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Lição 12 - O Tríplice Propósito da Profecia

Inferlizmente o comentarista dessa semana, o nosso irmão Manassés Almeida, não entregou o seu comentário, nem justificou porque não entregou. Dessa forma estou propondo agora um rápido comentário para passar em branco essa lição que considero valiosissima.




Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei (Isaías 55.11).


Costumo dizer que alguns dos capítulos mais desrespeitados da Bíblia pelos “pseudopetencostais” são os capítulos de 12-14 de I Coríntios. Esses capítulo são para aqueles que já chegaram a maturidade da fé, para aqueles que compreenderam a importância da casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade (I Timóteo 3.15). Podemos dizer sem medo de errar que muito dos erros que acontecem a respeito do uso dos dons espirituais se dá porque as pessoas não entenderam o não quiseram entender aquilo que Paulo fala no capítulo 12, versículo 7 de I Coríntios: A manifestação do Espírito é concedido cada um, visando um fim proveitoso.

Nesse sentido falar em propósito da profecia não é só muito acertado, como indispensável para o estudo da profecia, porque Deus não é de confusão, antes ele é luz e nela não há trevas nenhuma (I Coríntios 14.33; João 1.5). E como diz o salmista: Na verdade, não serão confundidos os que esperam em ti; confundidos serão os que transgridem sem causa (Salmos 25.3 ARC).

Tenho muitas e sérias ressalvas a Rick Warren, no entanto, devemos viver uma vida com propósitos assim como ele escreve no livro dele. Não posso entender cristãos que não se preocupam em prestar a Deus um culto racional. Paulo possuía a mesma preocupação com os cristãos coríntios.

No mundo grego as sacerdotisas de Apolo (as pitonisas) profetizavam em transe, elas possuíam papel de destaque na cultura helênica, lembremos que tanto Sócrates como o personagem mitológico Hércules consultaram tais profetisas. As sacerdotisas de Diana também possuíam alto grau de esoterismo e sua prática religiosa ainda é tida como uma prática não racional, onde elas praticavam um culto livre e que envolvia práticas sexuais.

Não é, portanto de se estranhar que Paulo esteja preocupado como a forma que o culto estava sendo realizado na igreja de Coríntio. Saber que nós somos o povo escolhido e a nação eleita não envolve apenas entender que devemos ter um comportamento diferente dos incrédulos fora da igreja, mas que também o nosso culto deve ser distinto, com ordem e decência.

Pelo que Paulo fala aos coríntios, havia uma desorganização total no culto e essa desorganização persiste. Veja o que Paulo fala e observe se sua igreja se comporta dessa forma:

1. Nas igrejas não podem falar [em auto som] mais do que três pessoas em línguas estranhas, nunca ao mesmo tempo e quando houver intérprete. (I Coríntios 14.27)

2. Não havendo intérprete deve as pessoas devem falar baixo línguas estranhas (I Coríntios 14.28)

3. Havendo profecia podem falar apenas dois ou três e a igreja deve julgar (I Coríntios 14.29).

Eu pelo menos já vi várias vezes essas regras sendo desrespeitadas. E porque muitas vezes a palavra de Deus é desprezada? Não é porque muitos pessoas ainda não amadureceram e vivem querendo usar os dons de Deus para sua própria glória?

O próprio Cristo disse: Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue (João 8.50). E em outra ocasião: Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça (João 7.18).

Os dons de Deus não podem ser para demonstração que uma pessoa é espiritual ou não, ou para medir fé uns com outros, mas a manifestações do Espírito é para o que for útil, proveitoso (I Coríntios 12.7), mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando (I Coríntios 14.3).


Todavia, há quem possua má fé nisso e procure conscientemente apenas a fútil glória do mundo. Pois o apóstolo diz: eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus e tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos (Filipenses 2.21; Romanos 16.18)

Mas para aquelas pessoas que não tem consciência de como a servir ao Deus santo, separando o santo do profano, se diz: Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos (I Coríntios 14.20)



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