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LIÇÃO 3ª- DONS DE REVELAÇÃO
sexta-feira, 18 de abril de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES O IRMÃO OTONIEL.
Introdução
Quando estudamos a respeito dos dons espirituais, podemos observar a
grande importância e representação no plano divino (I Co 12.1). Pois todos os
dons são para edificação da igreja. (I Co 14. 3-5, 12, 26). É para o
aperfeiçoamento dos crentes, por tanto à palavra “DOM” vem do grego Carisma, que significa “um dom pela
graça.” Como estudamos, é um presente de Deus para sua igreja, pois quando os
dons operam, manifestam-se para edificação, exortação e consolação (I Co 14. 3).
E
três desses dons revelam a sabedoria de Deus, proporcionando um saber
sobrenatural. São eles: O DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA, O DOM DA PALAVRA DE
CIÊNCIA E O DOM DE DISCERNIR OS ESPÍRITOS (I Co 12. 8 e 10) os quais o
teólogo pentecostal Stanley Horton, os classifica como dons de
revelação. (esses dons operam como os olhos espirituais da igreja).
1.
PALAVRA
DA SABEDORIA
1.1 Trata-se da capacidade que provem do
espirito santo para que pronunciemos uma palavra certa, na hora certa. A fim de
dissipar um grande mistério ou problema em circunstancias extremas e difíceis.
De acordo com Estevam Ângelo de Souza, “A palavra da sabedoria é a sabedoria de
Deus, ou mais especificamente um fragmento da sabedoria divina, que nos é dada
por meios sobrenaturais”
1.2 No antigo testamento temos um exemplo
desse dom (I Rs 3. 24-28) onde o Reis Salomão usou a palavra da sabedoria para
dissipar a contenda entre as duas mães que disputavam o mesmo filho, embora na
antiga aliança os dons espirituais não fosse plena e claramente evidenciados
como na nova aliança. Alguns episódios do antigo testamento como esse que
citei, vislumbra o quanto Deus confiaria aos homens a sabedoria do alto para
executar tarefas ou tomar decisões.
1.3 No novo testamento temos como exemplo
de palavras da sabedoria a exposição da escritura realizada pelo diácono
Estevão, onde os sábios da sinagoga, chamada dos libertos, “não podiam resistir
à sabedoria e ao espirito com que falava” (At 6. 9-10). Pois ele usava esse dom
na defesa do evangelho.
2.
PALAVRA
DA CIÊNCIA
2.1 Esse dom consiste em penetração nas profundezas
da ciência de Deus (Ef 3.3), pelo qual podemos saber (Ef 1.17-19) e, assim,
compreender e conhecer (Ef 3. 18-19) aquilo que, pelo entendimento humano,
jamais poderíamos alcançar (I Co 2. 9-10). Pois é a capacidade sobrenatural
concedida pelo Espirito Santo ao crente para este conhecer fatos e
circunstâncias ocultas, tendo assim a finalidade de preservar a vida da igreja,
livrando de qualquer engano ou artimanha do maligno.
2.2 No antigo testamento, Deus revelou a Eliseu os
planos de guerra do Rei da Síria. Quando o Rei Síria pensou em atacar o
exercito de Israel, surpreendendo- o em determinado lugar, o profeta alertou o
Rei de Israel sobre os planos do inimigo (II Reis 6.8-12). Que Deus maravilhoso
e fiel com seu povo.
2.3 Em o novo testamento Jesus disse a
Pedro que ele fosse ao mar e lançasse o anzol e o primeiro peixe que ele pegasse
com certeza teria uma moeda (Mt 17. 27)
3.
DISCERNIMENTO
DE ESPIRITO
Por
meio desse dom, o Espirito Santo revela que Jesus tem “olhos como chama de
fogo” (Ap 1. 14) o portador do dom recebe pelo Espirito Santo, como em um
laudo, de uma analise vinda do laboratório de Deus sobre a qualidade exata do
espirito que inspira, e opera em determinada pessoas. Esse dom revela a fonte
de onde vem à inspiração das profecias e revelação, pois elas podem vir de
inspiração divina (At 15. 32) podem representar o pensamento do coração daquele
que as apresenta (Jr 14.14) ou podem provir de fonte impura ou contaminada (Ap
2. 20-24). O Dom de Discernir os Espíritos é útil, pois constitui uma proteção
divina, pela qual a igreja fica guardada de más influências.
3.1 No antigo testamento quando Eliseu
perguntou a Geazi donde vens, e ele respondeu que não tinha ido à parte alguma,
Eliseu discerniu pelo o Espirito, que ele tinha pegado tudo aquilo que Eliseu
tinha rejeitado de Naamã (2 Rs 5. 25-27).
3.2 Em Novo testamento em (At 16. 16-18) podemos
observar que o aposto Paulo quando estava em Filipos. Por revelação divina pode
discernir que o espirito que falava pela boca daquela jovem era de origem satânica, e assim também foi
manifesto esse dom quando o apostolo Pedro desmascarou a mentira de Ananias e
Safira ( At 5. 1-11).
Conclusão
Meus amados, com tudo isso que estudamos a
respeito dos dons de revelação, podemos entender o quanto é importante pra
igreja esses dons pois a bíblia diz que nos últimos dias surgiriam falsos
profetas, e para não cairmos nas suas ciladas temos que pedir a Deus que ele
nos conceda os dons de revelação. E assim discernirmos entre o certo e o
errado, entre o legítimo e o falso.
Bibliografia
Bíblia de estudo palavra chave
Bíblia de estudo de Genebra
Teologia sistemática Eurico Bergstén
Lição do discipulado
LIÇÃO 2º - O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS
sábado, 12 de abril de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO POR NOSSO DIRIGENTE DA ESCOLA DOMINICAL, O IRMÃO GILVAN GOMES

INTRODUÇÃO:
Os dons espirituais formam a base do crescimento espiritual e capacita o crente para o serviço. Seu exercício é fundamental, tanto na adoração como na edificação da igreja. Eles podem ser classificados em três grupos: I- dons de revelação;(palavra da sabedoria, palavra da ciência e discernimento dos espíritos). II-dons de poder; (fé, dons de cura e operação de milagres). III-dons de inspiração; (profecia, variedades de línguas e interpretação de línguas). Rm.12 vrs8-10.
VAMOS RECAPITULAR:
Definição teológica: A palavra 'dom' vem do vocábulo grego Charisma e significa ''graça'', ''favor'', ''dom especial da graça divina '', ''donativo de caráter imaterial, dado de graça'' por meio do Espírito Santo. O plural do ''Charisma'' é ''Charismata'', vocábulo largamente empregado pelos cristãos pentecostais em todo o mundo. Por sua vez ''Charisma'' deriva de ''charis'' que quer dizer graça, encanto, beleza, favor, benevolência Os dons, portanto, são dotações ou concessões especiais e sobrenaturais concedidas pelo Espírito Santo com o propósito de edificar a Igreja, e de capacitá-la para a realização de obra de Deus.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES QUANTO AOS DONS ESPIRITUAIS
Não confundir os dons espirituais com naturais, estes são congênitos, surgem com a pessoa. Eles, devidamente canalizados para certos trabalhos na obra de Deus, tornam-se úteis. Mas não os confundamos com os "dons espirituais". A Bíblia destaca homens e mulheres que possuíam os "dons naturais", para cantarem, tocarem instrumentos musicais e outras atividades.
OS DONS NÃO SÃO ATESTADOS PESSOAIS DE SANTIDADE

“ Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória. II Corintios 3. 18
É uma falsa ideia imaginar que o possuidor do dom espiritual seja mais santo ou espiritual que os outros. A santidade ou espiritualidade de um cristão não se mede pela manifestação de um dom. O Espírito Santo não depende do mérito da santidade de ninguém. Quando Jesus, por intermédio de Pedro e João, libertou o coxo de nascença, na Porta Formosa, o povo se maravilhou e de certo modo, atribuiu o milagre aos dois apóstolos. Mas Pedro rejeitou esta glória, ao dizer: "Homens israelitas, por que maravilhais disto? Ou por que olhais tanto para nós, como se por nosso próprio poder ou santidade fizéssemos andar a esse homem." Eram pessoas problemáticas que, ao mesmo tempo, almejavam a vitória em Cristo. Os dons não são dados para a vaidade particular de ninguém.
FERVOR E ESPIRITUALIDADE

Os crentes de Corinto tinham dons espirituais (1.7), mas muitos eram imaturos, insubmissos, ignorantes da doutrina reveladora dos dons, além de carnais. Em uma igreja é possível haver crentes fervorosos, que gostam de movimento e agitação sem, contudo, haver espiritualidade real, advinda do Espírito Santo. Às vezes o que parece fervor espiritual é mais emociona lismo, resultante de motivações e mecanismos externos. Tal fervor é passageiro, ao passo que a verdadeira espiritualidade está intimamente relacionada ao exercício da piedade e da vida cristã consagrada (Ef 4.17-32).
O crente experiente na fé pode ser “fervoroso no espírito” (Rm 12.1,2,11). Todavia, é preciso compreender que essa maturidade cristã não vem primeiramente pelo exercício dos dons ou pelo tempo de conversão.
2. Dons espirituais sem o fruto do Espírito (Gl 5.22; Ef 5.9). Havia abundância de dons na igreja de Corinto (1 Co 1.7), todavia não eram utilizados de forma equilibrada, visando o progresso da obra do Senhor. Os crentes exerciam os dons para demonstrar níveis de maturidade e de santificação, tornando-se assim, carnais (1 Co 3.1), ignorantes (1 Co 12.1) e meninos (1 Co 14.20).
Não são os atos miraculosos realizados e os diversos dons espirituais (ver Mt 7.22) exercidos que identificam os autênticos servos de Deus, mas os seus frutos. É o fruto que revela a natureza da árvore. O que atesta a autenticidade de um cristão não é primeiramente o que ele faz, mas o que ele é ante a Palavra de Deus (Mt 5.13-16). Os dons têm a ver com o que fazemos para Deus. O caráter cristão com o que somos para Ele.
3. O culto e a utilização dos dons na igreja. Os dons não se destinam a realização individual ou manipulação seja do que for, mas servem para o desenvolvimento, crescimento, amadurecimento e edificação do corpo de Cristo (1 Co 14.3-5,12,26). Os principais elementos de um culto espiritual encontram-se em 1 Coríntios 14.26.
O fervor religioso e a espiritualidade cristã, resumem-se no equilíbrio entre os dons e o fruto do Espírito. É o fruto e não os dons, que autentica a verdadeira espiritualidade cristã.
OS DONS ESPIRITUAIS CAPACITAM O CRISTÃO A FAZER A OBRA DE DEUS COM GRAÇA E EFICIÊNCIA (I CORÍNTIOS 12. 4.7)
Os dons pertencem ao Espírito Santo. Eles não devem ser manipulados por ninguém, e não se pode atribuir a terceira pessoa da Trindade algo que ele não inspirou, e nem autorizou a dizer ou fazer. O Espírito Santo manifesta-se no coração humilde e respeitoso. Somos para ele apenas os instrumentos para a realização de sua obra.
O conjunto dos dons Espirituais.
Há dois catálogos de dons espirituais: o de I Coríntios 12.8, e o de I Coríntios 12.28. O primeiro são os dons espirituais propriamente ditos, concedidos à igreja de forma geral. O segundo são os dons de ministério, concedidos apenas aos ministros (comparar com Efésios 4.11). Além desses dons há também os dons de serviço (Romanos 12.6-8).
CONCLUSÃO:
Queridos: Sem dúvida alguma, concordamos que o batismo com Espírito Santo é a porta de entrada para os demais dons espirituais do qual usamos a expressão "viver na plenitude do Espírito". Porém é de fundamental importância atentarmos para o que está escrito no cap. 13 de I Coríntios. O amor que aparece neste texto citado como "caridade", que no seu sentido contextual aponta principalmente para Cristo, que provou não apenas com belos discursos, como faziam os fariseus e escribas, mas, principalmente com atitudes (Romanos 5.8), curando os enfermos, libertando os aprisionados pelo diabo, dando vista aos cegos e acima de tudo isso entregando sua própria vida para salvar a todos quanto a ele se chegam. Sem desprezar os demais dons, uma vez que todos provêm de uma única fonte o Espírito Santo, do qual já aprendemos em lições anteriores é a terceira pessoa da Trindade. Portanto, irmãos, busquemos essas dádivas por meio de oração, jejuns e súplicas, uma vez que não recebemos por méritos próprios e sim pela graça de Deus. Quanto à classificação dos dons e sua operação na igreja aprenderemos nas lições seguintes.
Que Deus continue nos abençoando.
LIÇÃO 1ª - E DEU DONS AOS HOMENS
sexta-feira, 4 de abril de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO VICE- DIRIGENTE DA NOSSA ESCOLA EM PEREIRA CARNEIRO O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ.

INTRODUÇÃO
A Igreja de hoje sente falta
dos dons? Como ela esta lidando com esta situação, a procura pelos dons, a o incentivo
da igreja. Bem temos que concordar que a diversidade de dons quais os que são incentivados
a busca, qual seria o mais necessário nos últimos dias?. Em apocalipse esta escrito. “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”.
Com esta afirmação que podemos pensar a respeito da busca pelos dons.
OS CINCO DONS MINISTERIAIS
Em (Ef 4.11-16) “E ele deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores”. Dai vemos que
estes dons estão sendo manifestos nos últimos dias com mais força, vemos que a
igreja esta investindo para que a manifestação destes dons seja eminente. Com esta
ação temos homens de Deus lutando contra as astutas ciladas do Diabo. Indicando que a ação foi aplicada no
passado, alcança o presente, e se estende até o futuro. Não vou me
alongar no assunto que será tratado durante todo o trimestre.
Não confundamos jamais Dons Ministeriais com DONS ESPIRITUAIS. Os Dons Ministeriais são
doações de Jesus Cristo, dádivas do Filho. Os Dons Espirituais são doações do
Espírito Santo, dádivas do Amigo do Filho [Gn.24]. Jesus libera o ministério
aos servos Seus; o Espírito Santo, em seguida, habilita-os com os Dons
Espirituais inerentes ao ministério recebido de Cristo. o Dom Ministerial de
Profeta não é a mesma coisa que Dom Espiritual de Profecia. O Dom Ministerial de Profeta é cabível unicamente a pregador
específico, especial nos domínios da
Palavra de Deus.
Vale
observar que em
(I Co 12.28), no capítulo que discorre sobre os “dons espirituais”
encontramos a menção dos Dons Ministeriais acima referidos, com exceção apenas
de EVANGELISTAS, mas, se destaque tais dons
não são sobrenaturais como os dons do Espírito Santo, são Dons Ministeriais,
que alcançam servos e servas do Senhor, verdadeiramente chamados para a Sua
obra e, para realizar as tarefas que o Senhor deseja que sejam realizadas.
Do Antigo
ao Novo testamento, o Senhor tem corroborado esta assertiva através das vidas
dos seus servos, como por exemplo, Abraão, Samuel, Isaias, Moisés, Arão, Pedro,
Paulo, etc. Se nota claramente que todos os servos e servas que são chamados
para a obra, o Senhor os chama direta e pessoalmente. O vocacionado para o
exercício do Dom Ministerial é respaldado por Deus e, isto se evidencia de
maneira inquestionável, pois, até no sustento, quem é chamado por Deus não pode
claudicar em nenhum momento, porque o Senhor quando chama, Ele provê.
CONCLUSÃO
Os mestres
são essenciais ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeita, ou se
descuida do ensino dos mestres e teólogos consagrados e fiéis à revelação
bíblica, não se preocupará pela autenticidade e qualidade da mensagem bíblica
nem pela interpretação correta dos ensinos bíblicos. A igreja onde mestra e
teólogos estão calados não terá firmeza na verdade. Tal igreja aceitará
inovações doutrinárias sem objeção; e nela, as práticas religiosas e ideias
humanas serão de fato o guia no que tange à doutrina, padrões e práticas dessa
igreja, quando deveria ser a verdade bíblica.
Por outro lado, a igreja que
acata os mestres e teólogos piedosos e aprovados terá seus ensinos, trabalhos e
práticas regidos pelos princípios originais e fundamentais do evangelho.
Princípios e práticas falsos serão desmascarados, e a pureza da mensagem
original de Cristo será conhecida de seus membros. A inspirada Palavra de Deus
deve ser o teste de todo ensino, ideia e prática da igreja. Assim sendo, a
igreja verá que a Palavra inspirada de Deus é a suprema autoridade, e, por isso,
está acima das igrejas e suas instituições. ACREDITE NOS DONS, E BUSQUE
ESTES COM FERVOR PARA GLORIA DE DEUS.
LIÇÃO 13ª - O LEGADO DE MOISÉS
sábado, 29 de março de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELA NOSSA PROFESSORA DA CLASSE DAS SENHORAS A IRMÃ JOSEFA
INTRODUÇÃO
Tanto no Judaísmo quanto no Cristianismo Moisés é uma figura central. É o homem do Velho Testamento mais mencionado no Novo Testamento, liderou os israelitas para saírem da escravidão no Egito, se comunicou com Deus e recebeu os Dez Mandamentos. Moisés é conhecido como líder religioso e legislador.
No Islã Moisés é amado e respeitado; é um profeta e um mensageiro. Deus o menciona mais de 120 vezes e sua história atravessa vários capítulos. É a história mais longa e detalhada de um profeta no Alcorão e é discutida em detalhes elaborados.
O nascimento de Moisés
E foi um homem da casa de Levi (Anrão) e casou com uma filha de Levi (Joquebede). E a mulher concebeu e deu à luz um filho (Moisés); e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses. Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio. E sua irmã (Miriã) postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer. E a filha de Faraó (Hatshepsut - mãe adotiva de Moisés) desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou. E abrindo-a, viu ao menino e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele, e disse: Dos meninos dos hebreus é este. Então disse sua irmã (Miriã) à filha de Faraó: Irei chamar uma ama das hebreias, que crie este menino para ti? E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. Foi, pois, a moça, e chamou a mãe (Joquebede) do menino. Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher (Joquebede) tomou o menino, e criou-o. E, quando o menino (Moisés) já era grande, ela (Joquebede) o trouxe à filha de Faraó (Hatshepsut), a qual o adotou; e chamou-lhe Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado.
Em uma das histórias dos sábios de Israel, o Rabino Tananhum fala sobre dois profetas que foram "os profetas"- Moisés e Elias. Ambos da tribo de Levi, ambos com o papel de redimir o povo de Israel, Moisés no passado e Elias no futuro.
O QUE É LEGADO
O Legado constitui-se de uma história de vida de uma pessoa que fala de Deus e vive o que ele ensina na vida pessoal, em casa, entre amigos, no mundo onde se vive e trabalha. O legado é uma herança. Claro que no contexto que estamos estudando não tem a ver com dinheiro ou posses que alguém deixa para os seus entequeridos. Estamos falando em modelo de vida, exemplos de valores morais e espirituais, deixados pelo líder para o bem do povo de Deus. Moisés serviu a Deus com integridade e deixou uma herança para as gerações posteriores, e seu legado foi visto na pessoa de Josué, em atitudes, milagres e santidade. O teólogo norte-americano A.W.Tozer disse certa vez que “nada morre de Deus quando um homem de Deus morre!”.
CONCLUSÃO
Que perspectivas nossos filhos e netos terão da fé ao olharem a nossa história? Eles nos verão como pessoas que sempre souberam confiar em Deus e viverem inteiramente para Ele? O maior legado que você pode deixar para seus filhos não vem de títulos ou funções que ocupou, mas da pessoa que você foi. Filhos e jovens anseiam por modelos, por pessoas que imitam Cristo em sua forma de viver. Imitar Cristo tem a ver com o caráter de Cristo, de ter atitudes, palavras, ações e compromisso que refletem a pessoa de Cristo.
LIÇÃO 12ª- A CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES
quarta-feira, 19 de março de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO PROFESSOR DA CLASSE DOS SENHORES O IRMÃO OTONIEL.
A Consagração dos Sacerdotes
Introdução
A consagração dos sacerdotes, (Êx 29. 1-35).
Eram rituais no qual nos mostra como um sacerdote deveria se santificar para
apresentar-se diante de Deus, para que assim pudesse oferecer sacrifícios por
ele e pelo o povo, pois a palavra consagração significa separação de uma
pessoa, lugar ou objeto para uso divino e especial, ou santificar inteiramente.
Vemos que Deus ordenou que Moisés separasse Arão e seus filhos para
O sacerdócio. O vestiário, bem como o
modo de proceder dos sacerdotes, foi dado por orientações do próprio Deus
O sacerdote é aquele
que realiza a função de mediador ente Deus e o homem, (Hb
5. 1), representando assim o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que é
o sumo sacerdote perpetuo conforme a ordem de Melquisedeque (Hb 7. 1-3).
1. Rituais de preparação para os sacerdotes se achegarem a Deus, e seus
significados.
1.1 Ao chegarem a porta da tenda da congregação os
sacerdotes tinham que se lavar com agua (Ê X 29. 4), pois
simbolizava a pureza e perfeição que deveria ser feito o sacrifício para que
fosse aceito e assim eles não morressem.
Meus amados
irmãos, Deus é santo e requer santidade do seu povo ele disse: “Santo serei,
porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo”. (Lv 19.2) Nós que somos filhos de Deus estamos
limpos pela sua palavra ( Jo 15.3) e pelo
precioso sangue de Cristo nosso Senhor e salvador (1 jo
1.7), por isso deveremos ter uma vida justa e santificada diante de Deus
porque sem pureza não chegaremos a Deus.
1.2 O azeite deveria ser derramado sobre
a cabeça dos sacerdotes, pois era dessa forma que ele recebia a unção, e essa
unção com azeite simboliza o Espirito Santo que viria habitar no crente pelo ministério
intercessor de Jesus ( Jo 14. 16,17, 26) que é o
nosso Penhor a nossa garantia de que somos filhos de Deus ( 1 CO 21-22).
1.3 Eram necessários que animais fossem
imolados como sacrifícios para que os sacerdotes pudessem ministrar em favor do
povo. O sacrifício tinha que ser primeiramente pela sua própria vida e depois
pelo o povo, e o animal imolado deveriam ser sem manchas ou defeitos diante do
altar, pois o cordeiro morto tipificava Cristo que “morreu por nossos pecados
segundo as escrituras” (1 CO 15. 3) e assim
trouxe a expansão pelos nossos pecados (1 PE 1. 18-19) nos
reconciliando com Deus.
2. OS SACRIFICIOS E SEUS SIGNIFICADOS
2.1 O sacrifício como oferta pelo pecado
do sacerdote era um ato onde os sacerdotes colocavam as mãos sobre a cabeça de
um novilho para significar sua identificação com ele, era através desta oferta
que eles recebiam o perdão do Senhor (LV 8. 14-15) e
esse novilho com o seu couro, a sua carne e o seu excremento era queimado fora
do arraial como o Senhor tinha ordenado a Moisés. Todos os que servem ao Senhor
precisam primeiro experimentar sua dadiva de perdão.
2.2 O sacrifício como oferta queimada, os
sacerdotes também colocavam as mãos sobre a cabeça sendo que agora de um
carneiro e Moisés o imolava e o seu sangue era aspergido sobre o altar, em redor,
ele era repartido em pedaços, e sua cabeça e a gordura Moisés queimava, porem
as entranhas e as pernas era lavado com agua e depois era queimado sobre o
altar, como holocausto de aroma agradável ao Senhor (LV
8. 18-21) significava a completa dedicação do sacerdote a Deus.
2.3 O sacrifício da oferta de consagração era um
ritual onde os sacerdotes também colocavam as mãos sobre a cabeça de um
carneiro e Moisés o imolava.
·
E
o sangue era posto sobre a ponta da orelha direita, mostrava que o sacerdote
deveria estra pronto para ouvir a palavra de Deus.
·
Depois
o sangue também era posto sobre o polegar da mão direita, mostrando que o
sacerdote deveria estar pronto para o serviço e as ordens de Deus.
·
E
depois o sangue era posto sobre o polegar do pé direito, mostrando que o
sacerdote deveria andar no caminho do Senhor de forma exemplar (LV 8. 22-24)
Conclusão
Meus
amados irmãos, olhamos para todos esses rituais de consagração que era feito
pelo os sacerdotes para poderem se chegara a Deus, e oferecer sacríficos por
eles mesmos e pelo o povo. Vemos que o sistema demostrou suas próprias
deficiências e resultou na necessidade de encontrar outro meio não só para
estabelecer uma relação mais profunda com Deus, como também, pra tratar com
todo o problema do pecado deliberado. Mas, glorias a Deus que esse outro meio
foi tornado possível mediante o nosso perpetuo sumo sacerdote segundo a ordem
de Melquisedeque que é um tipo de Cristo, pois sem pai, sem mãe, sem
genealogia, não tendo principio de dias nem fim de vida cf (Hb 7. 3) foi um tipo de Cristo, e Cristo com apenas um sacrifício
perfeito, perpetuo, superior e imutável nos trouxe o perdão de pecado e a
liberdade de nos chegarmos a Deus , pois a lei constitui sumos sacerdotes a
homens fracos, mas a palavra do juramento que veio depois da lei, constitui ao
filho, perfeito para sempre.cf (HB 7.28) Amém.
Bibliografia
A bíblia da Mulher: Almeida revista e
atualizada
Dicionário popular de teologia:
Millard J. Erickson
Bíblia de estudo de Genebra:
Sociedade bíblica do Brasil
A Bíblia Sagrada: Almeida edição
corrigida e revisada
LIÇÃO 11ª- DEUS ESCOLHE ARÃO E SEUS FILHOS PARA O SACERDÓCIO
quinta-feira, 13 de março de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO NOSSO VICE-DIRIGENTE O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ
NTRODUÇÃO
Quem
tem chamada nem sempre habita nos palácios, as vezes vai cuidar de ovelhas no
deserto... Quem tem chamada as vezes malha trigo no lagar procura amigos em não
tem ninguém por perto.... Quem tem chamada as vezes enfrenta gigantes, e não
adiante tomar as armas emprestadas... Muitas vezes o que resta e um funda e uma
pedra...e a confiança em um deus que nunca falha.... Quem tem chamada as vezes
enfrenta o Carmelo, promove desafios pra ver descer fogo do céu... Quem tem
chamada as vezes vai morar junto do ribeiro para sentir de perto o cuidado de
um deus fiel.... Quem tem chamada não recua mesmo quando os muros são altos....
Ele crê que com mais uma volta o muro cairá... Quanto mais florescer a vara de
Arão para mostrar que Deus seleciona um escolhido seu, Qual será a regra de
Deus para essa escolha? A rebelião, promovida por Coré, havia despertado grande
desconfiança entre o povo sobre a autenticidade e a exclusividade do sacerdócio
de Arão. Mesmo com a morte de Coré, dos principais envolvidos e outros
subversivos, somando ao todo cerca de quinze mil pessoas, havia ainda dúvidas.
O
SENHOR portanto determinou que a sua escolha de Arão fosse prova visível e
definitivamente, mediante um sinal sobrenatural. Deus escolheu a Arão de maneira que não trouce-se
duvidas ao povo, fazendo com que a vara dele floresce “E será que a vara do homem que eu tiver
escolhido florescerá; assim, farei cessar as murmurações dos filhos de Israel
contra mim, com que murmuram contra vós”. (Nm
17.5).
O
nome de Arão sobre a vara de Levi,
vindica a escolha, por Deus, da tribo de Levi para promover ministros, e de
Arão como sumo sacerdote. O Senhor operou um milagre para evidenciar a sua
escolha quanto à liderança. Sob o novo concerto, líderes colocados por Deus,
que proclamam fielmente a palavra de Deus devem ser reconhecidos e obedecidos.
Assim
como a prova de que Arão fora chamado estava na "ressurreição" da sua
vara, o Senhor Jesus ressurgiu da morte para se tornar nosso Sumo Sacerdote. O
Seu sacerdócio é muito superior (Hebreus 7), pois:
É
segundo a ordem de Melquisedeque (Salmo 110:4), portanto superior à ordem
levítica, pois Abraão, bisavô de Levi pagou dízimos a Melquisedeque e foi
abençoado por ele: o superior abençoa o inferior.
É
constituído, não segundo uma ordem carnal (a lei que foi dada através de
Moisés) revogada por causa da sua fraqueza e inutilidade, mas conforme a nova
aliança da regeneração eterna, pela qual nós chegamos a Deus.
É
fiador desta nova aliança, superior à anterior, podendo salvar totalmente os
que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
É
sacerdote perpétuo, imutável, já que vive para sempre, enquanto que Arão
morreu, passando o sacerdócio para seu sucessor, e assim sucessivamente.
É
santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores, e feito mais alto do que
os céus, não necessitando oferecer todos os dias sacrifícios por seus próprios
pecados.
Ofereceu-se
a si mesmo uma vez por todas, não precisando oferecer sacrifícios pelo povo
diariamente, como o anterior.
Constituído
por juramento pelo SENHOR (Sl 110.4) e não pela lei, que constitui sumos
sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza.
O
pouco tempo decorrido foi prova adicional da natureza milagrosa do
florescimento. Moisés trouxe as varas todas de dentro do tabernáculo para serem
vistas pelo povo, e eles viram e tomaram cada um a sua vara. O SENHOR ordenou
que a vara de Arão fosse colocada dentro da arca (com as tábuas da lei (Dt 10.5)
e o pote de maná (Êx 16.33), para sinal aos rebeldes. Quem voltasse a murmurar,
morreria. Contudo, o povo ainda estava se condoendo, temendo morrer se por
acaso se aproximassem do tabernáculo do SENHOR. E todos descendentes de Arão
seriam sacerdote por ordenança de Deus.
Antes de considerar os vários aspectos bíblicos do sacerdote, é
necessário mostrar quais são as características essenciais do sacerdócio. Que
devia o sacerdote fazer, na sua qualidade de sacerdote, que nenhum outro
pudesse realizar sob quaisquer circunstâncias? A mais exata definição de
sacerdote acha-se em Hb 5.1. O sacerdote era ”constituído nas coisas
concernentes a Deus a favor dos homens”. Quer isto dizer que ele apresentava ao
Senhor coisas, dons e sacrifícios, ofertas do homem a Deus; e o seu trabalho
era realmente oposto ao do profeta, que devia revelar Deus ao homem. Nesta
consideração, a idéia fundamental de sacerdote é a de um mediador entre o homem
e Deus. O sacerdote apresenta-se entre o homem e Deus, como na verdade aparece
o profeta entre Deus e o homem.
Quando o sacerdote efetuava qualquer outro trabalho, já não era como sacerdote que exercia essa missão, mas somente como executante das funções de outros homens. Este ato do sacerdote, na sua obra para Deus, é sempre acentuado nas Sagradas Escrituras (Ex 28.1; Ez 44.16; Hb 7.25). Nos tempos patriarcais, o chefe da família, ou da tribo, operava como sacerdote, representando a sua família diante de Deus. Foram assim considerados Noé, Abraão, Isaque e Jacó.
Na época do Êxodo havia israelitas que possuíam este direito de sacerdócio, e o exerciam; mas tornou-se necessário designar uma ordem especial para desempenhar os deveres sacerdotais, sendo a tribo de Levi a escolhida para esse fim. Desta tribo saíram os sacerdotes arônicos, que eram os mediadores entre o homem e Deus. Os filhos de Arão eram sacerdotes, a não ser que tivessem sido excluídos por qualquer incapacidade legal. Esta disposição continuou no reino do Sul por todas sua história. E o fato de ter Jeroboão instituído o seu próprio sacerdócio mostra a essencial necessidade de uma mediação. Desta maneira o sacerdócio atestava a vida pecadora do homem, a santidade de Deus, e por conseqüência a necessidade de certas condições, para que o pecador pudesse aproximar-se da Divindade.
O homem devia ir a Deus por meio de um sacrifício, e estar perto de Deus pela intercessão. Quando Esdras voltou do cativeiro, reconstituiu as determinações leviticas, assim continuando tudo na sua substância até à destruição de Jerusalém.
No Novo Testamento, as poucas passagens nos evangelhos em que ocorre a palavra sacerdote referem-se apenas ao sacerdócio judaico. Em relação com o Cristianismo, o termo “sacerdote” nunca é aplicado senão a Jesus Cristo. As funções sacerdotais, relacionadas com o sacrifício e a intercessão, acham-se, freqüentemente, no Novo Testamento em conexão com Jesus Cristo (Mt 20.28; Rm 8.34; Ap 1.5); mas somente na epístola aos Hebreus, é que estas funções lhe são atribuídas como sacerdote. O sacerdócio de Cristo é a nota tônica da epístola aos Hebreus, e emprega-se para mostrar a diferença entre a imaturidade e a maturidade espiritual.
Aqueles que conhecem Jesus Cristo como Salvador têm um conhecimento elementar do mesmo Jesus como Redentor; mas os que o conhecem como Sacerdote são considerados como possuidores de maior conhecimento e experiência. A redenção é, em grande parte, negativa, implicando livramento do pecado; mas o sacerdócio é inteiramente positivo, envolvendo o acesso a Deus.
Os cristãos hebreus conheciam Cristo como Redentor, mas deviam também conhecê-Lo como Sacerdote, oferecendo-se então a oportunidade de um livre e corajoso acesso a Deus em todos os tempos. Este sacerdócio de Cristo acha-se associado com o de Melquisedeque, um sacerdócio misterioso, que vem mencionado em Gn 14, e recordado em tempos posteriores no Salmo 110. O argumento da epistola aos Hebreus é que o fato de ter sido mencionado naquele Salmo um sacerdócio diferente do de Arão, era uma prova de que alguma coisa superior ao sacerdócio de Arão era necessária. O sacerdócio de Melquisedeque é referido para explicar a pessoa Divina do sacerdote, sendo a sua obra ilustrada com o sacerdócio arônico, visto como não havia uma obra sacerdotal em conexão com Melquisedeque.
O sacerdócio de Cristo é considerado como estável e eterno, não sendo jamais delegado a qualquer outra pessoa (Hb 7.24). E este caráter do sacerdócio é devido ao fato de que o sacrifício de Jesus Cristo é superior aos sacrifícios do Antigo Testamento, pois é completo, espiritual e eficaz para a redenção (Hb 9.12 a 14; 10.11 a 14). Deste modo o sacerdócio de Cristo nos ensina aquela grande verdade de que o Cristianismo é a “religião do acesso ; e revela-se isso na exortação “aproximai-vos”.
Quando o sacerdote efetuava qualquer outro trabalho, já não era como sacerdote que exercia essa missão, mas somente como executante das funções de outros homens. Este ato do sacerdote, na sua obra para Deus, é sempre acentuado nas Sagradas Escrituras (Ex 28.1; Ez 44.16; Hb 7.25). Nos tempos patriarcais, o chefe da família, ou da tribo, operava como sacerdote, representando a sua família diante de Deus. Foram assim considerados Noé, Abraão, Isaque e Jacó.
Na época do Êxodo havia israelitas que possuíam este direito de sacerdócio, e o exerciam; mas tornou-se necessário designar uma ordem especial para desempenhar os deveres sacerdotais, sendo a tribo de Levi a escolhida para esse fim. Desta tribo saíram os sacerdotes arônicos, que eram os mediadores entre o homem e Deus. Os filhos de Arão eram sacerdotes, a não ser que tivessem sido excluídos por qualquer incapacidade legal. Esta disposição continuou no reino do Sul por todas sua história. E o fato de ter Jeroboão instituído o seu próprio sacerdócio mostra a essencial necessidade de uma mediação. Desta maneira o sacerdócio atestava a vida pecadora do homem, a santidade de Deus, e por conseqüência a necessidade de certas condições, para que o pecador pudesse aproximar-se da Divindade.
O homem devia ir a Deus por meio de um sacrifício, e estar perto de Deus pela intercessão. Quando Esdras voltou do cativeiro, reconstituiu as determinações leviticas, assim continuando tudo na sua substância até à destruição de Jerusalém.
No Novo Testamento, as poucas passagens nos evangelhos em que ocorre a palavra sacerdote referem-se apenas ao sacerdócio judaico. Em relação com o Cristianismo, o termo “sacerdote” nunca é aplicado senão a Jesus Cristo. As funções sacerdotais, relacionadas com o sacrifício e a intercessão, acham-se, freqüentemente, no Novo Testamento em conexão com Jesus Cristo (Mt 20.28; Rm 8.34; Ap 1.5); mas somente na epístola aos Hebreus, é que estas funções lhe são atribuídas como sacerdote. O sacerdócio de Cristo é a nota tônica da epístola aos Hebreus, e emprega-se para mostrar a diferença entre a imaturidade e a maturidade espiritual.
Aqueles que conhecem Jesus Cristo como Salvador têm um conhecimento elementar do mesmo Jesus como Redentor; mas os que o conhecem como Sacerdote são considerados como possuidores de maior conhecimento e experiência. A redenção é, em grande parte, negativa, implicando livramento do pecado; mas o sacerdócio é inteiramente positivo, envolvendo o acesso a Deus.
Os cristãos hebreus conheciam Cristo como Redentor, mas deviam também conhecê-Lo como Sacerdote, oferecendo-se então a oportunidade de um livre e corajoso acesso a Deus em todos os tempos. Este sacerdócio de Cristo acha-se associado com o de Melquisedeque, um sacerdócio misterioso, que vem mencionado em Gn 14, e recordado em tempos posteriores no Salmo 110. O argumento da epistola aos Hebreus é que o fato de ter sido mencionado naquele Salmo um sacerdócio diferente do de Arão, era uma prova de que alguma coisa superior ao sacerdócio de Arão era necessária. O sacerdócio de Melquisedeque é referido para explicar a pessoa Divina do sacerdote, sendo a sua obra ilustrada com o sacerdócio arônico, visto como não havia uma obra sacerdotal em conexão com Melquisedeque.
O sacerdócio de Cristo é considerado como estável e eterno, não sendo jamais delegado a qualquer outra pessoa (Hb 7.24). E este caráter do sacerdócio é devido ao fato de que o sacrifício de Jesus Cristo é superior aos sacrifícios do Antigo Testamento, pois é completo, espiritual e eficaz para a redenção (Hb 9.12 a 14; 10.11 a 14). Deste modo o sacerdócio de Cristo nos ensina aquela grande verdade de que o Cristianismo é a “religião do acesso ; e revela-se isso na exortação “aproximai-vos”.
CONCLUSÃO
Em Cristo todos os crentes são
considerados como sacerdotes; mas o ministro do Evangelho, distinto na verdade
do leigo, nunca no Novo Testamento é mencionado como sacerdote. Ele é o
presbítero ou o ancião, palavras que têm uma idéia inteiramente diferente.
Mesmo o sacerdócio, na referência aos crentes, nunca está associado com os
cristãos individuais, mas tem-se em vista a sua capacidade de corporação:
“sacerdócio santo” (1Pe 2.5). A verdade fundamental a respeito do sacerdócio no
Novo Testamento é esta: O Servo é um sacerdote!.
LIÇÃO 10ª- AS LEIS CIVIS ENTREGUES POR MOISÉS AOS ISRAELITAS
sábado, 8 de março de 2014 Seja o primeiro a comentar!
ESTE COMENTÁRIO FOI ESCRITO PELO VICE-DIRIGENTE DA ESCOLA DOMINICAL EM PEREIRA CARNEIRO 1 O IRMÃO FLÁVIO JOSÉ.
INTRODUÇÃO
Deus é justo e deseja que o seu povo aja justamente, assim
entregou a seu povo o Decálogo e algumas leis civis, com o objetivo de que
Israel se tornasse uma nação-modelo. Os Dez Mandamentos e as leis que os judeus
receberam têm como equivalentes no Brasil a legislação constitucional e o
código penal. A Lei de Moisés é um termo usado com freqüência na
Bíblia, em primeiro lugar por Josué (8:32).1 O termo Lei
mosaica é usado nos textos acadêmicos. A Lei mosaica é composta por um
código de leis formado por mandamentos, ordens e proibições. No N.T encontramos
o Cristo falando sobre a lei que foi entregue a Moises, refutando os fariseus e
escribas com a propria lei. Mas o fato marcante nessa história é o resumo feito
pelo Cristo Vivo é resumir toda a lei em apenas dois mandamentos. Depois o
apostolo Paulo tambem instrui o povo de Deus nas questoes da propria lei, avia
muitos atritos sobre este assunto. No livro de Atos em contramos no primeiro
concilio, as questoes impostas pelos irmãos foram sobre o comprimento da lei. Temos
muitas coisas para falar de lei mosaica. A lei é a vontade de Deus revelada.
INSTITUIÇÕES CERIMONIAS
INSTITUIÇÕES CERIMONIAS
As
instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às
necessidades, tanto espirituais como materiais, dum povo nas condições do
israelita. Porquanto:
1)
Eram, até certo ponto, regularmente sanitários. E era isto um dos fins daquelas
disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à
distinção de alimentos, etc.
2)
Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus,
para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimento
religiosos na vida, todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo
particular eram festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
3) Tinham, além isso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2.14,17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
4)
Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em
conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda
capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas
espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as ideias
de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas
repetidas abluções das pessoas e moradas; pela escolha de animais limpos para o
sacrifício; pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas;
e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram
especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas
purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o
pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a
cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida,
ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo,
que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E
desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os
piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria
culpa, e de quando necessitavam da misericórdia divina; e quando eram efetuados
estes serviços religiosos, na sinceridade dum espírito reto, a alma crente era
enriquecida com a humilde esperança da compaixão divina, e manifestava-se em
atos de gratidão, de obediência, e de amor.
5) Estas várias instituições prefiguravam também coisas futuras, melhores e
mais grandiosas (Gl 3.24). Pelo que se diz na epístola aos Hebreus,
sabemos que o sacerdócio, os sacrifícios, e todos o ritual judaico formavam uma
profecia típica da pessoa e obra do Grande Libertador, e daquela redenção
eterna que Ele devia executar quando chegasse a plenitude dos tempos.
A Lei não era destruída pelos Evangelho. Era isso evidente pelas próprias
declarações de Jesus Cristo. Ele não veio pra "revogar a lei" mas pra
cumpri-la (Mt 5.17,18). Quando a Lei era apenas típica, servindo para certo
fim, que a vinda de Cristo havia abolido, então era nisso ab-rogada. Tinha
realizado o seu propósito, e já não era necessária (Gl 3.24,25). A parte cerimonial
deixou de ter a sua verdadeira significação. Aquele para que a Lei apontava, já
tinha vindo. Restavam as permanentes obrigações da lei moral, cuja aplicação
foi alargada pelo Salvador (Mt 5.21-48). Todavia, em virtude da grande
influência da Lei na vida e pensamento do povo judeu, não é para admirar que
sob a nova aliança se tornassem as suas ordenações um assunto de alguma
perplexidade. Para compreensão deste ponto, veja-se o livro de At (10, 11, 15)
e ainda Romanos, Gálatas e Hebreus.
CONCLUSÃO
Como, porém, colocamos isso em prática? Simplesmente vivendo um
relacionamento íntimo e autêntico com Jesus Cristo. O que pensamos, o que
falamos, o que fazemos ou deixamos de fazer deve ser determinado somente por
Jesus: “E tudo o que
fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando
por ele graças a Deus” (Cl 3.17). Na prática, devemos nos comportar
como se tudo o que fizermos levasse a assinatura de Jesus. Somente quando nos
entregarmos completamente ao Senhor Jesus poderemos produzir fruto espiritual.
Quando submetermos nosso ser ao Senhor, o fruto do Espírito poderá crescer em
nós em todos os seus nove aspectos. Talvez nós mesmos nem o percebamos, mas
certamente as pessoas que nos cercam perceberão que o Espírito está frutificando
em nós. Que seja assim na vida de todos nos
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