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LIÇÃO 6ª - A PEREGRINAÇÃO DE ISRAEL ATÉ O SINAL

ESTE COMENTÁRIO  FOI ESCRITO POR LUCAS VIEIRA, PROFESSOR DA CLASSE DOS JOVENS


INTRODUÇÃO

Deus em sua infinita misericórdia escolheu o povo de Israel para que através deles os seus planos fossem estabelecidos e concluídos para o bem de toda a humanidade. São muitas as provas que nos mostram o infinito amor do Senhor para com os Israelitas em toda a história. Durante os 400 anos que permaneceram no Egito, os Israelitas tornaram-se escravos, e clamaram a Deus para que os libertasse da opressão. Após o nosso Senhor os libertar utilizando-se das pragas e permitir com sua mão forte a passagem pelo mar vermelho começa a jornada até o Sinai onde receberiam a lei do Senhor, este é o trecho da história que iremos abordar nesta Lição.

  Mesmo com todos os sinais e milagres que ocorreram durante o processo de libertação do povo Israelita da terra dos Egípcios, a murmuração ainda era algo constante (Ex 16.2). Eles não tinham plena confiança no Deus que os tinha libertado. Ao chegarem em Mara o povo murmurou pelo fato de que as águas dessa região eram impróprias para o consumo (Ex 15.23). O todo poderoso com sua infinita misericórdia realiza o impossível. Através de Moisés, utilizando-se de um lenho (tronco, madeira), curou as águas amargas que aviam ali. Na sua passagem pelo deserto de Sim falaram a Moisés; ‘Quem dera que nós morrêssemos por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar!’ (Ex 16.3). Essa atitude nos mostra a falta de fé que avia no coração do povo, pois mesmo livres comportavam-se como escravos. Novamente ocorre um milagre da parte do Todo Poderoso, chove carne e maná no arraial (Ex 16.13,14). Quando acamparam em Refidim novamente murmuraram e contenderam com Deus por falta de água (Ex 17.1,2). Moisés pela ordem do Senhor fere a rocha e dela sai água (Ex 17.6).

  Depois de Refidim o povo seguiu até o monte Sinai, onde Deus entregaria os seus mandamentos e as ordens para a construção do Tabernáculo. No capitulo 36 de Êxodo, nos revela que pelo motivo de Moisés tardar em descer do monte ocorre uma revolta do povo, que por sua vez exigem que Arão crie para si um deus (um bezerro de ouro), praticando a idolatria. (A palavra idolatria é formada por dois vocábulos gregos: eidolon, ídolo + latria, adoração) idolatria, portanto é adoração aos ídolos. Esse acontecimento pode estar relacionado ao fato de que havia no Egito dois deuses chamados Ápis e Hátor, eles eram representados por um touro e uma novilha que representavam a fertilidade. Vemos com esse fato o apego de Israel com o costume politeísta (admissão de múltiplos deuses) do Egito. Como não tinha um homem que os guiassem em direção ao Grande Eu Sou, procuraram substitui-lo, e apostataram da sua fé. ‘‘Estes são teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito’’ (Ex 32.4). A palavra do Senhor é muito clara em relação a prática da idolatria (Ex 20.3; Is 45.20). A primeira iniquidade a ser praticada foi a idolatria através de Satanás e de Adão e Eva (Ez 28 e Gn 3). Por não pensarem na consequência de seus atos exaltaram a si mesmos e praticaram a autolatria (autos, a si mesmo + latria, adoração. Adoração de si próprio). Ao conquistarmos posições consideradas altas na sociedade, pode proporcionar dentro de nós a soberba que consequentemente da origem a autolatria. Satanás em seu estado de querubim ungido (Ez 28.14), não se contentou com toda a sua força e beleza e rebelou-se contra o Senhor. No inicio da historia da humanidade não foi diferente. Nossos pais pecaram tentando atingir o mesmo poder do nosso Deus. Temos Cristo como um grande exemplo para evitarmos a autolatria (Fp 2.1-11). Jesus mesmo tendo todo o poder se fez servo: ‘’que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens’’.

Em Atos capitulo 17 a partir do versículo 15, fala sobre a passagem de Paulo por Atenas. O apóstolo se depara com a situação de grande idolatria que a cidade se deparava. Paulo usa como ponto de partida o fato de que os Atenienses tinham construído um altar para um DEUS DESCONHECIDO por terem medo de esquecerem algum ídolo e perder bênçãos. Ao perceber que os moradores de Atenas estavam dispostos a ouvir sua pregação, disse: O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. (At 17.24). Em (1Co 6.19) Paulo afirma que nós é que somos o templo do Senhor. Em (Is 44.9-20), Isaías fala sobre a construção das imagens de deuses. Como pessoas que creem e conhecem o verdadeiro Deus e experimentam da sua graça se contaminam com deuses que nada fazem? Quais são os benefícios que podemos receber de imagens criadas por nós mesmos? Muitas vezes quando fazemos essas perguntas nos esquecemos de que a prática da idolatria não é apenas direcionada a imagens, mas também a bens materiais, pessoas públicas etc.

CONCLUSÃO

  Infelizmente os pecados cometidos por Israel ainda permanecem vivos em nossos dias e de uma forma mais intensa. Em (1 Co 10.11) Paulo fala que devemos ver os pecados do povo Israelita como exemplo, para não cometermos o mesmo. Nós os gentios também somos povo de Deus por meio de Cristo e Ele exige que o adoremos em espirito e em verdade (Jo 4.24). Devemos estar vigilantes e nos abster das coisas que nos afastam de Deus tendo em mente que apenas Ele é o nosso único, supremo, suficiente e misericordioso Deus. 

‘‘Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu, SENHOR, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás. Então caio fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo caiu sobre seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus. (1Rs 18.37-39).  

2 comentários

Antonio maximino em 6 de fevereiro de 2014 às 15:03

muito bom seu artigo ir parabém

Smk9 em 7 de fevereiro de 2014 às 16:42

Obrigado, Agradecemos seu Comentário :)) , que Deus Abençoe.