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LIÇÃO 3ª - A LONGA SECA SOBRE ISRAEL


ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO DIRIGENTE DA ESCOLA EM PEREIRA CARNEIRO 1 O IRMÃO GILVAN GOMES















A  LONGA  SECA SOBRE  ISRAEL




Nesta lição iremos comentar sobre mais um período  de longa estiagem sobre Israel, pois esta região já estava acostumada com este fenômeno natural, mas como resultado do castigo divino sobre uma nação escolhida que havia abandonado a aliança com o seu Senhor  e seguindo outros deuses.


I   O que é seca?


Segundo  define os dicionários da língua portuguesa. SECA- quer dizer não tem água ou umidade, que foi retirada a umidade  entre outros. Podemos afirmar que não é apenas ausência de chuva , orvalho ou água e sim, a extinção da vida, uma vez que não havendo água  não há vida. É assim que se dá  o primeiro encontro do profeta Elias com o rei Acabe, rei em Israel, (I Reis  17.1). Deus insta o profeta a promulgar um castigo sobre um povo que a exemplo do seu líder havia adotado Baal como deus (I Reis 16.31-33)

Segundo Matthew Henry um renomado escritor e comentarista: dois grandes acontecimentos resultou deste primeiro encontro de Elias e Acabe;  Vejamos:


I- Como ele  previu uma fome , uma longa e dolorosa fome , com a qual Israel seria punido por seus pecados. Por falta de chuva, aquela terra frutífera se tornaria estéril por causa da iniquidade daqueles que ali habitavam. Ele  foi e disse a Acabe; ele não sussurrou ao povo para torna-lo descontente com o governo, mas proclamou ao rei, que podia reformar a terra, e assim evitar o julgamento. É provável que ele tenha reprovado Acabe por sua idolatria e por outra iniquidades, e lhe dito que , a menos que se arrependesse e se retratasse, o julgamento viria sobre a sua terra. Não haveria nem orvalho e nem  chuva  por alguns anos, nada  senão segundo a minha palavra. “Não esperes nada até que ouças de mim novamente”.


O apóstolo nos ensina a entender isso, não apenas em relação à palavra da profecia, mas também à palavra de oração, a qual abre a porta das nuvens (Tg 5.17,18). Ele orou seriamente com uma santa indignação pela apostasia de Israel  e um zelo santo pela glória de Deus, cujos julgamentos eram desafiados para que não chovesse; e, de acordo com suas orações, o céu se tornou em metal , até que ele orou outra vez, e o céu  deu chuva. Fala-se das testemunhas de Deus em alusão a essa história: estas têm poder para fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia(Ap 11.6). Elias faz  Acabe saber:


1-Que o Senhor Jeová é o Deus de Israel, aquele a quem ele tinha abandonado.


2-Que ele é um Deus vivo, e não como os deuses que ele adorava, que  eram ídolos completamente  mudos.


3-Que ele mesmo era servo de Deus em serviço, um mensageiro que lhe foram enviado: “É 
Ele perante cuja face estou, a ministrar-lhe”, ou “a quem eu represento, em cujo lugar eu estou, e por cujo nome eu falo, em desafio aos profetas de Baal e de Aserá”.


4-Que,apesar da paz e da prosperidade atuais do reino de Israel, Deus estava descontente com ele por causa da idolatria e o castigaria por causa dela com a falta de chuva(a qual, quando ele a deteve, não estava no verá porventura, entre as vaidades dos gentios, algumas que faça chover? Jr 14.22, o que provaria eficazmente a importância deles e a tolice daqueles que deixaram o Deus vivo para prestar homenagens a tais que não podiam fazer nem bem nem mal; e ele confirma isso com um solene juramento, vive o Senhor Deus de Israel , para que Acabe pudesse temer mais a ameaça, sendo a vida divina associada, nesse juramento, com a sua realização da maldição.


5-Ele faz Acabe saber que influência ele tinha no céu: Isso ocorrerá segundo a minha palavra. Com  que dignidade ele fala quando o faz em nome de Deus, como alguém que entendia bem a incumbência de um profeta: ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos (Jr 1.10). Veja o poder da oração e a verdade da palavra de Deus; pois Ele realiza a deliberação dos seus mensageiros.


II-Como ele mesmo seria tratado durante o período de fome.



1-Como ele foi escondido. Deus ordenou-lhe: vai-te daqui e vira-te para o oriente, e esconde-te  junto ao ribeiro de Querite (v.3). isso foi planejando não tanto, não tanto para sua conservação, pois não parece que Acabe  buscasse imediatamente tirar a sua vida, mas como um julgamento  ao povo, para quem, se ele tivesse aparecido publicamente  poderia ter sido uma benção tanto pelas suas orientações tanto quanto sua intercessão, e assim ter abreviado os dias de calamidade dele; mas Deus tinha determinado  que isso duraria três anos e meio   e por essa razão, por tanto tempo, decidiu que Elias se escondesse para que não pudesse  solicitar que a sentença  fosse revogada. 


Quando Deus fala as nações, para  arrancar e destruir, ele acha um meio ou outro de remover aquele que permaneceriam na brecha para  desviar a sua ira. É para um povo quando ordena a bons homens e bons ministros que se escondam. Quando Deus planejou dar chuva sobre a terra, então Ele ordenou  a Elias; vai e mostra-te a Acabe (18.1). No momento, em obediência à ordem  divina, ele foi e habitou só em algum lugar obscuro e não frequentando, onde não foi descoberto, provavelmente entre os juncos do ribeiro. Se a providência nos chama a solidão e ao retiro, nos convém concordar;  quando não podemos ser úteis, devemos ser pacientes, e quando não podemos trabalhar para Deus, devemos nos assentar ficar à sua disposição.


2- Como foi alimentado.



Embora ele não pudesse trabalhar ali não tendo nada que fazer a não ser meditar e orar( o que  ajudaria a sua preparação  para a sua atuação posterior), mas ele deve comida  por que ele esta cumprindo seu dever, e verdadeiramente ele deve ser alimentado, e nos dias de fome se fartará. Quando a mulher ; a igreja, for levada para o deserto, haverá  o cuidado de que ela seja alimentada e sustentada ali, um tempo, dois tempos e metade de um tempo, isto é, três anos e meio, justamente o tempo da ocultação de Elias( ver Ap. 12. 6,14). Elias devia beber do ribeiro e os corvos foram designados para o sustentarem(v.4),e assim  fizeram (v.6). Aqui a provisão era farta, boa e constante , pão e carne duas vezes ao dia, o pão diário e comida conveniente.


3- Os  corvos se alimentam de insetos e carniça.


Mas eles traziam para o profeta alimento de gente e comida saudável. É uma pena que aqueles que trazem o pão da vida a outros aceitem eles mesmos aquilo que não é pão, (4).Os corvos podiam trazer apenas pouco alimento e ainda  quebrado, mas Elias estava contente com o que tinha, e agradecido por estar alimentado, embora  não tivesse um banquete. (5) Os corvos negligenciaram seus próprios filhotes e não os alimentaram; mas quando Deus quer, eles alimentam seu profeta. Os leõezinhos e os filhotes de corvos  podem ter necessidade e padecer fome, mas não aqueles que temem ao Senhor(Sl. 34.10).


Os próprios corvos são alimentados  por providência  especial(Jó 38.41; Sl  147.9), e agora alimentam ao profeta. Deus forma Elias , por bastante tempo, come apenas pedacinhos, e a sua provisão de água, que ele teria  de uma forma habitual  do riacho , acaba-se para ele antes  daquilo que lhe ocorre por milagre. Os poderes da natureza são limitados, mas não os poderes de Deus da natureza. O ribeiro de Elias secou-se(v.7) porque não tinha havido chuva na terra. Se o céu falhar, naturalmente a terra falhará; tais são todos os nossos auxílios enquanto criaturas. Nós os perdemos quando deles temos  necessidades, como os ribeiros no verão(Jó 6.15). Mas há um rio cujas correntes alegra a cidade de Deus, e que jamais se secará(SL 46.4), uma fonte de água a jorrar para a vida eterna. Senhor, dá-nos dessa água viva!


CONCLUSÃO


A  palavra de Deus nos assegura que ele nunca desampara os seus escolhidos em qualquer que seja  a circunstância. (Is. 43.1-2) com Elias aprendemos que, um com Deus  é maioria (Jo 15.7). Elias como representante de Deus usou desta autoridade para afrontar não apenas  à Acabe  e sim , Baal já que segundo a crença era ele deus da fertilidade, porém, não consegui-o revogar a palavra do homem de Deus (I Rs . 17.1) Usemos pois desta autoridade para dizer ao mundo que Jesus Cristo é o Senhor. (Mc. 16.16-18)

Amém!




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