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Lição 4ª - Espírito Santo – Agente Capacitador da Obra de Deus

Para essa quarta lição estamos felizes por contar mais uma vez com um comentário do nosso vice-dirigente de Escola Dominical em Pereira Carneiro 1, o nosso irmão Aguinaldo Barborsa. Espero que Deus possa abençoar maravilhosamente todos os que irão ler esse comentário e por ele possamos ser inspirados a trabalhar mais e mais na obra do Senhor




Escrito por Aguinaldo Barbosa, vice-dirigente da Escola Dominical em Pereira Carneiro 1



Paz do Senhor para todos. É com muita alegria e regozijo que venho mais uma vez expressar minha satisfação em descrever em simples palavras um pequeno comentário a respeito desta lição em síntese. Lição de número 4 com o título: “Espírito Santo – agente capacitador da obra de Deus”.


O Espírito Santo veio em primeiro lugar suprir o lugar de Jesus na vida de seus discípulos após a sua ascensão aos céus (João 14.16), pois havia concluído aqui na terra sua tarefa como homem (Lucas 24.44; Salmos 22).


A Ele cabe o poder de capacitar o homem para fazer a obra de Deus aqui na terra (Lucas 4.18-19). Quando Jesus lê esta frase no templo em Jerusalém no livro do profeta messiânico (cf. Isaías 61.1) estava afirmando que o Espírito Santo é quem capacita; pois o homem natural não pode compreender os mistérios espirituais (I Coríntios 2.14), [porquanto] quem está capacitado está pronto a ouvir e a obedecer (Atos 8.26-27).


O que vemos é Filipe vindo e obedecendo a voz de Deus. Todos esses privilégios [vieram] logo após o batismo com Espírito Santo que faz o crente salvo dia após dia aproximar-se de Deus. É através do Espírito Santo que o homem é convencido de seu estado pecaminoso (João 16.8-11; Lucas 19.8-9).


Pelo Espírito Santo é procuramos entender o amor de Deus, pois ele nos induz a entender e a perdoar. Na parábola do “filho pródigo” muitos pregadores falam com muita ênfase e veemência contra o filho mais velho. Ao apresentar aquele fato Jesus propositalmente estava indo ao encontro aos costumes dos judeus.


Primeiro porque a herança só se [re]parte após a morte dos pais. Naquele momento o filho mais moço não fazia conta de se pai, pois só queria usufruir de algo que ainda lhe pertencia. Segundo que o primogênito era as primícias do pai (Êxodo 13.1-2).


Pois quando no nosso cotidiano temos um irmão que está sempre ausente do nosso convívio e esquece-se de nossos pais e de repente surge para a partilha de bens. Quem é que se alegra pela sua presença? Sempre temos algo a nos queixar, [ora] o filho mais velho foi aquele que continuou a acordar cedo, a lidar mais, pois o mais moço foi embora.


Se durante aquele período seu pai [tivesse adoecido] o mais velho foi quem teria cuidado dele. Não teve tempo para banquetear, nem estava gozando a sua herança. Finalizando: o filho mais novo iria usufruir duas heranças e o mais velho apenas uma.



Só pelo Espírito Santo o homem compreende e aceita este fato, afinal foi o próprio Jesus que propôs esta parábola. Isso não [se constitui] uma crítica, mas um fato. [Porquanto] o apóstolo Pedro, um dos primeiros evangelistas da Igreja, mesmo tendo ouvido da boca de Jesus que deveria ir por todo o mundo levando o Seu evangelho a todo o homem, permaneceu com o coração duro para com os gentios (Atos 10.11-14).


Pedro foi intimado pelo Espírito Santo a ir ter com Cornélio (Atos 10.19-20) [e] foi feliz em obedecer à voz do Espírito (Mateus 9.13). Pois Deus nos induz a sermos misericordiosos e Pedro não omitiu a Cornélio seu pensamento a respeito dos gentios (Atos 10.27-28). [Por conseguinte] O Espírito Santo fez com Pedro aceitasse as diferenças e os costumes [diferentes do seu].


E até mesmo quando nos colocamos no lugar de servos para servir a Deus com humildade e singeleza de coração, sem nos sentir superiores aos outros sempre doutrinadores (Lucas 22.31) e quando julgamos àqueles que achamos que não são espirituais por não se portarem da forma que achamos ser a correta, somos surpreendidos por Deus agindo no nosso viver (Atos 10.30-31; 34-35) e quando julgamos que Deus só ouve a nós mesmos por causa da nossa soberba, Ele nos surpreende (Atos 10.44).


Quando a hipocrisia sair do nosso coração, e deixarmos de julgar a aparência, a cor, a formação cultural, e nos deixarmos sermos conduzidos pelo Espírito Santo, nós vamos ser verdadeiramente capacitados pelo Espírito Santo para levar o “Ide” glorioso de nosso Senhor Jesus Cristo e assim como o apóstolo Pedro podemos ser vasos de honra, conduzindo outros a experimentar a alegria de vivermos guiados pelo Espírito Santo (Atos 10.47-48).


É assim que Deus faz na vida daqueles que procuram agradar-lO. Encerro aqui meu pequeno comentário. Orem por mim.


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