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Lição 8ª - A Oração Sacerdotal de Jesus Cristo - PARTE 3

Atenção essa é a terceira parte do comentário da oitava lição. As duas primeiras partes estão em baixo.

III.                   Jesus ora por todos os crentes

Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.
Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo (João 17.20-24)

Talvez o mais tocante de toda essa oração é a preocupação que Cristo tem conosco aqui e agora. Que o próprio e o glorioso Deus, cuja majestade nem como expressar verbalmente de magnífica, sim esse mesmo Deus Todo Poderoso escuta a oração de um simples mortal e não somente faz isso, como intercede por nós e intercede por nós porque nos ama.

 
Como D.A. Carson [foto ao lado] (PIPER, Jonh e TAYLOR, Justin (orgs.). A Supremacia de Cristo em um Mundo Pós-moderno. RJ: CPAD, 2007)  diz, Deus amar Jesus e Jesus amar a Deus é perfeitamente concebível, visto que os dois são perfeitos, no entanto, João nos fala que Deus intercedeu por todos os quanto um dia estarão reunidos com Cristo, mesmo quanto ainda não éramos de Cristo.


O quanto é impactante aquilo que dizemos em nossas pregações sem mesmo entendermos o significado profundo das palavras:


Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Romanos 5.6-8)


Jesus ora pela unidade, contudo não a unidade organizacional de uma comunidade cristã em determinado local, é claro que isso bom e agradável, mas Jesus deseja nessa  oração a união espiritual dos cristãos com Deus.


Aí é retomado o Sermão da Ultima Ceia, devemos nos observar como um ramo e Deus a videira e essa união é fundamental, não adianta freqüentarmos a congregação todos os dias e sermos um manual teológico ambulante, se não tivermos uma união perfeita com Deus não estaremos a salvo, enganaríamos a nós mesmo.


Essa preocupação de Jesus deve ser a nossa também, sob o risco de se não estivermos nEle e Ele em nós acontecer aquilo que diz o Evangelho:


Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam (João 15.6).


Todavia,


Se permanecerdes em mim [disse Cristo], e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor (João 15.7-9).

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