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Lição 11ª - O Dom Ministerial e Dom de Profecia

O comentarista dessa décima primeira lição é o nosso irmão Carlos.




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http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/08/licao-7-os-falsos-profetas.html [Os Falsos Profetas]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/06/licao-12-opcao-pelo-povo-de-deus.html [A Opção pelo Povo de Deus]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/05/licao-5-o-poder-da-intercessao.html [O poder da Intercessão]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/02/6-licao-o-ministerio-da-reconciliacao.html [O Ministério da Reconciliação]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/03/licao-11-caracteristicas-de-um.html [Características de um Autêntico Líder]




Escrito por Carlos Antonio de Souza, professor da classe dos jovens



E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas (I Coríntios 12.28)




O Dom Ministerial de Profeta e o Dom de profecia


O conhecimento acerca dos dons espirituais é extremamente necessário para que possamos diligentemente usá-los na obra de Deus.

Dom (do lat. domum) significa dádiva, presente de Deus. O apóstolo Paulo fala dos dons “espirituais”, no original grego num aspecto tríplice. São eles: “charismata”, ou uma variedade de dons concedidos pelo mesmo Espírito (I Coríntios 12.4,7); “diakonai”, ou variedade de serviços prestados na causa do mesmo Senhor; e “energemata”, ou variedades de poder do mesmo Deus que opera tudo em todos.

Refere-se a todos esses aspectos como “a manifestação do Espírito”, que é dado aos homens para proveito de todos. Mas qual é o propósito principal dos dons do Espírito Santo?

Os dons são capacidades espirituais concedidas à igreja com o propósito de Edificar a igreja de Deus e para também alcançar as almas perdidas, como verificamos, por exemplo, no dom ministerial de “Evangelista”.

Mas a nossa lição fala sobre alguns aspectos e manifestações desses dons entre eles o dom de “profecia. Registram-se dois tipos de profetas no Novo Testamento: os que ocupam o cargo de profeta (Efésios 4.11) e os que possuem o dom da profecia. Os da primeira categoria estão entre os dons de ministério; os da segunda poderiam incluir qualquer crente cheio do Espírito Santo.


Nem todos poderiam ocupar o cargo de profeta (porque “estabeleceu Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas... (I Coríntios 12.28), mas segundo I Coríntios 14.31: “todos podereis profetizar, um após outro”. Assim sendo, o dom da profecia não torna a pessoa um “profeta” no sentido de (dom ministerial).


O apóstolo Paulo mostra que entre os dons espirituais, o de profecia deve ser um dos mais desejados (I Coríntios 14.1,5). Devemos salientar que no Antigo Testamento os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jeremias 27:4). No Novo Testamento o profeta falava baseado na revelação do Antigo e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (Atos 13:1; I Coríntios 12.28,29; 14:3; Efésios 4.11).


Apesar de vivermos tempos difíceis, dias trabalhosos em que a doutrina do Espírito Santo, e consequentemente a crença no uso dos dons está sendo desprezada por parte de alguns, não podemos nos desanimar como os irmãos de Tessalônica, que já não estavam mais querendo crer nas profecias; e diligentemente Paulo os exortou escrevendo: “Não extingais o Espírito; Não desprezeis as profecias, examinai tudo. Retende o bem”. (I Tessalonicenses 5.19-21).


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