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Lição 12ª - As Viagens Missionárias de Paulo

Mais uma vez estamos tendo a alegria de contar com o comentário do dirigente de nossa Escola Dominical em Pereira Carneiro 1, o nosso diácono Gilvan Gomes. Espero que leiam esse cometário aprendam e sejam impactados com a Palavra de Deus.





 Escrito por Gilvan Gomes, dirigente da Escola Dominical em Pereira Carneiro 1 

 


Amados, novamente voltamos a comentar mais uma abençoada lição, espero poder contribuir trazendo um pouco de subsídios para este assunto já comentado na nossa lição da EBD. 


INTRODUÇÃO:
  

Na presente lição observamos que não foi apenas um mero desejo que surgiu no coração do apóstolo Paulo no tocante à obra da evangelização; mas foi resultado de muita oração e jejum na igreja que estava na Antioquia (Atos 13.1-3); concretizava-se assim um anelo que ardia como uma floresta em chamas no coração de Paulo e Barnabé. 


É impressionante a rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos, mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado; ou seja, o de apóstolo entre os gentios.


Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Romanos 11.13; l2.8; I Timóteo 2.7). As viagens de Paulo são geralmente conhecidas como "viagens missionárias".


Sua primeira viagem missionária se deu provavelmente entre os anos 47 e 48 d.C. iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo.


“Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor" (Atos 13.12).


Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria os gentios influentes tornando-lhes cristãos por meio de seu ministério.


Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (Atos 13.9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia).


Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali eles viajaram para o norte e passaram por Antioquia da Pesídia e Icônio, a leste e Listra e Derbe, ao sul.


Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo da Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13 e 14.


Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os permanecer firmes na fé” (Atos 14.22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”.


Paulo e sues companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes e suficientes para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.


Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tradada: questão esta que foi discutida num concílio em Jerusalém, assunto este já comentado na lição anterior.



SEGUNDA E TERCEIRA VIAGEM DE PAULO


A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (Atos 15.36 a 18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou o Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa.


Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. o segundo queria levar João Marcos novamente com eles. talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido as suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios mais não podemos determinar com certeza.


Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos forma para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o norte na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.


Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos, Timóteo.


A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados "pelo Espírito de Jesus" para não trabalhar naquela região (Atos 16.7).


Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a palavra de Deus na Macedônia. Concluiu que era uma direção divina para próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega de Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia.


Dali eles navegaram para o sul e pregaram em Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.


Em relação à terceira viagem foi durante essa que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da Igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Romanos 15. 25-32).


Paulo navegou para a macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso ele retornou a pregar.


Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte, devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levado morto. Paulo o restaurou novamente á vida e continuou sua pregação (Atos 20.7-12).


Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições: mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia: Tíquico e Trófimo” (Atos 20.4).


Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.



CONCLUSÃO:


Não obstante as dificuldades de locomoção, financeira e comunicação da época, Paulo e seus companheiros de missões estavam determinados a cumprir o "ide" glorioso de Jesus a todas as classes sociais, pois sabia ele que o evangelho transcende cultura e fronteiras (Atos 16.9). Que ouçamos as vozes do que clamam “passa a Macedônia e ajuda-nos".

Amém!

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