Pesquisa

LIÇÃO 4ª- ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL



PESO DECUPAS AOS LEITORES DESTE BLOG PELO ATRASO DO COMENTÁRIO DESTA SEMANA QUE ERA PARA SER COMENTADO PELA NOSSA PROFESSORA SARA CARVALHO A MESMA NÃO PODE ESCREVELO POR CONTA DE TAREFAS DA FACULDADE.  FOI ESCRITO PELO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES  O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ.





INTRODUÇÃO

Na nossa careira cristã temos nos deparado com estes profetas de deuses estranhos como, por exemplo, o mormo, espiritas, testemunha de Jeová e etc... São profetas que pregam mentiras falsas ideias de salvação. Devemos agir como o profeta em desafiar os falsos com a ousadia do Espirito Santo de Deus, e desmascarar as falsas profecias modernas, com fogo do céu. É possível que mesmo nos dias de hoje Deus mande fogo do céu. Como nos dias de hoje nos podemos ser levados a serio, porque estamos profetizando nada de novo, na Bíblia esta escrito, estamos apenas proclamando o que esta contido nela, acerca do fim e para a salvação da humanidade.


Quando a nação de Israel mergulhou em sua mais profunda degradação, Elias foi o instrumento de Deus para desafiar o povo inconstante a retornar. Elias tentou convencer Acabe e o resto do povo a se arrependerem, Deus parou as chuvas durante mais de três anos, mas eles continuaram a desafiar a vontade do Senhor. Finalmente, Elias saiu do esconderijo para falar com Acabe.


O rei foi ao profeta, não o profeta ao rei!


O rei sabia muito bem que Elias era leal e servia aquele que é maior que qualquer rei da terra. Acabe pode perceber que naquele seu encontro com profeta, ele jamais concordaria em entregar-se nas suas mãos. Podemos perceber que há um certo temor nas palavras do rei ao falar com Elias, mesmo estando acompanhado por uma poderosa guarda pessoal de soldados... enquanto o profeta só tinha a defesa de Deus!.

O rei e todos os dos seus reinos, precisavam saber que a desobediência dos mandamentos de Deus, estava trazendo terríveis castigos a todos eles. Procuravam a boa vida, agora encontrariam a morte; procuraram o gozo, iriam encontrar dores e desgraças; procuraram prosperidades e fama, iriam encontrar dificuldades e ruínas. Irmãos, ao longo da história, temos olhado para os 450 profetas de Baal apenas com ironia e desdém. Porém, se não quisermos acabar como eles, cansados, feridos, desamparados, envergonhados, desmoralizados e mortos, devemos olhar para a sua história com mais atenção, pois, assim como nós o somos, eles também eram homens religiosos, zelosos e devotados!.


Esse confronto revela na realidade qual era o verdadeiro conflito em Israel. Não se tratava de algo entre Elias e Acabe, mas sim de uma questão a ser acertada entre Elias e os profetas de Baal, entre o verdadeiro Deus, e os falsos deuses.  Então Elias desafia Acabe para convocar os profetas de Baal e Aserá para uma famosa competição no monte Carmelo. Os profetas seguidos por multidões de pessoas, vem de todo o país (vv.16-19). Lá Elias conclama o vacilante povo de Israel para seguir ao Deus verdadeiro. O povo deve ter se apresentado com estranhos pressentimentos. O Monte Carmelo, que antes oferecia um belo panorama, com seus templos de ídolos e bosques florescentes, agora estava desolado. Ali naquele monte consagrado aos santuários pagãos – uma vez tão belos e tão áridos – esse monte iria tremer diante do profeta Elias!


O profeta propõe ao povo demonstrando a necessidade deles de abandonar a duvidosa encruzilhada que se encontravam. Recusariam para sempre o Deus que os tinham estabelecido como um povo separado, ou aceitariam a Baal como seu amo e senhor!. Era muito justa a prova que Elias tinha proposto para decidirem, a quem deveriam obedecer: a Deus ou a Baal?. Os sacerdotes de Baal também pretendiam demonstrar o poder de seus deuses fazendo descer fogo do céu, e acreditavam que tinha poder sobre a chuva e a tormenta, que seus deuses podiam até enviar do céu seus raios flamejantes.
 Por que Elias molhou 3 vezes o altar? Talvez seja porque os profetas de Baal haviam clamando ao seu deus por horas; enquanto que a oração de Elias ao Deus de Israel não durou mais do que 20 segundos. Se, antes de orar, ele não tivesse molhado abundantemente o altar, talvez o povo de Israel ficasse em dúvida quanto à origem do fogo que desceu do céu. Por isso, creio eu, simbolicamente, que Elias estava jogando BALDES DE ÁGUA FRIA na idolatria.



O PRIMEIRO BALDE DE ÁGUA FRIA: “Foi jogado para apagar a confiança do povo nos falsos deuses.”

Não é somente entre os idólatras que há falsos deuses; entre nós também há! Muitos, literalmente, adoram a placa da sua igreja, pregadores, escritores e cantores evangélicos famosos, "seu" ministério, prestígio pessoal, e são extremamente devotados aos seus "deuses". Mas, a exemplo do que aconteceu aos profetas de Baal, estes crentes também não terão um final feliz!


É verdade que atualmente não derretemos ouro para fazermos bezerros para serem adorados como antigamente, mas a idolatria não é menor. Os ídolos do mundo moderno são tantos e tão bem disfarçados que não é fácil percebê-los. Há ídolos aparentemente inocentes e pouco perceptível, como por exemplo, o excessivo apego à moda, a modismos, e ao que vê e se diz na televisão. Vira idolatria!

Quantas pessoas conhecemos que se tornam vítimas de dívidas impagáveis em cartões de crédito!. Quantos compram coisas que não necessitam, o seu desejo é somente para atender às expectativas de uma aprovação social, ou para ser considerado “pessoa interessante”. Passam a freqüentar lugares de gente “bonita”, de pessoas que são consideradas importantes, que de algum modo, acabam passando a ser centro de referencia de suas vidas.



SEGUNDO BALDE DE ÁGUA FRIA: “Foi jogado para apagar a confiança do povo nos rituais religiosos. “

Os rituais a Baal eram grandiosos, bem elaborados, impressionantes. E o povo de Israel ficava admirado com aquelas extraordinárias expressões de fé e acreditava que Deus estava se agradando. É incrível e até vergonhoso admitir, mas, de uns tempos para cá vem crescendo no meio evangélico uma inexplicável confiança em rituais. Parece que aquele culto simples, que funcionou por séculos, não mais satisfaz os crentes "modernos", que desejosos de "show" saem à caça de "Culto Disso", "Quebra Aquilo", "Cura Aquilo-Outro", "Corrente do Não-Sei-O-Quê", "Rede Sei-Lá-Das-Quantas", terapias, simpatias, e gritarias, e o povo de Deus continua fraco, doente e morrendo, por que não confia mais em Deus, e sim em rituais.


Afinal o que está matando as nossas igrejas? O maior erro começa por nós, que somos líderes levantados pelo Senhor, O nosso Deus foi transformando em servo do povo para cumprir os seus ideais e os seus “caprichos”. Falta temor e espanto para com Deus. Crianças estão aprendendo com a falta de reverência dos pais!. Hoje o que vemos na igreja é um verdadeiro negócio com Deus, onde quem leva vantagem é sempre o homem. A voz e o tom exigente que se fala com Deus, deixa dúvidas de quem é o verdadeiro Senhor. Pastores dizem ouvir a voz de Deus na operação de “seus” milagres. Manipulam a fé de nossos irmãos em quase todos os milagres. Não pregam a salvação, nem o arrebatamento que está batendo às nossas portas. Não se vive mais o primeiro amor, porque não ensinamos mais a eles!!.


Falta unção, e o contato com o divino!. Estamos vendo igrejas apresentando em seus cultos, uma teologia sem conteúdo, deixando os irmãos se sentindo vazio na alma e no espírito. Entram “vazios” e saem “ocos”.  Só tem prazer de estar ali porque veio para “negociar” na casa de Deus, nem passa pela cabeça querer adorá-lo e louvá-lo. Que futuro terá uma geração em que a relação com Deus não passa de frases ocas que só prometem prosperidade e vitórias sobre demônios e triunfo em todas as áreas das suas vidas?.


Não se sabe se a igreja existe para levantar as pessoas ou se estas existem para levantar a igreja. Só estamos indo para a igreja porque temos medo de irmos para o inferno. A falta de discernimento e a confusão de hoje é gerada por líderes que não procuram falar o que as pessoas precisam ouvir, mas o que elas querem ouvir!.


O TERCEIRO BALDE DE ÁGUA FRIA: “Foi jogado para apagar a confiança do povo nos esforços pessoais. “

Ao ver os profetas de Baal se auto flagelando, vertendo seu próprio sangue em prol daquilo que criam e defendiam, quem sabe o povo de Israel não ficasse tentado a proceder como aqueles pagãos que acreditavam poder arrancar os favores divinos por meio de esforço pessoal. É verdade, sim, que devemos nos esforçar para fazer o nosso melhor para Jesus, mas isso não significa, em hipótese alguma, que devemos tentar arrancar a benção à força.


Irmãos, essa experiência vivida por Elias, é semelhante à dos adoradores de demônios nos países atuais do Oriente, que se excitam até um alto grau de frenesi religioso, emitindo sons e rosnados incompreensíveis. Satanás e seus demônios estavam no Carmelo e teriam feito todo o possível para que descesse o almejado fogo, se Deus tivesse permitido!. Em tempos anteriores se tinha adorado Deus naquele altar que Elias construiu “em cima da hora”. Esse altar estava em desuso há muito tempo. Com reverência o profeta reuniu as pedras espalhadas. O Senhor estava me dizendo que há muitos lares hoje em dia onde o altar de Deus está derrubado, e muitos destruídos! Vidas que tem o seu altar completamente tomado por cinzas! Não há mais o fogo do avivamento!. Esse é o tempo que Deus quer, e nos pede para fazermos uma obra similar do monte Carmelo. Reconstruir nosso altar para Ele.


Ao anoitecer, os filhos de Deus deveriam reunir-se nos seus lares, e no altar da família, passar uns bons momentos de calma e devoção. O altar da oração e da devoção de todo o crente, deve estar permanentemente conservado, intacto para que Ele possa receber toda a nossa devoção.


CONCLUSÃO


Deus nos ouve porque nos ama, porque nos convida para um relacionamento pessoal e verdadeiro com Ele, e não porque merecemos coisa alguma. Quantos crentes estão seguindo o caminho dos profetas de Baal. Quantos pastores estão acreditando que sua igreja irá crescer se ele verter seu próprio sangue por ela. Ah, Senhor, estamos nos esquecendo da Sua graça, do Seu favor imerecido!




2 comentários

Sebastião Rodrigues em 26 de janeiro de 2013 às 09:17

Oi, paz do Senhor queridos irmãos; que bom encontrar o blog da igreja. Gostei do comentário da lição. Que bom poder seguir um blog que contem conteúdos saudáveis e edificante. Que Deus abençoei vocês grandemente.

Flávio. J em 28 de janeiro de 2013 às 09:43

Nos que estamos empenhados em edificar vidas ficamos contentes com o seu comentário!