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Lição 9ª - Jesus - O Cumprimento Profético do Antigo Pacto

Nessa nona lição estaremos contando com o comentário do nosso professor Flávio.



O irmão Flávio já comentou algumas vezes no nesse blog, veja:


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/07/licao-5-autenticidade-da-profecia.html ["A Autencidade da Profecia]

http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/06/licao-10-o-valor-da-temperanca.html ["O valor da Temperança"]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/03/licao-10-defesa-da-autoridade.html ["A Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo"]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/01/4-licao-gloria-das-duas-aliancas.html  [ A Glória da Duas Alianças"]


http://ebdpereira1.blogspot.com/2010/04/2-licao-os-perigos-do-desvio-espiritual.html ["Os perigos do desvio espiritual"]





Escrito por Flávio José Pereira, professor da classe dos senhores.




Introdução. Bem, nós sabemos que a Bíblia fala muitas coisas como para os judeus e povos de todos os lugares, ensinamentos acerca de Deus. Através dos profetas de Deus e Ele sempre fez questão de se revelar ao homem através do mesmo. Ele também mostrou ao homem os seus planos de resgate através de sua Palavra. Mostrando desde o começo que teria que realizar um sacrifício, através de figura de linguagem podemos ver estes prenúncios.

As prefigurações nos mostram estes acontecimentos, como está escrito no livro de Gênesis (3.21): “E fez o Senhor Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles e os vestiu”, este versículo mostra o primeiro sacrifício de um animal inocente, prefigura o sacrifício de animais para cobri o pecado do homem e depois vemos o sacrifício realizado no Egito por Moises que aponta para o calvário (Êxodo 12.3-13).

Havia uma harmonia entre os profetas que mesmo não se conhecendo e em épocas distintas falaram como se estivessem em uma reunião de negócios. Os profetas Isaias, Jeremias, Zacarias, nos Salmos, em todos encontramos palavra acerca do Sacrifício de Jesus. Vemos quando o profeta Oseias fala do da saída do povo do Egito (Oséias 11.1). Prefigura de uma profecia messiânica. Todas as profecias ditas pelos antigos profetas se concretizaram acerca de Cristo. Pois vemos constantemente citados pelos escritores dos quatro evangelhos, lemos a seguinte expressão: “para que se cumpra a escritura” (João 13.18).

Os sofrimentos de Davi, descritos no Salmo 22. Este salmo prefigura os vitupérios e flagelos de Jesus. Ele foi recitado pelo Senhor na cruz, como prova cabal de que ali se tinha o seu cumprimento. É o clamor de desamparo do servo de Deus; “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste? Por que Te alongas das palavras do Meu bramido e não Me auxilias?”. Foram estas as palavras que o Senhor recitava na cruz, em hebraico, quando o povo entendeu que estivesse a clamar por Elias, já que o povo falava o aramaico (Mateus 27.46,47; Marcos.15:34,35).

Neste salmo, há uma descrição nítida da crucifixão de Jesus; a descrição dos sofrimentos mostra-nos claramente a forma da morte, ou seja, a morte por crucifixão, pois é falado em desconjuntar de ossos (Salmos 22.14), ainda que nenhum deles tenha sido quebrado (Salmos 22.17); em secura da boca que fez com que a língua se prendesse ao paladar (Salmos 22.15), o traspassar dos pés e das mãos (Salmos 22.16).

O salmista, também, fala acerca da repartição dos vestidos entre os seus algozes e o lançamento de sortes sobre a sua túnica (Salmos 22.18). O salmista é bem claro ao afirmar que este sofredor é posto no pó da morte (Salmos 22.15).

O massacre das crianças de Belém. O profeta Jeremias profetizou o seguinte: “Assim diz o Senhor: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos, sem admitir consolação por eles, porque já não existem” (Jeremias 31:15).

Ramá era o local de concentração dos prisioneiros antes da deportação para Babilônia (cf. Jeremias 40.1-3). Raquel era uma das esposas de Jacó e mãe de José e Benjamim. Aqui, ela representa Israel chorando pelos deportados para o exílio. Deus declara que ela não precisa chorar mais, porque o povo voltará (Jeremias 31.16-20).

Mateus aplica esta passagem profeticamente à ocasião do brutal assassinato das crianças da região de Belém por ordem de Herodes, o Grande (Mateus 2.16-18).

Em Isaias: “portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal; eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Isaías 7.14)



CONCLUSÃO

Vimos, portanto, que Jesus é o começo e o fim do Antigo Testamento, cujos livros concentram-se no Messias. Ele é o centro das Escrituras Sagradas.

Sendo assim, os 66 livros da Bíblia podem ser resumidos da seguinte forma: Todo o Antigo Testamento trata da preparação do mundo para a vinda de Cristo: os Evangelhos tratam da manifestação de Cristo ao mundo, como o Rei e Redentor; Os Atos dos apóstolos tratam da propagação de Cristo por meio da Igreja. As Epístolas tratam da explanação de Cristo, dando os detalhes da doutrina; O Apocalipse trata do casamento de Cristo e a Igreja e a consumação de todas as coisas. Disse Jesus: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5.39).

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