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Lição 13 - Solenes advertências pastorais

Chegamos à última lição desse trimestre e a conclusão de uma revista que foi comentada praticamente em sua totalidade pelos irmãos que fazem parte desse blog e conseqüentemente da Escola Dominical da congregação de Pereira 1.

Acredito que esse blog cumpriu a sua missão de possibilitar um espaço mais amplo, se podemos usar esse termo, para o comentário da revista, mas acima de tudo, do estudo da Palavra do Senhor.

Tenho para mim que a Escola Dominical do futuro passa pela utilização cada vez maior da tecnologia que possibilitará a desconstrução dos limites da Igreja como que vinculada as quatro paredes de um templo. A Igreja com certeza não é apenas um templo em que haja uma liturgia, é mais do isso, envolve dedicação total em toda obra no Senhor.

Esse blog, portanto tem a finalidade de produzir uma Escola Dominical forte que não teme a tecnologia nem o debate franco e respeitoso que possa produzir frutos pacíficos e de edificação.

Mas para isso necessitamos de uma direção cada vez mais voltada para uma administração competente e visionária em Deus. Graças ao Senhor que no nosso dirigente, dentre outras qualidades, enxergo aquelas. Não desejo aqui comparar o nosso dirigente com os seus antecessores nem com seus outros colegas, mas quero parabenizar-lo por sempre ter dado oportunidade da Escola Dominical em Pereira 1 crescer. De certa forma a idéia da criação desse blog começou por ele, que sempre me estimulou nessa idéia que verdadeiramente não era nova, mas que criou corpo em sua gestão.

Nesse caso eu convidei o nosso dirigente a fazer também comentário para esse blog para essa lição e eis o comentário aí:

P.S.: O irmão Gilvan me mandou o seu comentário por e-mail sem a sua foto. Porém assim que a tiver colocarei no blog.



Escrito por Gilvan Gomes, dirigente da Escola Dominical em Pereira Carneiro 1 


É com muito prazer e alegria que me coloco na dependência do Espírito Santo de Deus, pois é ele que penetra todas as coisas e quem tudo revela.

Conforme pedido do nosso nobre jovem irmão Ezequiel Carvalho venho trazer um breve resumo deste I trimestre de dois mil e dez que teve como tema a II carta do apóstolo Paulo aos coríntios,lição esta que teve como comentarista o renomado pastor Elionai Cabral que tem contribuído muito para que a igreja cresça não só na graça, mas também no conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo (II Pedro 3.18).

Ao observamos num olhar mais apurado as trezes lições deste abençoado trimestre chegamos à seguinte conclusão: embora não tivesse que provar nada - pra ninguém em relação à sua chamada ministerial (Atos 9,15-16), devido à presença de alguns falsos cristãos, Paulo se viu forçado a apresentar sua autobiografia, não para exaltar-se, mas para que todos vissem que Deus era com ele, assim, encontramos Paulo apresentando a defesa do seu apostolado para aqueles que o acusaram de abandonar ou de negligenciar o cuidado da igreja, a acusação está infundada (II Coríntios 12.15).

Enfim, embora não sendo necessário recapitulamos todas as lições estudadas neste trimestre, queremos destacar o seguinte: o apóstolo Paulo era um homem de vasta comunhão de Deus e de elevada maturidade, que, aliás, por mais maduros que sejamos, as operações que sofremos na obra de Deus, ainda que vindas de alguns falsos irmãos , de eternos insatisfeitos, de murmuradores, sempre promovem um certo desconforto, podendo inclusive nos deixar contristados tocando em nossas emoções e sentimentos, não foi diferente com Paulo(II Coríntios 1.1-7), ele investiu tempo, dedicação, amor, energia e cuidados em uma igreja por ele fundada, para depois ser acusado injustamente de um falso obreiro e de não ter boas intenções nas ações (II Coríntios 10.2-3) muito pelo contrário, ele era bastante zeloso (II Coríntios 11.2,3). Em algumas ocasiões encontramos diversas vezes as seguintes palavras:

TRIBULAÇÃO: ( II Coríntios 1. 4,6) do grego thilioris, que segundo Vine quer dizer primariamente, aperto, pressão qualquer coisa que sobrecarrega o espírito. (II Coríntios 8.13)

AFLIÇÃO; ( II Coríntios 1.5-7) Gr. Pothema derivado de Pathos, sofrimento, significa aflição, a palavra é freqüente nas epístolas de Paulo e é encontrada três vezes em Hebreus, quatro em I Pedro. É usada para descrever:

A) AFLIÇÃO ( Rm 8.18)

B) SOFRIMENTOS DE CRISTO (I Pe. 1.11,5.1)

C) OS QUE SÃO COMPARTILHADO COM OS CRENTES (II Cor. 1.5, Fl. 3-10, I Pe 4.13)

CONSOLAÇÃO: (II Coríntios 1.3-7) do Gr. Paraklesis que significa encorajamento, conforto denota ficar ao lado de uma pessoa para encorajá-la enquanto estiver suportando pesados testes (At. 8:31,27:22-23)

Conforme Taylor: exortação, consolação, discurso persuasivo e animado, instrutivo, admoestador, consolador, poderosamente exortativo.

Mas o consolo de Deus também é:

Ativo – Que nos conforta;

Extensivo – Em toda a nossa tribulação;

Objetivo – Para podermos consolar;

Específico – Em qualquer angustia;

Reflexivo – Com a consolação com que somos contemplados.

Paulo demonstra na epístola, atitudes de um verdadeiro líder e pai quando fala em diversos assuntos; objetivando ver uma igreja forte e sólida (II Coríntios 13.9), e finalmente ele conclui sua carta, utiliza uma calorosa expressão que ficou como uma marca em todas as suas epistolas; A benção apostólica:

A graça do nosso Senhor Jesus Cristo e o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. (II Coríntios 13.13).

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