeitoso. Somos para ele apenas os instrumentos para a realização de sua obra.
O conjunto dos dons Espirituais.
Há dois catálogos de dons espirituais: o de I Coríntios 12.8, e o de I Coríntios 12.28. O primeiro são os dons espirituais propriamente ditos, concedidos à igreja de forma geral. O segundo são os dons de ministério, concedidos apenas aos ministros (comparar com Efésios 4.11). Além desses dons há também os dons de serviço (Romanos 12.6-8).
CONCLUSÃO:
Queridos: Sem dúvida alguma, concordamos que o batismo com Espírito Santo é a porta de entrada para os demais dons espirituais do qual usamos a expressão "viver na plenitude do Espírito". Porém é de fundamental importância atentarmos para o que está escrito no cap. 13 de I Coríntios. O amor que aparece neste texto citado como "caridade", que no seu sentido contextual aponta principalmente para Cristo, que provou não apenas com belos discursos, como faziam os fariseus e escribas, mas, principalmente com atitudes (Romanos 5.8), curando os enfermos, libertando os aprisionados pelo diabo, dando vista aos cegos e acima de tudo isso entregando sua própria vida para salvar a todos quanto a ele se chegam. Sem desprezar os demais dons, uma vez que todos provêm de uma única fonte o Espírito Santo, do qual já aprendemos em lições anteriores é a terceira pessoa da Trindade. Portanto, irmãos, busquemos essas dádivas por meio de oração, jejuns e súplicas, uma vez que não recebemos por méritos próprios e sim pela graça de Deus. Quanto à classificação dos dons e sua operação na igreja aprenderemos nas lições seguintes.
Que Deus continue nos abençoando.
LIÇÃO 1ª - E DEU DONS AOS HOMENS
sexta-feira, 4 de abril de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO VICE- DIRIGENTE DA NOSSA ESCOLA EM PEREIRA CARNEIRO O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ.

INTRODUÇÃO
A Igreja de hoje sente falta
dos dons? Como ela esta lidando com esta situação, a procura pelos dons, a o incentivo
da igreja. Bem temos que concordar que a diversidade de dons quais os que são incentivados
a busca, qual seria o mais necessário nos últimos dias?. Em apocalipse esta escrito. “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”.
Com esta afirmação que podemos pensar a respeito da busca pelos dons.
OS CINCO DONS MINISTERIAIS
Em (Ef 4.11-16) “E ele deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores”. Dai vemos que
estes dons estão sendo manifestos nos últimos dias com mais força, vemos que a
igreja esta investindo para que a manifestação destes dons seja eminente. Com esta
ação temos homens de Deus lutando contra as astutas ciladas do Diabo. Indicando que a ação foi aplicada no
passado, alcança o presente, e se estende até o futuro. Não vou me
alongar no assunto que será tratado durante todo o trimestre.
Não confundamos jamais Dons Ministeriais com DONS ESPIRITUAIS. Os Dons Ministeriais são
doações de Jesus Cristo, dádivas do Filho. Os Dons Espirituais são doações do
Espírito Santo, dádivas do Amigo do Filho [Gn.24]. Jesus libera o ministério
aos servos Seus; o Espírito Santo, em seguida, habilita-os com os Dons
Espirituais inerentes ao ministério recebido de Cristo. o Dom Ministerial de
Profeta não é a mesma coisa que Dom Espiritual de Profecia. O Dom Ministerial de Profeta é cabível unicamente a pregador
específico, especial nos domínios da
Palavra de Deus.
Vale
observar que em
(I Co 12.28), no capítulo que discorre sobre os “dons espirituais”
encontramos a menção dos Dons Ministeriais acima referidos, com exceção apenas
de EVANGELISTAS, mas, se destaque tais dons
não são sobrenaturais como os dons do Espírito Santo, são Dons Ministeriais,
que alcançam servos e servas do Senhor, verdadeiramente chamados para a Sua
obra e, para realizar as tarefas que o Senhor deseja que sejam realizadas.
Do Antigo
ao Novo testamento, o Senhor tem corroborado esta assertiva através das vidas
dos seus servos, como por exemplo, Abraão, Samuel, Isaias, Moisés, Arão, Pedro,
Paulo, etc. Se nota claramente que todos os servos e servas que são chamados
para a obra, o Senhor os chama direta e pessoalmente. O vocacionado para o
exercício do Dom Ministerial é respaldado por Deus e, isto se evidencia de
maneira inquestionável, pois, até no sustento, quem é chamado por Deus não pode
claudicar em nenhum momento, porque o Senhor quando chama, Ele provê.
CONCLUSÃO
Os mestres
são essenciais ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeita, ou se
descuida do ensino dos mestres e teólogos consagrados e fiéis à revelação
bíblica, não se preocupará pela autenticidade e qualidade da mensagem bíblica
nem pela interpretação correta dos ensinos bíblicos. A igreja onde mestra e
teólogos estão calados não terá firmeza na verdade. Tal igreja aceitará
inovações doutrinárias sem objeção; e nela, as práticas religiosas e ideias
humanas serão de fato o guia no que tange à doutrina, padrões e práticas dessa
igreja, quando deveria ser a verdade bíblica.
Por outro lado, a igreja que
acata os mestres e teólogos piedosos e aprovados terá seus ensinos, trabalhos e
práticas regidos pelos princípios originais e fundamentais do evangelho.
Princípios e práticas falsos serão desmascarados, e a pureza da mensagem
original de Cristo será conhecida de seus membros. A inspirada Palavra de Deus
deve ser o teste de todo ensino, ideia e prática da igreja. Assim sendo, a
igreja verá que a Palavra inspirada de Deus é a suprema autoridade, e, por isso,
está acima das igrejas e suas instituições. ACREDITE NOS DONS, E BUSQUE
ESTES COM FERVOR PARA GLORIA DE DEUS.
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