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Lição 8ª - O Genuíno Culto Pentecostal - PARTE 1





ATENÇÃO:

Conforme havia anteriormente dito, essa oitava lição terá dois comentarista: o Irmão Flávio e a Irmã Josefa. Então teremos duas partes, na primeira, comentário de Flávio, na segunda, logo a seguir, da Irmã Josefa.




Escrito por Flávio José Pereira, professor da classe dos senhores



INTRODUÇÃO


Meus irmãos em Cristo, eu tenho o imenso prazer em escrever-lhes sobre assuntos que edificam a 
nossa vida espiritual. Pois bem, vamos tratar do verdadeiro culto pentecostal.




Se nós fôssemos ao culto com o coração voltado para adoração como se Ele [Cristo] fosse a cura para o mal que estava tirando [a nossa] vida aos poucos e no último momento da vida Ele fosse a única cura, como [nos  iríamos]  sentir na adoração a este Deus tremendo?


Só de escrever desta maneira os meus olhos se enchem de lágrimas, isto não é demagogia, escrevo com sinceridade, estou adorando este que é tremendo. Fica até difícil definir o que estou sentido neste momento para os irmãos.


Em Mateus 9.18-26, sobre a mulher que fez desta maneira, [a] do fluxo de sangue, e tirou de Jesus virtude, será que se nós fizéssemos desta forma arrancaríamos também virtude de Jesus?



ADORAÇÃO E CULTO PENTECOSTAL


Pentecostalismo é um movimento de renovação de dentro do cristianismo, que coloca ênfase especial em uma experiência direta e pessoal [com] Deus através do Batismo no Espírito Santo.


O termo pentecostal é derivado pentecostes, um termo grego que descreve a festa judaica das semanas. Para os cristãos, este evento comemora a decida do Espírito Santo sobre os seguidores de Jesus Cristo, conforme descrito em Atos.


Alguns líderes, infelizmente, não incentivam os crentes a freqüentar a Escola Dominical e a tomar parte nos cultos de ensino. Em decorrência disso, estão aparecendo expressões esquisitas em nosso meio como: “segura a bola de fogo que Jeová vai mandar”, “contempla o varão de branco com a espada na mão” e outras mais conhecidas: “queima ele”, “fica no mistério”, “tá amarrado” etc.


Em Romanos 12.1 [está escrito]: “ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”.


Paulo ensina que o culto agradável a Deus é racional. Isto significa que, apesar de haver liberdade para a multiforme operação do Espírito Santo na vida dos salvos (“E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para que for útil” (I Coríntios 12.6-7)), o culto pentecostal não deve ter exageros ou modismo.


Se deixarmos de fazer uso da razão, ignorando os princípios Bíblicos, poderemos cair no erro de inventar práticas e atribuí-las ao Espírito de Deus, mesmo que sejamos espirituais. Na verdade, o cristão deve evitar os dois extremos: O FANATISMO E O FORMALISMO.


O primeiro consiste na adoção de práticas exageradas e extrabíblicas, enquanto o segundo rejeita qualquer manifestação, sob o pretexto de não correr riscos. Como evitar estes extremos? Pedro responde: “Crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (II Pedro 3.18a)”.


Quem quiser crescer só na graça, fatalmente se tornará um fanático. E quem buscar só o conhecimento não terá como escapar da frieza espiritual. Para crescer na graça, o caminho é sempre o mesmo: consagração a Deus através de oração e jejum, bem como uma vida de piedade e santificação. Mas, para crescer em conhecimento é preciso estudar a palavra e, principalmente, obedecer aos seus ensinamentos.


Grandes movimentos pentecostais do inicio deste século se desviaram da vontade de Deus ou acabaram por faltar [na] observância [daquilo] que a Bíblia ensina sobre a autêntica operação do Espírito Santo.


Quando em uma igreja se dá pouca ou nenhuma ênfase à doutrina pentecostal, a possibilidade de surgirem expressões e manifestações estranhas é muito grande. Se nós fizéssemos o mesmo discurso de Pedro no dia de pentecostes, várias vezes ganharíamos as almas do mundo inteiro para Cristo, seria muito simples, mais não é assim, com certos modismos as pessoas acham que estão fazendo o certo e se enganam.



LITURGIA


A nossa lição esta colocando muito bem a questão da liturgia. De acordo com o grego, significa serviço público. A palavra liturgia significa, segundo [um] tradicional dicionário, o culto público e oficial instituído por uma igreja; um ritual ou cerimonial religioso.


A palavra liturgia tem sua origem primeira no grego (leitourgia), que significa serviço ritual ou de outra natureza; um serviço prestado a alguém em necessidade, executar um serviço (religioso). No uso grego-romano denota vários tipos de serviço público ou cívico, cúltico e secular.


Os escritores do N.T. adotaram a terminologia em relação à compreensão cristã da responsabilidade perante Deus e da solicitude generosa pelos seres humanos. A palavra substantiva e seus correlatos verbais e nominais aparecem no novo Testamento cerca de 15 vezes.


“LITURGIA” sempre que aparece no N.T. tem a conotação de serviço, ou de alguém engajado em um serviço de caráter sagrado; que pode ser traduzido por culto ou adoração. Não é exclusivo o uso da palavra liturgia para denotar serviço cúltico; entretanto, as palavras associadas ao sentido terão sempre conotação de serviço.



CONCLUSÃO


Se nós temos plena consciência das Escrituras, então não tem porque o culto se tornar uma confusão. Daí surge certas coisas que [provocam] até de risadas. Eu estava num determinado culto em minha igreja e o pregador estava se gabando de si mesmo, e chorava de mentira, e denomina-se um crente pentecostal legítimo. Sinto pena de tal atitude.


O apelo [que faço] é que nós busquemos os dons para serviço da igreja e a graça e conhecimento de Deus para que tenhamos o verdadeiro culto pentecostal. Que Deus derrame o seu Espírito Santo sobre sua igreja nos últimos dias.



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